Herança Sangrenta
até sentir o edredom cair. Estava em sua cama, em segurança. Olhou para a janela de onde a luz do sol
Anne pôde sentir as garras da criatura rasgando sua carne durante o sonho, e ainda presente depois de acordar. Olhou para o braço
rosto e a ferida sem saber o que pensar. O sangue escorrendo
o que o valha, mas não havia nada. Não conseguiu encontrar nenhuma explicação lógica para o que tinha acabado de acontecer. Des
primeira vez que seus pais a deixavam sozinha um final de semana inteiro. Tinha ficado tão content
lêncio da casa era angustiante demais, levando a mente dela de volta ao pesadelo. Qualquer ruído a assustava. Desejou acabar com aquele silêncio fúnebre, seguiu
embrando-se da noite anterior, satisfeita com o evento que promoveu. Seus melhores amigos pareceram ter gostado da noite, além de Amir ter vind
sua nuca s
ir
a. Esfregou suavemente os pulsos, imitando os movimentos feitos por Amir e quando se sentiu melhor, resolveu trocar de disco. Qu
urante a faxina. Não achou nada que a interessasse, então entrou no quarto dos pais para procurar entre os discos dele. Era uma suíte ampla, com uma enorme estan
o que precisava,
. Na ponta dos pés, Anne alcançou a caixa. Estava empoeirada, ela assoprou sua superfície para examiná-la melhor. A colocou cuidadosamente no chão, sobre o tapete do quarto, sentou cruzando as pernas, como se estivesse faz
nvelope ao ler
eito do envelope que estava bastante amarelado, mostrando o
ram como se fosse falar alguma coisa, mas não havia ninguém para escutá-la. Fechou a caixa e a jogou
sem saber o que fazer, e a cada cinco segundos, voltava seus olhos para o envelope. Olhou para o apa
ona Célia,
neta saiu com a mãe
ue desligar, tenha um bom dia! -Respond
com que uma lágrima rolasse pelo seu rosto. Angustiada, olhou mais uma vez para o telefone e notou o cartão que Amir lhe entregou na noite anterior
o esquerda e com a mão di
preso ao atender o cel
a voz de seu sonho. Respirou
Perguntou com a voz embargada,
tá tudo be
isa estranha está acontecendo. -Respond
nha uma reunião importante na mansão com Lorde Barrington, a qual não
vor...Não quero
o que lhe apontava o dedo,
iu-se aliviada com a rapidez com que Amir tinha vindo vê
dia,
cê está fa
refletia a surpresa que teve ao ver que era Ezequiel quem es
va outra
m, n
m ou
esse sentimento ela desconhecia. Olhou novamente para ele, suas bochechas se avermelharam com a lembrança do que tinham feito em seu sonho. Sem dúvidas,
rar ou vai ficar pa
e ele entrasse. Os dois pararam no meio do salão principal, um de frente para o outro em silêncio. Era um silêncio muito desconfortável para Anne, que permanecia confusa com a presença de Ez
em quebrou
le pegou a mão de Anne e beijou com um floreio. - Sou Lorde Ezequiel
im, irmão
em seu peito. - Você consegue sentir, não é? Você conseg
tmo das batidas do coração dele pareciam
Uma Vladmir, mas o sangue
mãe? Digo... Mi
to dela. - Você se parece muito com el
a o pescoço dela, descendo pelos ombro
epois do que houve na noite passada.
m sonho? Como... como v
e o corte voltou a sangrar. Ezequiel desviou o olhar, passou a língua pelos lábios, olhos vidrados no sangue que escorria vivo, de maneira não natural. As pupilas dele se dila
as com força, para aliviar o calor entre elas. Ezequiel inspirou profundamente, saboreando o ar
ia, o desejo dominando sua mente. As mãos dele alcançaram os seios dela, os mamilos emergindo com
quele instante, poss
sola devagar. - Eu posso te dar poderes com os quais você nunca sonhou, te ensinar o que você
stou de Ezequiel,os olhos dele voltaram ao normal e el
ou para
a Deus, ele h
eção de Ezequiel, mas
pôs-se a chorar. Ele a abraçou, consolador, e ficaram assim por alguns minutos em silên
tá bem? O
que estou louca, estou ve
á pálida, está tremendo. Não que
r onde começar. Só fique
e tempo para voltar a si. Ele sentiu o cheiro
ecisamos fazer um curativo. Se
rimento de Anne, porém, pôde sentir o cheiro e a presença de Ezequiel.
nne lhe revelariam a verdade sobre seu passado, mas porque não poderia
para consolá-la e ganhar sua confiança, no entanto, Amir não estava ali ao lado de Anne apenas cumprindo seu dever perante os Élderes, estava ali porque se preocupava, p
ir. O conhecia há pouco tempo, não tinham na verdade nenhuma intimidad
me achar pat
ão! - Respondeu Am
ocê vir até aqui desse jeito, você mal me c
uando seus olhos encontraram os dela
am minimamente para cima
ir. Quer me contar o que houve? Sou um
re Ezequiel.- Quer dizer, eu fui adotada quando era ainda um bebê,
is de receber. -Disse Amir compreensivo. - Seus
a tarde, me deixaram sozinha para que a
ua mão. O segurava com tamanho sentimento, que o amassou mesmo se
á l
nunca vi na vida, alguns papéis absurdos, tudo parece l
o de Anne, Amir a levava a sério e se
Bobagem, melhor esquecer, d
fere não contar nada agora,
e silêncio, Anne achou por b
isse Anne, abaixando a cabeça embaraçad
ir engolindo seco.
ito bem, na verdad
o então? - Perguntou Am
, acordei com es
o braço dela f
alguma coi
atacar e de ouvir sua vo
ir. Para ganhar tempo e pensar no que deveria fazer, perguntou Anne se poderiam ir até a cozinha. Am
lhor depois de beb
gole da bebida, achou-a
nstrangido, pois o silêncio de ambos se adequava
ado. Ele se aproximou dela e tocou seu rosto. O toque de Amir não era como o de Ezequiel e ela não pôde evitar a com
u de costas para ela, e passou as mãos
tá havend
e, porém Anne se levanto
guma coi
você não fez
le devagar. Pousou
er vindo. Como p
para mim a qualquer hora. Eu que
Tantas batalhas e guerras em que participou, conheceu muitas mulheres, mesmo não sendo o tipo de homem mulherengo. Muito pelo contrário, Amir sempre detes
s uma vez de Amir, pa
o especial, estava indo a algum lug
erfeitamente escanhoado, vestindo uma calça social
nada tão urgente qu
so que fez o coração de A
que, Amir fechou os olhos, sua respiração demonstrava sua ansiedade. Não deveria es
o devia, nós
r qu
be nada sobre