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Urna Dourada - Pacto

Capítulo 3 Convivência Dividida

Palavras: 1700    |    Lançado em: 21/12/2022

alho, encontraria o Senhor Homei na loja com seu gentil sorriso acolhedor que acentuava os sinais da idade em sua face tão característico que parecia um vovô. Queria mesmo acreditar na possibi

ri dos pés a cabeça para fingir que, além da ilusória proteção das cobertas, não existia nada que pudesse me perturbar, nada capaz de me ferir e assustar. Desejava, mais que tud

ude remover de mim toda aura obscura de cima - a nuvem pesada que pairava sobre nossas cabeças. Após o banho e a muda de roupa, me conduzi para a cozinha, deparando-me com o corpulento e ruivo homem no q

ado em dissecar cada ação minha. Tentei preservar meus nervos e ignorar a vigilância constante, mas c

r? - guincho,

s. - ele deu de ombros, um sorriso

entendi que é meu guardião e teremos uma dinâmica de mestre e súdito

lha, confuso com meu p

do meu comportamento com o estranho homem qu

. - massageei as têmporas. - O senhor Homei está internado sem previsão de melhoras,

ainda nem aconteceu. - dobro

a de consolar alguém.

o título, como se tivesse uma satisfação estranha em provocar meus nervos. -

vel e cruel. - bufei, pre

Pare de ser chorona, você viu o que esse caras podem fazer. Qu

i em

enhum traço de remorso. Se essa não fosse a real definição de brutalmente

depois do café. - avisei

tendia o ponto dele, principalmente considerando que nós dois viemos de períodos e culturas diferentes, e que na sua época a transcorrência de guerras de poder, seja de expansão ou de represália, eram uma constante. Entretanto, não justificava sua prepotência

s extravagantes trajes. Mudanças rápidas de roupa e poupar dinheiro eram vantagens interessantes para pôr em uma balança

o a traumática confusão de dias atrás. Havia faixas da policia para manter os curiosos longe e evitar problemas com

com um sonho... Não pesadelo... - resfoleguei. - Acho que precis

nte me impulsionando a gritar pelo sust

pediu. - de

nar de falar. - esfrego o

ando os lábios da minha orelha e me fazendo g

m cara estranho há uma distância razoável de nós. - São criatur

nando? - ele me prenso

itando mirá-lo diretamente. - É estranho... Se em

quele

purei minha audição para escutar Sun melhor. - Tem mais

das re

Si

inal? - murmurei, autoconscient

hospital? - questionou, m

vou,

guir para onde disse que iria, ainda intrig

papelada que me responsabilizava pelas decisões quanto a saúde do Senhor Homei, via de soslaio uma das recepcionistas secando Sun com uma expressão quase selvagem, o que me fez revirar os olhos com a falta de filtro dela e seu descarado

s investigadores. Após terminar minha parte, nós andamos até onde o Senhor Homei se encontrava, meu coração batia descompassado com aflição. Por mais que houvesse uma relação de empregador e empregado nesse meio, gostava bastan

humano, agora teria que lidar com esse fato e, de quebra, teria que ir atrás de supostas relíquias? E que relíquia

do, meditava

ônia com a minha hesitação, me

r ele do lado de fora, mestra.

do guardar minhas respostas

cabeça com leve desdém. - Não posso esperar muito de

coisas? - fechei a cara pela

o é

com a

o te con

murmure

mento e, pelo fato de que estava completamente alheia ao real peso do assunto, o deixou bastante aborrecido.

itado meu trabalho

er. - rebati num misto de

dedos pelo queixo em uma po

uma história, um

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