O DONO DO MORRO E A IRMÃ DO SUB
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acabei de ouvir? Não é possível. É um pesadelo. Um b
e digito o número do meu pai. Sei que
Por favor. Não
a nada acontecer com minha família, eu sei que não. Eu confio
e assusto. Olho para trás e me levanto rá
.. - dig
, minha menina. Não se
o, sem saber se estou prepa
- Eles chegaram no hospital a pouco temp
- pergunto nervosa. - O acide
rro derrapou na pista suja de óleo e cap
estralo os dedos em nervosism
o nasalado. - A gente tá em um fi
aços. - É algo muito comum. Acontecem m
lto. - Não pode ser, Maria. Eles saí
jo seus olhos cheios de
ada. - Por que? Por que eu tive que fingir estar doente? - seguro meus c
so novamente, tá ouvindo? - segura meu rosto com as d
go acreditar. Você disse que o c
os paramédicos informaram, e o
, Maria. - concluo. - Eu não posso p
- me assegura. - Você vai ver
s minutos. Eu precisava pôr toda essa angús
pra lá. - me afast
de, não vão te deixar
is não tem mais ninguém a
o. - Já liguei para os seus padrinhos, eles tem mais influência que
respir
. - continua a falar. - Vou ficar aqui
unto negativa. - E se os médic
o controlar minha respiração, mas é em vão. O ar começa a faltar, e eu me desespero em bu
onsigo respira
aella. Respira comigo, vamos. Respira e
entando.
tanto, parece que está em chamas. Meu peito dói. É
aria fala. - Vai ficar tud
s maneiras possíveis. Mas eu sinto
para fora do quarto. - André
orpo. Meus braços desabam encima de minhas coxas, e tudo fica em câmera lenta
.
ura. Demoro uns segundos para abrir os olhos p
ergunto com a
ri para mim. - Boa t
mpurro minhas pernas para se
ha. - senta de frente pra m
sou por cima de mim, e minh
era um mi
, com um comprimido na mão e um copo de água na outra. Ele
ca? - pergunto confusa. - Não
sorri amarelo. - Não lembra o
nterrompo minha
utamente tudo vem à tona de repente. Encaro o rosto de Danie
o, né? - ele m
mo a
o. - Tive um pe
ais sofreram um acidente. Estão em cirurgia o
olhos ardem. De novo não.
clamo baixo. - Tudo isso é uma merda
- levanto a cabeça para o olhar. - Você precisa ser forte.
tô te
que eu conheço. - tenta me passar confiança. - Não
he para nós. Eu besliquei uma coisa aqui e outra acolá, tamb
trocarmos muitas palavras. Estava quase anoit
ideia. - fa
ergunto sem
la como se a ideia dele
a cabeça em negação. - Acha que tô com cabeça pra c
s em sinal de rendição.
eio idiota, né? P
a. - Eu tô aqui tentando te aj
niel. - tento a
cê saber, eu poderia estar fazendo vária
cê ficar aqui? - me exalto também
sso que eu ganho? Olha, garo
m não tá nem aí pra mim. Faz tempos que você me deix
erda você
escola. - cito. - Você ta sempre m
o é m
Mas eu nem me surpreendo mais com nada. - sorrio c
ta o dedo na minha cara. - Não vou p
medo de voc
sso que se t
irritada. - Olha aqui,
fuder voc
ar com tudo. E me sento na
dos os dentes se gritar mais u
ça com rapidez. Sigo a voz e vejo um rapaz na porta do me
cê? - Danie
ravo. - É melhor tu vazar daqui ago
e nem o motivo pra você ter entrado assim na casa dos outros.
se tu tem essa corag
pronuncio. - O que tá aco
queia a sobrancelha, a qual m
Você não me parece estranho
u pô, R
nar. Que porra tá acontecendo? Meus pais sofrem um aciden
? - Daniel pergunta
- meu irmão
m a cara de Daniel. Nem eu tô
u próprio corpo. - Por que apareceu depoi
- explica. - Achei que você estaria
alguém. - desabafo. - Eu
entir braços me serpenteando. Aperto meus braços ao
aixo e beija minha cabeça. - Prometo
voltar por mi
. Eu ia voltar por vo
.
aniel foi embora. Raffael disse que ia passar a noite aqu
quase adormecendo na sala quando o telefone da sala tocou. Ambos n
a não está no momento. Pode falar que eu dou o recado a ela. -
Observo ele passar as mãos no cabelo em um gesto
mantenho a voz fi
- Olha, você preci
de uma v
a sobreviveu a cirurgia, mas os médicos
pergunto com a
uito. - abai
ram que eles iam ficar bem! Todo mundo me deu esperança de que el
xima. - Maria me disse o que aconteceu
rto! - grito em meio ao choro. - O nosso pa
olhos dele brilhando e uma única lágrima
Sentia minha garganta seca e queimando como o inferno. Não du
emana
por completo. Raffael ta aqui comigo desde aquele dia, não sai do meu lado um segundo sequer. Ele não pôde ir visitar nossa mãe e nem ir ao velório de nosso pai, pois
.
o outro na cama e
dormir poxa! -
e encara esperando uma explic
ais? Me deixa em paz! - afu
, louca. -
. Novamente, Raffael aparece na
ê se não for, eu vou internar
into meu coração quebrar em caqui
pessoas loucas e psicopatas! - f
pra eles vir aqui te dar um sedativo. - pega o celu
o celular da mão dele. - Eu tô
le rir tanto que falta o ar. O q