Urna Dourada - Pacto
alho, encontraria o Senhor Homei na loja com seu gentil sorriso acolhedor que acentuava os sinais da idade em sua face tão característico que parecia um vovô. Queria mesmo acreditar na possibi
ri dos pés a cabeça para fingir que, além da ilusória proteção das cobertas, não existia nada que pudesse me perturbar, nada capaz de me ferir e assustar. Desejava, mais que tud
ude remover de mim toda aura obscura de cima - a nuvem pesada que pairava sobre nossas cabeças. Após o banho e a muda de roupa, me conduzi para a cozinha, deparando-me com o corpulento e ruivo homem no q
ado em dissecar cada ação minha. Tentei preservar meus nervos e ignorar a vigilância constante, mas c
r? - guincho,
s. - ele deu de ombros, um sorriso
entendi que é meu guardião e teremos uma dinâmica de mestre e súdito
lha, confuso com meu p
do meu comportamento com o estranho homem qu
. - massageei as têmporas. - O senhor Homei está internado sem previsão de melhoras,
ainda nem aconteceu. - dobro
a de consolar alguém.
o título, como se tivesse uma satisfação estranha em provocar meus nervos. -
vel e cruel. - bufei, pre
Pare de ser chorona, você viu o que esse caras podem fazer. Qu
i em
enhum traço de remorso. Se essa não fosse a real definição de brutalmente
depois do café. - avisei
tendia o ponto dele, principalmente considerando que nós dois viemos de períodos e culturas diferentes, e que na sua época a transcorrência de guerras de poder, seja de expansão ou de represália, eram uma constante. Entretanto, não justificava sua prepotência
s extravagantes trajes. Mudanças rápidas de roupa e poupar dinheiro eram vantagens interessantes para pôr em uma balança
o a traumática confusão de dias atrás. Havia faixas da policia para manter os curiosos longe e evitar problemas com
com um sonho... Não pesadelo... - resfoleguei. - Acho que precis
nte me impulsionando a gritar pelo sust
pediu. - de
nar de falar. - esfrego o
ando os lábios da minha orelha e me fazendo g
m cara estranho há uma distância razoável de nós. - São criatur
nando? - ele me prenso
itando mirá-lo diretamente. - É estranho... Se em
quele
purei minha audição para escutar Sun melhor. - Tem mais
das re
Si
inal? - murmurei, autoconscient
hospital? - questionou, m
vou,
guir para onde disse que iria, ainda intrig
papelada que me responsabilizava pelas decisões quanto a saúde do Senhor Homei, via de soslaio uma das recepcionistas secando Sun com uma expressão quase selvagem, o que me fez revirar os olhos com a falta de filtro dela e seu descarado
s investigadores. Após terminar minha parte, nós andamos até onde o Senhor Homei se encontrava, meu coração batia descompassado com aflição. Por mais que houvesse uma relação de empregador e empregado nesse meio, gostava bastan
humano, agora teria que lidar com esse fato e, de quebra, teria que ir atrás de supostas relíquias? E que relíquia
do, meditava
ônia com a minha hesitação, me
r ele do lado de fora, mestra.
do guardar minhas respostas
cabeça com leve desdém. - Não posso esperar muito de
coisas? - fechei a cara pela
o é
com a
o te con
murmure
mento e, pelo fato de que estava completamente alheia ao real peso do assunto, o deixou bastante aborrecido.
itado meu trabalho
er. - rebati num misto de
dedos pelo queixo em uma po
uma história, um