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Ano 1200
Ilha Titania, filha do oceano
Índico, tão verde da natureza que o
enriquece, tão puro quanto o ar que
circula entre as vilas do povo. Era a ilha do povo alegre e destemido, o lugar
onde as mulheres e os homens reuniam-se no momentos de lua cheia. Dançavam por
alegria e cantavam por viver, suas roupas coloridas escoltavam o vento.
Tão verde e tão tropical. Povo alegre
e colorido.
....
Dizia se que o eclipse, era a união mais
poderosa dos Deuses. O dia que os mundos se uniam, deixando de lado as
diferenças. Era uma noite de comemoração, pois tudo ficaria bem e algo novo
sugeria.
Homens tocavam tambores, fazendo
as mulheres entrarem no ritmo da música. Dança! A dança nunca for a um meio de sedução
ou de chamar atenção do mundo, muito menos dos homem. Dança era tudo para
eles, não era apenas o balançar do corpo
no vento, nunca foi sedução por parte das mulheres, mas sim uma forma de
comunicar e de se expressar. Uma arte que só quem danca e entende a
cultura, respeita.
Apesar de ser noite, estava
iluminado pela fogueira feita pelo povo na aldeia e colorido pelas que roupas
que eles usavam. Homens apenas de calças coloridas e mulheres de top e tanga
colorida que acompanhavam as suas curvas.
Nessa noite,uma mulher deu a Luz.
Chamava-se Lussandra. Um senhora acima dos quarenta, tinha olhos negros, era
mista, cabelos longos de “dreads”, muito meiga e casada com um senhor chamado
Abelar de cabelos brancos de tanto viver. Estava ela dando a luz pela décima
segunda vez, torcendo para que
finalmente tivesse um menino, visto que ela já tinha onze meninas.
—É uma linda menina— Disse a parteira,
Faytana entregando o bebé à mãe. Decepcionados ficaram, Lussandra e o seu
marido, quando viram uma menina nas mãos da parteira. A Kucaia estava ao lado
da Lussandra, no quarto.
— De novo? — Reclamou Abelar
— Uma filha é sempre bem vinda! — Disse a Lussandra triste porém emociondada.
Ela acariciou a pequena e estranhou: —Mas o que é isto?
Era um bebé muito frágil, não parava
de chorar e tinha marcas nas mãos. Ninguém entendia o aparecimento daquelas
marcas nas palmas das mãos.
— Que marcas são estas nas mãos da
minha pequena?
— Não deve ser bom sinal!— Kucaia com
braços cruzados, irmã mais nova da Lussandra.
— Bem eu não sei explicar!— Faytana
ficou supresa ao ver.
— Talvez seja melhor chamar a senhora
Jamaia.— A Kucaia sugeriu
O senhor Abelar mandou uma das suas
filhas chamar a senhora. Minutos depois a
Jamaia estava la, uma mulher misteriosa, seus olhos azuis relevavam a
experiencia de vida que ela teve.Uma feiticeira branca, cabelos longos de
“dreads”.
— Jamaia, por favor veja a minha bebé!?—Lussandra suplicou assustada.
Jamaia aproximou-se do bebé e viu as
marcas nas palmas das mãos e sorriu.
— Olhos... ele e uma menina especial!
— Olhos!
— Sua pequena parece ter marcas de
olhos nas mãos. Agora não está muito visível, mas com o tempo estarao mais visiveis.
Todos ficaram admirados, com o que a
Jamaia havia dito. Nunca havia acontecido isso antes, nem na família e nem na
ilha. Dizia-se que as recem nascidos especiais eram único. Especiais
designavam-se as pessoas com dons peculiares que outros chamavam de
feiticeiros.
— E o que isso significa?— Abelar perguntou,
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