O Sorriso de Marina
ente linda e poderosa, dona de uma riqueza que é capaz de comprar o mundo, se assim desejasse. O meu pai, é o desembargador Duran Bellini. Um homem arrogante, frio e que só pensa em ganhar mais dinhe
A verdade, é que Frida odeia crianças e segundo ela, nasci por causa de um acidente de percurso,
m devia t
aquele lugar e nem àquela família. Provavelmente a cegonha errou de endereço e fodeu com a minha vida inteirinha, porque eu realmente tinha tudo que precisava ao meu alcance, até mesmo um carro do ano se eu quisesse, o teria. Mas eles simplesmente não me viam. Era como se eu não existisse ali e eu tive que arrumar uma maneira de atrair a atenção dos meus pais para mim e talvez assim ensiná-los a me amar. Tentei de tudo, juro; bebedeiras, sexo sem compromisso, drogas
ir uma nova vida do meu jeito, quem sabe não daria certo pra mim? E isso aconteceu na hora mais acertada da minha vida, quando eu conheci Afonso Casteline, meu professor de direito. Foi amor à primeira vista... Pelo menos eu achava que fosse. O homem me incendiava apenas com o olhar e aquela maldita boca costumava devorar o meu corpo de uma maneira quase sobrenatural. Fiquei totalmente viciada no homem na nossa primeira noite. Eu
noite eu simplesmente c
o o di
o? É claro que ele fez algo muito errado. Ele se apaixonou por mim, a única pessoa nesse mundo que não sabe o significado da palavra AMOR, e eu simplesmente descobri que tudo de
u incapaz de am
e totalmente desconhecido. Assim sem mais nem menos, e agora estou bem aqui em Lisboa, vivendo uma vida totalmente nada a ver comigo. Sério, joguei tudo para o alto e me alforriei. E quanto aos meus pais? Quero mais é que se danem! Eles não precisam saber onde eu estou exatamente. Meu curso de direto foi para o espaço e o dinheiro que eu tinha no banco, se transformou em uma linda e aconc
ade explorando o pênis de borracha de quase quarenta e cinco c
, digo isso por experiência própria ― digo com entusiasmo
usei um desses antes. Não seria
opinião, quanto mais pr
falando com a minha chefe sobre esse
essa capa peniana? Menina,
o fun
to uma rocha, você o reveste assim. ― Começo a mostrar-lhe, quando ela faz uma cara estupidamente vermelha de vergonha, mas não é para o que eu
alto, usando um belo par de óculos escuros, vestindo uma camisa azul claro de botões, que tem dois botões abertos na altura do peito, mostrando alguns pelos negros, lisinhos e prontos para serem acariciados. Uma delíc
ece desconcertá-lo. O moreno alto, bonito e sensual limpa a garga
lvi descartar o nome "Bellini" do meu sobrenome, porque não quero que olhem bem para a minha l
seja? ― pergu
o veterinário que veio para a entr
e, hein? É
s meus dez anos e já tem dois anos que estou morando aqui em Po
. Ergo o meu indicador me sentindo atrevida e o giro no ar, pedindo que ele faça o mesmo, e meio que sem jeito, Heitor começa a girar em seu próprio eixo.
você faz uma coi
a Lua atrás de mim e depois para mim de novo, e faz um sim, todo desajeitado, me dando as costas novamente e segui
― Ela ralha tentando se c
suporte na parede, o visto e vou para o meu escritório. Abro uma brecha de porta e observo o moreno alto andando pelo cômodo, admirando a decoração que tem como destaque os tons vermelho e branco. Amo o vermelho, é a cor da paixão, do tesão, do fogo, da ardência e o branco?
panhando os meus passos, até que eu chegue do outro lado da minha mesa, e me acomode em minha
omigo, não é? ― indaga
eu adoraria br
nhor Cavanage? ― inquiro fingindo inocência. Ele abre
ra a pouco ― diz sério demais. Arqueio as sobrancelhas para
Agora ele arqueia as sobrancelhas e olha para trás, na direção da porta p
acaso tem um
que interessa, senhor Cavanage? O senhor
s uma vez ele olha
pergunto, segurando u
Ah,
rouxe o seu
sim. ―
cê es
pasta de plástico um documento. Eu finjo ler as letras cheias e em negrito, mas confesso que a brincadeira está
anage, iss