/0/15279/coverorgin.jpg?v=5a004a3fc7724868e0c1dd2e91a51fa7&imageMogr2/format/webp)
Parte 1...
Marlene entrou no quarto e parou ao ver a amiga fechando uma mala pequena.
— Você já separou tudo o que vai levar? - Marlene perguntou — Essa mala aí não está um tanto pequena?
— Já sim - Anete fechou o notebook — E não vai ser muita coisa de início, porque não sei se vou demorar mesmo por lá - respondeu melancólica.
— Mas já não acertou tudo com sua irmã, criatura? - Marlene cruzou os braços — Como não sabe se vai demorar? E nossas conversas?
— Já falei sim - ela deu de ombros — Mas eu não quero ficar incomodando. Não conheço direito o lugar, ainda vou ter que ver se cabe no nosso plano. Espero que sim - mexeu os ombros indecisa — Mas tem o marido dela também, que a gente não se vê faz tempo...
— Mas isso não é problema... A Anita não falou que vamos amar ficar lá? - se aproximou dela.
— Só que ela é suspeita, né - Anete levantou — Ela já mora em Andaluz faz muito tempo, já tem a vida organizada, os amigos, a casa... Fica suspeita de falar. É claro que pra ela está tudo muito bem por lá.
— Verdade - Marlene deu uma risadinha — Mas eu acho que depois de tudo o que conversamos, vai dar muito certo essa mudança - disse animada — Não vejo a hora de ir também. Estou correndo com as coisas aqui pra não ter que voltar tão cedo, caso precise resolver algo que esqueci.
— Sabe que você está mais animada do que eu até? - ela torceu a boca.
— Ah, mas é porque você anda meio sem graça da vida - lhe deu um abraço leve — Mas isso vai mudar, vai ver. O pior já passou.
— Será que vai mudar mesmo? - ela ergueu a sobrancelha — Eu ainda fico meio temerosa.
— Ai, amiga, você já se livrou do traste do seu ex, agora tem que ficar mais animada com as coisas. Vai ser bom viajar - tentou animá-la — Vai fazer novas coisas, conhecer gente nova...
— Eu sei, mas às vezes é bem difícil - suspirou — Fiz tantos planos e foi tudo pra nada.
Anete abaixou a cabeça, pensando em tudo que havia planejado viver ao lado do homem que ela achava que a amava, mas que demonstrou que estava enganada.
— Faz de novo, ué... Qual o problema? - Marlene balançou o corpo — Eu também não estava enfiada em um problema gigante e você me ajudou?
— Acho que você é mais animada e esperançosa do que eu - ela torceu a boca.
— Sou mesmo, mas eu me forço a ser assim e você também tem que fazer igual. Se a gente ficar pra baixo, esses idiotas vão ter vencido e não vou dar esse gostinho a eles.
Marlene sentia raiva só de pensar em tudo o que elas tinham passado antes. E mais ainda a amiga, que vinha sofrendo calada há bastante tempo.
/0/10191/coverorgin.jpg?v=37687f07329be44c8f6edd316c9fb92b&imageMogr2/format/webp)
/0/1865/coverorgin.jpg?v=66ad241bea3ce08aaba288e1abdcfe92&imageMogr2/format/webp)
/0/11015/coverorgin.jpg?v=3135737d764b52b9ff9f3b2a8de221f5&imageMogr2/format/webp)
/0/4190/coverorgin.jpg?v=c042676fbd3ad5b0467e03f0656cfbaf&imageMogr2/format/webp)
/0/16557/coverorgin.jpg?v=0fbfc54a934ec08ae013325bdbba9c62&imageMogr2/format/webp)
/0/2350/coverorgin.jpg?v=172173d9d04b4ccaf4b97aefb87e8b40&imageMogr2/format/webp)
/0/4936/coverorgin.jpg?v=79e8fa04c85155ac3ad24b1dd969afa6&imageMogr2/format/webp)
/0/3747/coverorgin.jpg?v=ade5e50dc2f5488660308c4b733bec66&imageMogr2/format/webp)
/0/5740/coverorgin.jpg?v=919b61b61f0d7b44b16e4df732ac3392&imageMogr2/format/webp)
/0/1248/coverorgin.jpg?v=ac136514c5b684c3bdaad69242651814&imageMogr2/format/webp)
/0/4371/coverorgin.jpg?v=ab86dad4d2a9554fcdd7c7b1a4043259&imageMogr2/format/webp)
/0/3450/coverorgin.jpg?v=47812d18642f68e8342b8830e55082c4&imageMogr2/format/webp)
/0/1293/coverorgin.jpg?v=5fa4ed0cbcaa3260181759b78eab825c&imageMogr2/format/webp)
/0/1354/coverorgin.jpg?v=88214d6b45570198e54c4a8206c1938e&imageMogr2/format/webp)
/0/6815/coverorgin.jpg?v=20250120182210&imageMogr2/format/webp)
/0/7953/coverorgin.jpg?v=122edeba48abf07634f5883c2ececf89&imageMogr2/format/webp)
/0/4980/coverorgin.jpg?v=ddcbc90f5c05718b0ffbbde7a55a4ea5&imageMogr2/format/webp)
/0/3959/coverorgin.jpg?v=6cb869e6eea6900666fd70f2f5291c76&imageMogr2/format/webp)