A Última Górgona - Livro 1
rgentemente por alguns instantes. Sinto um pouco de medo, afinal nunca sabemos o que as pessoas realmente são capazes de fazer. Fiquei sem saber se eu contava ou não para Rodrigo sobre as a
os das outras pessoas. No mundo dos ricos o seu valor é medido pelo você que tem e não pelo que é, e pelo que sei sobre a vida do Rodrigo, ele é rodeado por esse tipo gente e amb
ivaninha, precisava parar de pensar em tudo o que vem acontecendo nesses últimos dias. Nesse momento, apenas uma coisa
va aberta, no batente havia um caixote de roupas esquecido por minha mãe. Ponderei deixá-lo ali, porém o pego a fim de evitar uma possível bronca da minha mãe por não a ajudar. Desci a escada a passos largo, e a joguei num canto qualquer - o caixo
im o último, uma estátua de uma mulher cujos cabelos eram compostos de serpentes, que com certeza seria uma ótima decoração para o meu quarto. Provavelmente a escultura seria uma caricatura representando a Medusa da mitologia grega, fiquei a olhando durante um tempão, interrompida apenas pelo ron
é consegui me apoiar numa cômoda antiga de carvalho avermelhada, piscando várias vezes a fim de focar a visão, vejo algo que me chocar no espelho fincado no móvel. O ar em meus pulmões esvaziou, e
nto, ao focar além delas uma parede diferente chama a minha atenção, analisando em volta percebo que algo estava muito errado. Não estava mais no meu porão e nem mesmo na minha casa, parecia uma caverna
anto-me do chão, desesperada, querendo encontrar uma saída ou apenas a
o eco da caverna. - Que lugar é esse? - digo
o meu ser, se concentrando no meu braço esquerdo. Olho para a minha pele arrepiada e uma enorme queimação surgir, a pele parece estar em chamas, mas nada vejo. Com a dor excruciante, caio de joelho
u corpo me abraçava como se enrolasse por todo o antebraço -, os seus traços eram delicados e inacreditáveis, como se fosse uma pintura Mehndi de he
desesperada, como explicar
ue formavam um leve esconderijo. Em silêncio, percebo se tratam de duas jovens que vinham até a caverna para conversar. S
ê, Esteno? - Uma das garotas disse
edusa, os homens só olham para ela. - disse a outra
você, ele não tirava os olhos de v
im, era isso que ele estava
garota as fazendo pararem de
omigo, queria saber se a
i que você d
se que s
rota parecia espantad
a irmã. Estou cansada de vê-la se dar bem em tudo e ter todos os olhares sobre
grega? Que merda é essa? - murmurei, começando a perceber que de fato estava e
inha que bateu na rocha a minha frente, fazendo um barulho enorme devido o eco na caverna,
Sei que está aí! - Esteno
percebo que estou trajando as vestes do século, e
erguntou a outra garota que provav
personagem de nome Adazar. Mas, por que ela me chamou disso? Meu nome não é Adazar,
um coque alto, com alguns cachos soltos emoldurando a face delicada. Os olhos amendoados eram castanhos cla
lin
- Esteno me olhava com estranheza, ao m
rando o banheiro e me perd
i que você sabia. - A garota que eu acreditava s
u me sentindo muito bem.
você vejo que está bem. - Es
a lá. - tentei mudar de assunto, respirando nervo
ra do meu nome, sou sua irmã. - Ela arqueou uma
zarra, mas era de se esperar, já que as duas possuíam
está acontecendo com você, Adazar? Bateu a cabeça em algum lugar?
. - falo tentando desviar o foco de mim, começo a andar f
ugar parecia um deserto e sem proliferação. Era um
- Uma moça entrou
longos e negros, assim como as outras estava num coque, porem trançado e meio solto onde os longos
ro quando a luz refletia, mas na maior parte do tempo lembrava folhas secas no outono. O nariz empinado mostr
aimento da peça de linho emoldurava todo o seu corpo curvilíneo e levemente solto nas regiões ce
m jus a tamanha bel
ndo os ciúm
A voz de Esteno invadiu os meus ouvidos, como olhava fixamente para Med
m namoro! - di
linda assim, devo
ro? - perguntou Euríale, qu
de Tebas para os banquetes dos deuses, o
e felicidade ao falar de Hammalt, ato que me fez notar que ela
lia tem que fazer essa tatuagem
u descontentamento, pois o garoto de quem ela
ais. Vem comigo, Adazar? - Medusa me puxou pelo braço se
onheciam por outro nome - Ah, sim, claro! Tá bom, eu vou
as com corpos escamados de cobras com rostos monstruosos, cabelos de serpentes vivas e quem as olhasse se transf
meu ver, era um monte fantástico localizado no ce
ando puxar assunto, mas, na verdade, estav
o condizer com o que eu sempre fui há alguns tempos. Obviamente quando eu ainda não estava no corpo da Adazar. É estranho vim
me sentido bem ultimam
tentáculos. Eles possuíam brilhos por toda a extensão dos seus corpos, como se fossem vários diamantes molhados. Paralisada e choc
uas, me deixando totalmente
jeito de falar deveria ser pai das meninas, e pela lógica daquele mundo também e
pediu em namoro e eu aceitei. - Seu sorriso crescia a cada palavra que saia de sua boc
nha que pedir a nossa autorização primeiro. - A criatura
... um verdadeiro cavalheiro e eu não resi
stionou, pois havia percebido umas certas trocas
por mim! - menti
hos. Então, sim, a Medusa estava sendo cínica. Sinto um arrepio percorrer pela minha espinha, e então vejo aquela mesma serpente gigante que havia avistado no sótão da minha casa antes de desmaiar. Dessa vez ela vinha nadando em alto mar onde os pais das