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Prometida Ao Don Klaus

Prometida Ao Don Klaus

Viih Felix

5.0
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74
Capítulo

Em um mundo onde as regras da máfia ditam a vida dos poderosos, Ayla, uma jovem inocente e virgem, vê sua vida virar de cabeça para baixo quando é arrastada para um casamento arranjado com Klaus, um don implacável e calculista. Forçada a abandonar sua vida pacata e seus sonhos de liberdade, Ayla se encontra presa em uma teia de intriga e perigos, onde cada passo em falso pode ser fatal. Enquanto tenta se adaptar ao novo papel de esposa de um dos homens mais temidos do submundo, ela descobre segredos sombrios e lealdades traiçoeiras que ameaçam sua sobrevivência. Ao mesmo tempo, Klaus luta para proteger seu império criminoso e controlar a crescente paixão que sente por Ayla. À medida que a tensão entre eles aumenta, ambos são forçados a confrontar seus próprios demônios e decidir até onde estão dispostos a ir por poder, vingança e amor.

Capítulo 1 Klaus

Me chamo Klaus Hibres Demir, tenho 26 anos, sou moreno de olhos castanhos e cabelos escuros. Tenho 1,91m de altura e várias tatuagens espalhadas pelo corpo. Herdeiro ao trono da Cosa Nostra, a máfia liderada anteriormente pelo meu pai, Don Dylan Demir.

Vou contar um pouco da minha história. Fui encontrado em uma madrugada fria em uma rua qualquer da periferia de Istambul. Minha mãe, Nicole Hibres, hoje uma das maiores CEOs renomadas, com vários prêmios de honra ao mérito, foi anteriormente uma prostituta, ganhando a vida nas noites de Istambul. Foi em uma dessas noites, voltando para casa, que ela me encontrou.

Mesmo sem condições financeiras ou psicológicas, minha mãe me acolheu e cuidou de mim como se eu fosse a coisa mais preciosa em sua vida. Por isso, sempre vou dever minha vida a ela.

Minha mãe não sabia quem tinha me abandonado e entrou na justiça pedindo minha guarda. Foram meses de sofrimento e medo até que meu pai cruzou seu caminho, e, por uma obra do destino, uniu-se a ela. Minha história é um pouco complexa: a mulher que me gerou e me colocou no mundo não passava de uma traidora oportunista, e meu pai nem sequer sabia da minha existência até cruzar com minha mãe adotiva.

Exames de DNA comprovaram que sou filho de Dylan. Ele e minha mãe se casaram, me registraram e tiveram mais um filho, minha irmã mais nova, Milla. Cresci sendo chamado de "Donzinho", meu apelido entre o nosso clã. Desde pequeno, fui preparado para assumir a liderança, aprendendo os segredos e as responsabilidades que o título exige. Testemunhei o poder e os perigos que cercam a nossa família, moldando minha personalidade e meu destino.

Minha infância foi uma fase feliz, apesar das circunstâncias. Fui cercado de amor e cuidado, com meus pais fazendo tudo para garantir que eu tivesse uma vida plena e segura. Meu pai, mesmo sendo o líder de um império criminoso, nunca deixou que isso interferisse em seu papel de pai. Ele fazia questão de estar presente em todos os momentos importantes da minha vida.

Aos oito anos, meu treinamento para assumir a posição de Don começou. Meu pai acreditava que era essencial que eu aprendesse desde cedo os meandros do nosso mundo. Comecei com lições simples, aprendendo sobre a história e as tradições da Cosa Nostra, entendendo a importância da lealdade e do respeito.

Conforme fui crescendo, meu treinamento se intensificou. Aos doze anos, já participava de reuniões importantes, observando e aprendendo como meu pai negociava e resolvia conflitos. Aos quinze, comecei a treinar habilidades de combate e defesa pessoal, essenciais para alguém na minha posição. Também fui instruído em estratégias de negócios e finanças, garantindo que eu pudesse gerenciar tanto os aspectos legais quanto os ilegais de nosso império.

Dos dezoito aos vinte anos, meu pai me envolveu cada vez mais nas operações da família, confiando a mim responsabilidades maiores. Tive que provar minha capacidade inúmeras vezes, lidando com situações que exigiam decisões rápidas e estratégicas. Através de cada desafio, fui me tornando mais forte e preparado para assumir o trono.

Com 20 Anos fui consagrado capô da cosa nostra, já comecei tomar decisões e representar o Don em compromissos importantes.

Minha mãe sempre esteve ao meu lado, oferecendo seu apoio incondicional. Sua força e determinação foram exemplos que me inspiraram a nunca desistir, mesmo nos momentos mais difíceis. Hoje, ao olhar para trás, vejo que cada lição, cada dificuldade, e cada momento de alegria foram essenciais para me moldar no líder que sou.

Estou pronto para liderar a Cosa Nostra, honrando o legado de meu pai e garantindo que nossa família continue a prosperar.

Nunca imaginei que meu destino seria decidido por outros. Cresci como um guerreiro, treinado para defender meu clã, mas agora descubro que sou apenas uma peça em um jogo de poder muito maior do que eu. Ontem à noite, durante o conselho, meu pai, o conselheiro do clã, anunciou que fui prometido a Ayla, filha do líder do clã rival. Esta aliança, ele disse, selará a paz entre nossos povos, encerrando décadas de hostilidades.

Minha primeira reação foi de descrença. Ayla? Nunca a vi, nunca ouvi falar dela. Como posso desposar alguém que é uma completa estranha? A raiva cresceu dentro de mim, como uma chama que não podia ser apagada. Tentei argumentar, mas meu pai foi inflexível. "É para o bem do clã, Klaus. Nossa sobrevivência depende disso."

A ironia cruel é que meu coração já pertence a outra. Cristina. Conheci Cristina em uma festa na cidade há seis meses. Ela é tudo o que eu nunca soube que precisava. Inteligente, divertida, e tão bela que faz o sol parecer pálido em comparação. Nos últimos meses, vivi momentos de pura felicidade ao lado dela, momentos que agora parecem um sonho distante.

Cristina é modelo, e seu mundo é tão diferente do meu. Talvez por isso tenhamos nos conectado tão profundamente. Eu, um futuro Don, e ela, uma estrela em ascensão na passarela. Nossos mundos colidiram de uma maneira que fez sentido para nós, mesmo que não fizesse para mais ninguém.

Agora, tudo isso está ameaçado. A ideia de me casar com Ayla me repugna. Não porque ela seja indigna, mas porque meu coração já tem dona. Não quero ser apenas um peão em um jogo político. Quero ser livre para escolher meu próprio destino, minha própria felicidade.

Contei a Cristina sobre a promessa. Seus olhos se encheram de lágrimas, mas ela tentou ser forte.

- Klaus, eu te amo. E se isso significa que devemos lutar por nosso amor, então lutaremos - Suas palavras acenderam uma nova chama dentro de mim. Uma chama de esperança e determinação.

Não vou aceitar meu destino passivamente. Vou encontrar uma maneira de ficar com Cristina. Se o conselho acredita que pode ditar minha vida, está enganado. Vou lutar, não apenas por mim, mas por todos que já foram forçados a sacrificar sua felicidade em nome de uma paz frágil. Não sei como, mas vou encontrar uma saída. Não sou apenas um guerreiro; sou um homem que luta pelo que ama.

E se o destino acha que pode me controlar, está prestes a descobrir o contrário.

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