DO CONVENTO AO MORRO
quicava com ela em seus braços tentando conter o choro da Liza. Eu não entendia porque minha mãe estava tão irritada com minha irmã, será que ela estava sentindo dor? Será que aconteceu alg
one fala meia dúzia de palavras e meio grog, vem até mim, exige gritando que eu tome conta da m
eu estava com muita fome, passo a mão na minha barriga, já era noite, eu só queria minha janta. Me assusto quando um barulho estrondoso do trovão faz clarão no céu acordando minha irmã, que levanta a cab
e madeira abre devido ao vento forte. Corro para fechar e observo alguns homens arma
hegar daqui a pouco! Vão embora, eu n
ser vocês mesmo que vamos levar. Ninguém mandou ele se meter com o Sam, ele sabia onde estav
tado esperando meus pais com o coração a
ca mais v
minha irmã pelos cabelos, que acordou assustada e chorando sentindo dor. Era um bebê! Me balanço raivosame
estamos esperando meus pais. - Gri
a boca filho da puta. - O cara encapuza
so! - Grito sentindo ódio, cuspindo
a barriga, na costela, no peito, na cabeça, na barriga, e
parte de trás do carro, completamente molhado da chuva e não dou um pio, apenas abraço minha irmã. Com medo, com ódio, com dor. O carro é grande, n
a mas ela não vai conseguir agir tão rápido quanto eu. Penso, p
e poder fugir desses homens maus, tá bom? - Digo rápido, ela olha pra mim,
k
ar ela no colo, pode ser pior, podemo
a porta dos fundos do carro, puxo a Liza e me jogo pra fora. Caio, bato com o cotovelo no chão, grito de dor e Liza há 2 metros de m
olta muito mato alto. Corro pelo matagal, tentando encontrar uma saída, algo que nos proteja, peço pra Liz não chorar e ficar
medo de que eles nos encontrem. Ainda com bastante dor da
asfalto com a aceleração. Respiro um pouco mais leve, aperto minha irmã em m
estamos mais próximos do rio que deveríamos, levando sentindo muitas dor
imão? - L
, Liz... -
OS D
na dispensa do Orfanato. Meu coração acelerado com medo de ser pego, eu planejava essa fuga desde que cheguei aqui nesse lug
ua e eu pedia esmola pra alimentar minha irmã, eu tinha que proteger ela, minha mãe me exigiu, ela era minha única parceira. Mas l
cercado e sem querer, nos colocaram dentro de um carro com
mos vagar pelas ruas. Subi pela parte de trás do ônibus com minha irmã, e dei um grito de agradecime
num lugar com movimentação estranha, homens armados na entrada de uma subida. Minha irmã alterna o olhar entre mim e eles, aperto
ençol que trouxe do Orfanato, e sento com minha irmã, pego a garrafa de 2 litros
gunta, e eu assinto. - Não tem outros
o outro, então a gente vai ter que ficar aqui até... - Me pe
conforme eu crescia, a minha raiva só aumentava. Eu roubava pra sobreviver, e depois de 1 ano vagando nas ruas, uma feirante nos pa
tinha os pés pretos, o rosto, e o corpo sujo, e eu mais ainda, já que era eu que roubava e andava em sol quente pra poder dar uma comida digna
tomaticamente, com o amigo do Leon, o Lucca. Nos tornamos inseparáveis, infelizmente tomamos caminhos em que a tia Luzia não se orgulha, mas já estava na m
ã estava terminando a escola eu a contragosto frequentei até me formar, e modesta a parte, eu gostava de estudar e era até um dos melhores alunos. Porém, o mundo do crime me escolheu e eu não tinha força de vontade pra lutar contra isso. A minha irmã tinha
ostaria do rosto dos meus pais, vagamente traços do meu pai, mas a mágoa era tão grande que eu não queria nem p
ei todos os tipos de buceta nesse morro. As irmãs dos meus amigos, primas, tias e até algumas mães. Meu apelido Bradock, apareceu simplesmente, não sei de
lheias, odeio gente que blefa e quando você entra pro mundo do crime, o sangue que corre nas suas veias, automaticamente, se transforma em mecanismo de defesa. Qualquer
*
mas já estava sacaneando muita gente, faltando com abastecimento necessário aos moradores, e era algo que fugia do meu controle porque mesmo sendo sub-dono, a última p
no da porra toda e faria de tudo para que todos estivessem bem, porque não tive uma in
as, passamos por diversas casas e diversos corpos foram dissepados por nós, que mantínhamos o controle da situação. Subi pra laje da tia L
ndo em algum dos policiais. Olho pro Leon, que me olha, assente e abaixa mais ainda. Vou pro cantinho de uma das lajes, me
e eu abaixei pra ningué
u? - Pergun
- Ele diz, abaixa e corremos pro outro lad
correndo pelo cantinho subindo todo morro em direção a Boca, e quando cheguei, coloquei ele na porta e voltei para a operação, o morro agora de
stava tudo com puta e torrava apostando em jogos de cavalo, álcool e drogas. Obviamente, quando você lida com uma quantidade pesada de drogas, você usa mas tendo ciência que não é pra consumo
, porque enquanto o Peixe era dono, as pessoas tinham medo de ao menos ficar na calçada. Ele intimidava e esculac
te tudo. A venda de drogas aumentaram, o lucro sobre os comércios que Peixe exigia, eu flexibilizei. Agora invés deles pagarem um valor altíssimo, o valor abaixou 88%. A economia voltou a and
, numa favela, é mais que essencial a importância do hospital. E eu, mesmo não demonstrando as emoções da forma como as pessoas esperavam, p
rmar uma casa que tinha no alto do Morro, que era do Peixe, largada e fedia tanto que chega me enjoava a porra do estômago. Minha i
minha missão esta
isto na vida, era negra, com grandes cabelos cacheados e parecia estar na casa dos 50, ela bateu o pé na frente dos soldados qu
ntura, me arrepiei dos pés a cabeça quando ela me o
rosto. Mas, eu não conseguia ficar com raiva, sentia que tinha
a. Olhei desconfiada junto com Leon, Pit e a
rada, mané. - Um
deu um porradão no peito do
, filho meu, pode ter certeza. Há coisas boas chegando na sua vida, algo que te fará flutuar e sentir coisas inexplicáve
ão, e qualquer uma era válida des
o à tona. Esteja pronto, filho meu! - Ela diz e vira as costas, descendo a vila do casebre. Eu, LN e Pit olhand
tendi exatamente tudo que aquela senh
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