Das Cinzas ao Altar: Sua Vingança
Vista d
cário da minha mãe, agora no pescoço de Anita, parecia uma marca em brasa na minha própria pele. Observei-a se exibir, seu sorriso presunçoso, e senti uma raiva silenciosa e fervente co
teu palmas, sua voz ecoando pelo salão de festas. "E agora", ela anunciou, "para uma aprese
nha. Uma premonição. Uma sensação de pavor, fria e aguda, perfurando a concha entorpecida
Anita, dos sócios de Heitor, todos desejando-lhe felicidades. Então, a
rosto. Meu corpo. Distorcido, photoshopado, grotesco. Minha respiração ficou presa na gar
o não é real. Isso é impossível.* Minha mente gritava, tentando rejeit
ua, quebrando o silêncio chocado no sal
Se expor assim!" Seus olhos, arregalados de falso choque, se voltaram para Heitor, depois de volt
aiva tão feroz que tinha gosto de ferro. "Você colocou e
usa! Eu? Eu nunca! Você está apenas tentando desviar a
lquer coisa para parar as imagens horríveis. Meus dedos arranharam a superfície em b
desprovida de qualquer calor. "Isso é verdade? São... suas?" Ele olhou para mim como se eu fosse uma estranha, um
ando de desespero. Meu coração estava se partindo, não apenas p
la era uma alpinista social." "Pobre Heitor, que vagabunda ele casou." Seus olhos julgadores eram lanças, me perfurando
eu gargalo, o vidro frio uma âncora súbita em meu mundo giratório. Com um grito primitivo, eu a balancei, não na tel
rrafa quebrada, suas bordas irregulares brilhando perigosamente, e cambaleei
a voz um grunhido gutural.
de vidro voaram, fazendo os convidados se espalharem, gritando. Anita gritou, um som agu
e matar!", ela lamentou, ent
os meus. "Saia, Helena! Saia agora!", ele rugiu, prote
nho provas! Provas de que ela te manipulou, provas de que ela orquestrou tudo isso! Vou expô-la!
." "E se for falso?" Mas antes que qualquer dúvida pudesse realmente se enraizar, um estrondo aterrorizante encheu o salão
ânico explodiu. Os convidados correram, grita
e longe dela, sua louca!", ele gritou, seus olhos apenas em Anita. Ele
ma de mim, o maior lustre, uma monstruosidade brilhante de vidro e . Minha visão nadou, salpicada de preto. Senti o gosto de sangue, metálico e quente. Tentei me mover, mas meu corpm dormentes, mas cada terminação nervosa gritava. Eu podia ouvir a voz de He
ão. Mas... a Helena..." A voz de An
ada pelas luzes de emergência. "Heitor", sussurrei, minha voz mal audível, "Me ajude. Por favor. E
por Anita. "Veja, Helena? É isso que acontece quando você me desafia. Quando você c
tá quebrada", gemi, uma nov
te se levantou, puxando uma Anita choramingando para frente. "Minha noiv
claramente a gravidade dos meus ferimentos. Um se ajoelhou ao meu lado, seu rosto so
á bem. Atendam minha noiva! A família dela é influente. H
tantemente ajudaram Anita a subir em uma maca. Enquanto a levavam para longe de mim, An
har frio e indiferente de Heitor, observando-os levar Anita embora, ignorando-me completamente, dei
. Desta vez, eu estava sozinha. Sem Heitor. Sem Anita. Apenas a dor surda em meu corpo e a do
eda enrolado em seu corpo. Seus olhos brilhavam com alegria maliciosa. "Ora, ora, ora", el
anco. Meu coração nem sequer acelerou. Nã
ade?" Ela riu, um som cruel e zombeteiro. "Ele nem te visitou. Nenhuma vez. Ele está muito ocupado m
uma substituta, Anita. Uma imitação barata. Ele não te ama.
a! Sua vagabunda imunda! Você não tem nada! Nenhuma família! Nenhuma carreira! Ninguém te ama! É por is
Este pedaço de lixo barato! Não vale nada! Assim como você!" Ela o arremessou contra a parede, a
a dor lancinante em minha perna, saindo da cama, minha cabeça enfaixada latejando. Caí de joelhos em meio aos cacos de vidro e fragm
Patética! Chorando por um pedaço de metal sem valor! Ass
r, o desespero. Endireitei-me, meus olhos ardendo, e sem pensar duas vezes, balan
m, depois se encheram de um ódio venenoso. "Sua vadia! Você me bateu! Vou c
baixa e perigosa. "Conte a ele. C
ita no chão, segurando sua bochecha avermelhada, eu de joelhos em meio aos restos estilhaçados do relicário