QUANDO HÁ AMOR
hington / Es
nos an
NA
anos. Os tão sonhados vinte, que vem acompanhado de muitas realizações na minha vida, entre elas, me formar em professora de Ballet. Tenho me esforçado tanto para que isso aconteça com esmero que, me si
ue aqui não tem presente algum. Reviro os olhos e sorrio. Meu velho! - Meu be
orriso largo, assim como minha mãe. Estão de mãos dadas e olham
nço me jogando no so
ar seus olhos, quando o chamo pelo seu nome. Gargalho. - Não tem prese
o. Ao seu lado minha mãe sorri. Quando ele abre, dentro está o mais lindo presente que já ganhei, em toda minha vida. Eu estava namorando essa joia desde que, eu a tinha visto em uma
gada, papai! - O agradeço c
de Ballet. - Dessa vez, os dois falam em uníssono, me deixando com os
sua voz. Ele é sempre assim. Feliz. Afoito. Deus! Eu o amo tanto. - O Eric não
- Reviro os olhos em descrença. Mais um dia que o Eric me tro
fante e orgulhoso da própria piada, mas se recompõe quando ganha da minha mãe, um ol
preende séria. - Vamos logo e
o sonhando se um dia, terei isso também, vindo do meu namorado. Am
vou negar que, também deixa muitas coisas a desejar. Não estou falando sobre o sexo, já que o fizemos, por ele me importunar tanto. Perdi minha virgi
l não está lotado. As pessoas bebericam suas bebidas e curtem a música suave que toca a
e então encaro papai quando ele leva seu e
aça, para que ele entenda sobre o que estou p
ncesas. Tudo é sobre você querida. -
or você. - Eu rio, erguendo a taça para
e seu sorriso se agigantar. Ela se coloca e
Antes mesmo de abraçá-los, já
da. - Abraço-os, beijando ambos e sorrindo abobalhada,
..
e cai lá fora, mal dando para ver a estrada. Assusto-me, interrompendo o refrão da música, assim que outro carro vem em nossa direção. Sinto quando o carro que estamos, tax
ndo alto, quando o maldito carro passa raspando o n
tudo bem, filha. - Minha mãe fala, ma
. Nós vamos morrer
s. Algo ruim gritando dentro de mim. Não gost
s, por
beça, seus olhos arregalados mostram seu desespero, quand
- Papai pergunta-me, nunca
ima para responder sua pergunta. - Oh, Deus, que m
tária. Eu grito que sim, sob minha respiração entrecortada. Como não have
carro taxia mais uma vez, levando-o a deslizar até que sai da pista e capota, uma e então duas, três vezes e eu não sou mais capaz de
ível. A respiração, sai rasgando o peito. O cheiro do sangue vivo, mais forte, dor rasga minhas costas. Meu choro baixo,
DEP
ja, causando em mim, uma dor descomunal e agonizante. For
im, mas não consigo dizer onde estou.
vida ecoa na minha mente, fazendo-me refém daquele momento horrível. O medo me toma, tento me levantar da cama em que estou, numa tentativa falha e sem sucesso. Minhas pernas não me obedecem. Apavoro-me. Tento mai
- É isso, vou apenas fazer alguns exames e tudo voltará ao normal.
epouso sobre minha mãe, ela te
Murmuro, apenas para ver seu choro antes pre
Deus, não seri
bada, me faz pensar que al
- Pergunto, desesperada. - Pai... -Chamo-o
inha princesa, é tudo culpa minha. - Suas palavras ma
e murmura, alisando seu rosto suavemente, olhando-o
to das pessoas que, mais amo neste mundo. Meu olhar é vago, cheio de lágrimas
sso? - Indago, a voz embargad
nclusões precipitadas. - Seus olhos desviam dos meus, mas
nválida, dependendo deles para tudo, e o Eric
pra mim que, tudo isso é mentira, que aquele acidente não aconteceu e que eu vou poder dançar novamente. Mamãe, Deus não seria tão injusto... - Implorei. Estendendo sua m
são, como uma facada em meu peito. Profunda e dolorosa. Minhas lágrimas descem em cascatas, molhando a face e dando-me seu gosto salgado. Não acredito no que acabei de ouvir. Isso não pode ser ver
ê está brincando. Eu sei que está. - Ela nega com um aceno de cabeça. - Para com isso, apenas par
oro copiosamente. As mãos tremendo sob meu colo e o coração agonizando, com
ue tudo vai ser como era antes. - Murmura,
Ajuda-me, mamãe. Papai? - Os soluços não p