Maresia
o amanhecer. Ela já havia entrado na água e remado um pouco, mas desistiu por estar cansada, afinal, havia dormido
r, primeiro por ser um horário mais tranquilo, com a praia vazia e o mar favorável, segundo, porque era uma forma de ser resiliente consigo mesma. Também tinha que ficar disponí
tava aborre
e não transparecia mágoa ou tristeza por perder a esposa no parto da filha. Ana, contudo, sabia que
qualquer demonstração de carinho muito rara. Talvez por isso Ana nunca tivesse conseguido sair dali. No fundo, tinha
se da experimentação. Essa falta da mãe, associada à carência em relação ao pai, fazia com que, embora rodeada de pe
ez tirass
uadro multicolorido. A linha branca e fina era lentamente pulverizada no ar. Ela ficou divagando sobre como o efeito de uma máqu
iar com períodos de lucro considerável, os ganhos da pousada eram bem sazonais. Ela e o pai precisavam cu
iliar na pousada e utilizava sua formação para conseguir trabalhos como freelancer, traduzindo materiais corporativos, tarefa que desem
. Ela pensava, desejava, mas logo vinha o desânimo e nada mudava em sua rotina. Resiliente para algumas coisas e procrastinadora em muitas outras, já
o mar. Depois de mais uma noite mal dormida, ele havia saído para caminhar pela praia para espairecer.
abelo molhado e emaranhado não lhe dava mais do que 15 anos, mas a expressão denunciav
dia, t
o. Estava tão compenetrada que n
abe fazer
ele, um sorriso tão leve e natural que o
ilo. Voc
rancha de surfe, e Lucas se sentiu meio idiota por perguntar
essou - mas eu me esforço
lara, bermuda de sarja e um tênis que provavelmente devia estar cheio de arei
as nunca vou
amente, ignorando o duplo sentido da respo
ou depois de um breve instante -
você mora per
s morei algum tempo
tudo por aqui.
e com uma desconhecida, ele se calou. Sabia que precisava fazer seu trabalho na surdina, sem chamar a at
pousada - ele deu meia
ndo a areia das coxas e quadris -
ou sem graça de dispensá-la sem motivo. Ela se abaixou para pegar a prancha, e o movimento colocou os quadris dela em seu c
Ele perguntou, apon
tranquilo. Es
da lado dos lábios, quando ela ameaçou mais um sorriso. Era um sinal de que
ue ele apreciou bastante. Quando já estavam na entr
to tempo
preciso lidar com a arrumação, o café da manhã e outras tarefas que envolvem um subir e descer de escadas interminá
surfe e não
, o assunto acabava quando ela colocava a roupa emborrachada. Ninguém nunca a perguntou por que
m e acho que o interesse foi natural, ao ser algo comum por aqui. E, porque, defin
fim. Na Academia de Polícia, o treinamento seguia um ritmo intenso, levando frequentemente o corpo ao extremo. Para a função que ele desempenhava,
izer, sempre viveu aqui
minha v
ra perto
que isso não lh
rte do tempo na recepção, ocasionalmente se deparava com hóspedes inconvenientes, solteiros
stante medíocre, mas estava acostumada a se esquivar dos mais insistentes. Não parecia que o novo hóspede tinha alguma intençã
tido - ele nem havia percebido que parecia ma
curtas. Crescera muito sozinha, e o silêncio sempre lhe fora reconfortante. Talvez p
- ela respon
i co
Sa
portar de uma maneira específica. Entendo que você precis
do, absolutamente. Talvez fosse o jeito dele de fazer as perguntas, ainda que pessoais, não pareciam totalment
você também precisa
não fazia ideia do motivo de ele estar al
trabalho, se não se importa - r
- murmurou Ana
. Só estou de férias e prefir
o constrangimento com um raio de sol. E consegui
stava demorando tanto para entrar na pousada. Uma brisa mais forte passou por eles, e ele percebeu um aroma
por aí - ela encerrou finalmente o assunto, depois
squecido dos próprios problemas, mas eles retornaram à mente assim que a brisa levou embora o aroma da ga