De volta ao passado
ael puxava meus cabelos. Senti uma dor aguda,
- Gritei, implorando para q
a mãe e seus passos rápidos vindo
minha irmã!
tirar meus cabelos das mãos de Rafael. - Solte
indo automaticamente para minha cabeça dolorida. Comecei a chorar. Minha mãe corre
a sussurrou, acariciando meus
nto. Mas eu não sentia medo dele. Eu tinha minha mãe comigo, e eu sabia
, me aconchegando em seus bra
tado, seus lábios depositando
a. - Ela sussurrou. - E você, vá pa
errou os
çada, você vai ve
ca sem videogame e sem sair
não disse nada. Ele apenas lançou um último olhar
*
o deixou assim? - Perguntou a
ro para mim, ela sempre me dizia
você tinha quan
Se
anos seus pa
m a
lgo em seu caderno. - Com quantos
ze - Engo
desconfortável para você lembrar
do a cabeça, meus olhos
*
go dia na escola. Até que esbarrei em alguém, fazendo-me cair diretamente no chão. Olh
Apesar de ter apenas dezoi
me levantar do chão sem
em paz, Raf
s que eu pudesse dar um pass
você tem que me obedecer. - Di
irmão. Esqueceu d
e ignorou minhas palavras e começ
r meu braço de suas mãos, mas el
azê-lo apertar mais o meu braço. Ele não disse
! - Tentei
ntro do quarto, finalme
o, mas consegui me equil
manter minha voz firme. Eu estava assusta
stas e a joguei sobre a po
lherme? - Pe
da escola - Resp
um som amarg
- Ele cuspiu, sua
resa e assustad
e desgosto que eu nunca tinha visto antes. Eu podia ver
ema... - Comecei, ma
que eu sou idiota? - Ele se aproximou d
a tinha agido daquela ma
cê sair do meu q
á transand
om sua pergunta. Eu não sabia o q
da! - El
eu quarto
oi forte e doloroso, e eu podia sentir meu rosto esquentar. Lágrimas começaram a encher meus olhos, e eu toquei suavemente o local onde fui atingida. Fiquei ali, no chão, olhando para
Disse, minha voz firm
roga. - Suas mãos ag
i, tentando me libe
meus protestos e gritos. Fui jogada n
er, eu mesmo irei descobrir.
e puxou pelos calcanhares, me arrastando para o centro da cama. Gritei, tentando me
*
mas escorriam dos meus olhos
conteceu foi culpa sua. - E seus pais, el
mo minha mãe sempre parecia preocupada, mas n
ãe sabia de alguma coisa. Já meu pai estava
ontou nada p
tindo uma onda de vergonha. - Tinha medo que eles não acr
muitas vezes se sente envergonhada e tem medo de não ser acreditada. Mas, Elisa, eu quer
Mas ainda é difícil
me deu um s
e ela. - Vou te ajudar a entender que você não
seu caderno. - Vamos voltar aos acontecimentos com
ei-me
ana. - Ela se levan
*
gante. Rafael estava sorrindo, um sorriso
xo da minha vida. - Ele di
u rosto. Estava assustada, humilhada. Eu n
ática, nem coloquei tudo e
nda mais humilhada. Eu queria gritar, queria fugi
, olhe
uei a olhar para o lado. E
- Ele me chamou novament
abeça par
guém, é nosso segredo. Entendeu? - E
rimas escorrend
prometa. - Seu polegar enxu
garganta. Eu estava assustada, mas
o. - Disse, minha
tiu, parecen
anho, você vai
a mistura de medo e alívio. Quando ele saiu do quarto, eu me senti vazia, como se uma parte de mim tivess
*
ireção à entrada da minha cas
Sorrio para ela enq
surpresa e preocupação. Ela me ol
lhei para ela, confusa.
a dizer enquanto vinha atrás de
palavra, me di
meço a falar, mas
ados no sofá, estão meus pais. E ao lado deles, com um sorriso no rosto, estava Rafael. Está tão diferente, parecia bem mais forte que antes, seus ombros estavam mais
Mamãe ve
Eu sinto como se meu mundo tivesse acabado de desabar. Meus olhos pairaram sobre uma mulher ao lado de Rafael, que até ent
, mãe? - Perguntei, sentindo um nó na
. - Por que você está agindo c
mor... - Ela
e af
toque
, surpresa com
isa,
ava chorando agora, as lágrimas escorrendo p
ê. Mas ele é meu filho, e eu não posso
creditar no que estava ouvindo. Não podia acreditar que minha mã
e ameaçavam me dominar. - Não vou ficar mais um segundo nesta casa.
em atrás de mim, sua voz cheia de preo
ando para ela. - Você realmente acha
r um momento, olhando para mim
e, não é como antes
oz. - Que bom que ele vai seguir a vida dele. - Voltei a caminhar par
a para onde você va
. - Falei sem me virar, ant
mo se todo aquele sentimento tivesse voltado, como se todo aquele medo e dor tivessem sido trazidos à tona novamente. Não era justo ele voltar como se não tivesse feito nada. Eu chor