QUANDO HÁ AMOR
NOS DE
A L
as que, um dia já vivi na vida. É sexta-feira! E todas elas, são marcadas por uma diversão no píer. Ouvir o cantarolar dos pássaros e os barulhos das arvores me acalma. Deixe
ar que, por conta de tudo isso, fui abandonada por meu namorado, quando mais precisei dele. O amava tanto que, quando Eric me ligou, diz
Frio. Cruel. Ele olhava-me com pena, nojo, como
Eu deveria saber que isso estava prestes a acontecer. Desde que ele havia me ligado, mais cedo. Eu sabia! Algo estava errado. - Não acho que podemos ter u
rados nos seus, não perde
di. As lágrimas nos meus olhos, já com
nto da boca levantado,
m para tudo. - Suas palavras rasgam-me por dentro. - Não vamos nem poder fazer sexo, Anna. Se, já era banal estar com você quando andava,
na minha vida. Não sabendo, o ser humano nojento que você é. De forma alguma eu ousaria passar, o resto da minha vida, com alguém de sua índole. Estou presa numa cadeira de rodas, mas esto
o menos, a noção de que algo assim viria acontecer, vindo de um cara como Eric. Ele sempre estava com seus amiguinhos. Trocava-me sempre, pelos barzinhos, aos sábados, com seus colegas de trabalho. D
que mexi a perna. O súbito susto de uma barata. O inseto tão indefeso, mas que me causa pânico, foi o motivo de muita aleg
pai, em um bate papo animado, sorrindo um para o outro, enquanto eu e Kath,
ia, Kath. - Respondo sem
tivar em algo. A conheci na faculdade. E de todos os meus amigos, a Kath
us braços, super bem. Se eu fosse você, t
esmo, abrir minhas mãos direito. Sei lá, apenas não me acho mais capaz,
enorme s
iliza-me. Eu sorrio alegrement
a água para mim? - Faço meu melhor beicinho, o que a
- Gargalho, não conseguindo segurar,
acidente, me distanciei de muitas coisas. Podem me chamar de fraca o quanto quiserem, mas acontece que, não me sinto pronta o suficiente, para estar sob a mira de pessoas mal
quando meus olhos pousam em uma barata, próxima ao meu pé. O bicho nojento, tem suas antenas balançando de um lado para o outro e o súbito susto, faz com que eu solte um grito e tire meu pé do pedal da cadeira. Por um segundo, aquele bicho não importa mais, porque no minuto seguinte, lágrimas de alegria transbordam m
de concluir a frase, porque meu choro de
o a mim que sim, que eles prese
perna. - Grito, eufóric
rri gi
Responde sorrindo e c
mão, sendo derramado sobre minha cabeça, me dando um banho. Ela me aperta em seus bra
ê não sabe o quanto esse movimento me deixou feliz. Eu a
se um peso sobre a minha perna, me impossibilitando de
z tenha sido pelo su
tentando passar conforto. - A amo minha pedra preciosa, você sabe disso, não sabe
fala, se juntando a minha mãe e m
mo. Muito. - Por
izei aquele pequeno movimento, fez com que meu coração transbordasse do mais puro amor. Foi genuíno e verdadeiro.
equeno transe, com a vo
minha direção. Kath é uma mulher bonita. Seus cabelos estão arrumados, numa belíssima trança escama de peixe, de lado, o que é de se estranhar, porq
vira os olhos pela fo
me dá um beijo est
toda, credo! - Brinco, faze
. - Encolho os ombros, garg
o meu lado
tá tão linda hoje, e nem fui eu quem a arrumei. - P
o. Foi presente dela. - Dou a ela um sorriso largo,
não querendo que ela veja. – Anna, já conversamos sob
o a c
ath. - Um sorriso, brinca em sua boca. Sei que esse foi um dos dias mais
ei. -Lágrimas se formam em seus olhos. - Mas agora, chega de chorar. - Se lev
go
Kath, eu pos
upação marca sua feiç
ntes. Preciso comprar aquele biscoito que gosto, tenho certeza
a cabeça, sorrindo com seu jeitinho preocupado. - Qualqu
o revirando os olhos,
o então.
deira, começando a movê-la devagar, indo em direção a saída do parque. A cadeira de rodas é automática, faz alguns meses que, eu ganhei do meu pai. Confesso que, é bem melhor que a outra que eu usava, além de ser bastante confortável. Passo pelos enor
tada, a respiração falha. Os pulmões parecem não me o
o desespero. - Por favor, parem. - Lágrimas ardentes, toma
ntá-la, eu vou ao chão, caindo, encolhida. Chorando feito um bebê. Precisando de ajuda, mas sem ter alguém que faça algo por mim. Ouç
a que
-se daí
. Quebrada, assustada. De repente, todo flashback do acidente, aparece na minha mente, como um filme de terror, me atormentando ainda mais e levando-me ao
or. Apenas sinto, quando braços firmes me pegam e me
. - A voz é rouca, mas é suave igu