De Esposa Submissa À Guerreira
la
estava ali, seus olhos dourados em chamas, seu rosto contor
ental ressoando em meu crânio. O que diabos você está faz
máscara de calma. Eu o ignorei. Aquela era a minha resposta. O silên
Eu estava cansada. Cansada de suas acusações, de
Eu quero uma explicação! Por que você tornou os rituais da aliança
ão. Eu era sempre tão prestativa, tão disposta a ceder. Ma
trais não são simples. Eu os simplifiquei o máximo que pude. Se ela não
ava um pedido de desculpas, uma justificativa. Em vez d
mulher mais incrível que já conheci! Ela faria qualquer coisa por mim!" Ele jogou as mãos
r a ele antes, sobre a complexidade dos rituais. Mas ele nunca me ouviu. Ele sem
fazendo isso de propósito, não está? Quer sabotar Eloá! Quer me hu
cruel? Ele, que me humilhou publicamente, que me substituiu sem um pingo
mas que eu conhecia bem. Uma marca de aliança. Uma marca recente. Eloá já havia selado sua ali
, seus olhos vermelhos e inchados, as mãos cobrindo o rosto. Ela irro
soluçava, sua voz fraca e melodramática. "Eu... eu sou tão i
seus braços a envolvendo. "Não, meu amor, não diga isso. Você não é inútil. Ela é a inútil aqu
endo. "Olha o que você fez, Karla! Você a deixou em
lho de triunfo, quase imperceptível, dançou em suas íris. Ela estava atuando.
par com Eloá. Agora. E você vai garantir que ela entenda cada passo do r
va a borbulhar em meu peito, mas eu a contive.
ras a ninguém em particular. Meus olhos estavam fixos em Vítor. "Sinto muito
, atônitos. Eles esperavam uma defesa, uma explosão de
tando decifrar a mulher à sua frente. Eu não era a Karla que ele conhecia. A Karla que
ê disse?" ele gague
umado com minha submissão. Com minha devoção cega. Ele esperava que eu
nadas, sugadas por três anos de desprezo e prom
, para sempre. E no início, sim, eu amei. Meu amor por ele foi um pr
focado pela arrogância dele, pela indiferença dele, pela crueldade dele. E o que
ção uma pedra. O contrato estava no fim. E a m