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A esposa que ele tentou apagar

A esposa que ele tentou apagar

Autor: Gavin
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Capítulo 1 

Palavras: 2085    |    Lançado em: 03/12/2025

ebral apagasse todas as minhas memórias. Liguei para meu marido, Arthur

a e colocada em um pedestal giratório como uma instalação de arte ao vivo para sua amante, Beatr

o "conceito de arte" de Beatriz, ele mandou seus homens me arrastarem para um hosp

o por minha vida enquanto eles me seguravam sobre um penhasco. Ele estava com ela. "Pare com essa pal

ia, com um novo nome e um homem gentil chamad

festa de noivado. E eu o vi na multidão, seus olhos arregalados de incredulidade. "H

ítu

Vista d

haves em lugar nenhum. Uma onda de frio me percorreu. Não apenas do inverno de São Paulo, mas do medo crescente que se tornara meu companheiro c

agens da ressonância magnética brilhavam na tela atrás dele, um mapa borrado do meu cérebro. Ele apontou para uma pequena

a um coágulo no meu cérebro. De uma queda, ele disse, quando e

ntei, minha voz mal um sussurr

ua taxa atual de expansão, você tem cerca de duas semanas antes de perder todas as sua

a girou. Senti um gosto frio e metálico na boca. O pânico arranhou minha garganta. M

a um peso de chumbo na minha mão. Eu precisava do Arthur. Precisava da voz dele, da sua calma. Ele era minha rocha

e. Dois

paciente. "Está tudo bem? Esto

já escorrendo pelo meu rosto. "

uma dor aguda e lancinante. Ele sempre fazia isso quando estava ocupado

ris. Agora. Não se atr

nsaria assim de outra forma. Ele me amava. Tinha que amar. Eu precisava acreditar nisso. Limpei o rosto com as costas da mão, tenta

que ele não podia dispensar um minuto? Ele estava com problemas? Meu coração batia com uma mistura de medo e uma necess

os dos Jardins. Corri para dentro, examinando a multidão agitada. Instalações de arte, algumas abstratas, o

fundos.

tina de veludo me chamava. Passei por trás dela, puxando-a para fechar. O ar estava parado. Parado demais. Um cheiro estranho e ad

uri

. Figuras borradas. Um murmúrio suave de vozes. Tentei me mover, mas meus membros pareciam pesados, desconectados. Minha mente est

ável se espalhou entre minhas pernas, um jorro horrível. Eu estava incontinente. Publicamente. Minhas bochechas q

a em um pedestal. Uma plataforma giratória. Um holofote me cegava. Rostos. Centenas deles. Eles olhavam, seus olhos percorrendo meu corpo e

uma mulher, cheia de florei

ilho malicioso nos olhos, estava ao lado do pedestal. Beatriz Aguirre. A infame artista p

a mão de unhas feitas. "Despida do artifício social. A vulnerabilidade completa. A instalação 'Realidade P

m com murmúrios impressionados. "Brilha

lar, dizer a eles, explicar. Mas minha língua parecia grossa, meus lábios dormentes. A d

e olhando com preocupação, mas com uma estranha aprovação, quase possessiva, em relaçã

colocando-a no braço dele. Ele se inclinou, sussurrando algo em seu ouvido que a fez rir, um som áspero e que

ca família desde que passei pelo sistema de lares adotivos. Ele me prometeu a eternida

te da plataforma, os olhares intermináveis. Cada músculo do meu corpo doía. A droga me mantinha em uma névoa,

o da droga lentamente diminuiu. Minha cabeça clareou, o suficiente para regi

idade Pós-Parto'. Seu histórico de órfã, seu desespero por aceitação. Isso simplesmente irradia aquela vulnerabilidad

. Ele. Ele disse

ende minha visão. Ela é tão completamente ralé. O sofrime

o. Ele tinha me drogado. Ele tinha me despido e

ra o início da minha carreira. Mas você... você é minha igual. Minha verdadeira parceira. A fa

ofegar. Ele me chamou de sem graça. De mente simples. Um degrau. Minh

tão?", perguntou Beatriz, com u

. Além disso, devo a ela algo por todos esses anos. Chame isso de... compensação. Mas saiba

amorosa, cada toque terno, cada sonho compartilhado - tudo era uma mentira. O amo

ainda estava lá, uma dor surda, mas não era mais consumidora. Era um catalisador

e São Paulo. Lisboa, Portugal. Um novo começo. Então, abri uma nota em branco. A

s semanas. Não mais uma tragédia. Uma bênção. Uma chance de apagá-lo da minha mente, assim como ele me apagou de seu

otalmente acordada. Seus olhos se estreitaram. "Helena? O que você está fazendo aqui?" Ele fez uma

riz, afiada e exigente, cortou o ar. "Arthur!

lta para Beatriz. Ele não hesitou. Ele se virou e foi embora, sem olhar para tr

de. Ele se foi. O homem que eu amava estava morto. Tudo o que restava era um estranho, um

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