A Dama do Marajó
va estranho, não vimos aves na beira da estrada, nem búfalos, o tempo parecia parado, deixamos o carro no fim da es
do mangue prendia seus pés e eles não conseguiram sair da água, eles iam afundando lentamente até se afogarem, por vezes tentei pular
Elise, se pular irá morre
não tem sido fácil, eu sabia o que iria acontecer, eu vi em meu sonho, porque não impedi Pedro? Porque? Dividi toda minha angústia com Pedro. _ Não foi sua culpa Elise, você tentou ajudá-los, mas paralisou na hora, talvez se você tivesse pulado na água também se afogaria. Vai ficar tudo bem, você vai ver, tudo vai ficar bem, estarei aqu
ncha de baba no canto da boca, vai tomar um banho e trocar a roupa, não quero que meu
no espelho, percebi que o tempo tinha realmente passado desde a última vez que me olhei de verdade em um espelho, minha pele estava bronzeada do sol, minha altura parecia não ter mudado nada, talvez eu
r nos lábios com brilho rosado de morango, disfarcei as olheiras com corretivo. Então olhei novamen
foi então que ouvi uma voz vindo de trás de mim dizendo bom dia, me virei e olhei, um calafrio dominou meu corpo, minha visão começ
que tinha sido mais outro sonho, então sentei-me. _Elise finalmente você acordou, nos deixou muito preocupados, o Pedro foi chamar um
cobrindo a nuca com cachos acobreados levemente bagunçados, a pele clara corada do sol. Fiquei olhando ele por uns instantes pensativa, não consegui res
susto me deu. Como você está? O médico v
iu meus batimentos cardíacos com um estetoscópio, examinou m