A Vingança da Esposa Esquecida
tor, com sua voz monótona e sempre irritada, me informou que ela ficaria "por um tempo", precisando de um "lugar seguro" ap
reas comuns que eu raramente ocupava. Nossas conversas, já raras, tornaram-se impossíveis. Se eu tentasse falar c
petição do escritório, apenas mais íntima, mais descarada. Heitor e Regina, sentados próxim
se invocar. "Junte-se a nós! Estamos vendo fotos da nossa infância. Heitor
o ambiente. Eu senti um arrepio
. Cada dia que passava sob aquele teto, eu me sentia mais distante. Heitor podia estar al
nte, mais ácida. "Ah, sim, a c
. "Quando éramos crianças, Luna passava horas no jar
egundo. Um olhar rápido, quase um questionamento, como se estivesse testando minh
os dias. Faltavam
uto de cereja e do perfume de Regina impregnado em suas roupas. El
ele perguntou, sua voz
rijeceu. Uma onda de náusea subiu pela minha garganta, mas eu a contive. Eu nã
i uma pontada de autocompaixão. Que patética e
ele observou, seu tom
na Suíça está me consumindo.
de baixo. Heitor pulou da cama, sua expressão tensa. Era
, sua voz já distante enq
uveiro, lavando o cheiro dela, talvez, mas não a mancha. Eu fingi do
da em meu escritório, enquanto eu preenchia
zuis examinando o papel em minhas mãos. Sua voz,
eu coração acelerado. Eu não havia pensado que ele
conversa sobre a fazenda da família, que ele insistia que eu administrasse. Eu q
ma palavra. Minha expre
r. "Minha empresa tem um departamento de biotecnologia. Você teria recursos ilimitados, Luna. E não se
e atrelado ao dele, à sua sombra opressora. Minhas con
Regina apareceu no escritório,
disse, abraçando-o por trás, pousando a cabeça no ombro dele. "E se
planos e negócios, me deixando para trás, u
guei a caneta e risquei a palavra "Casada". Escrevi "Solteira" acima, com uma c