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---- Escritório Contar Bem, centro da cidade. ----
- Alice, que alegria toda é essa? Me conta que eu também quero ficar feliz.
- Janete, juro, que nesses meus 26 anos de vida não me sinto tão feliz. Estava até esgotada que há mais de um mês. – Diz sorrindo.
- Deve ser alguma coisa boa para esbanjar toda essa felicidade. Você é bem reservada.
- É que estou me preparando para aquela viagem de cruzeiro, Janete.
- Gostei! Se eu tivesse dinheiro, iria junto.
- Sei que é bem caro, pelo meu pequeno bolso, mas preciso fazer essa viagem.
- Alice, torço por sua felicidade. – Janete sorri.
- Eu sei, miga.
- Nesse caso, não cometa nenhuma loucura. Você começou a organizar sua vida financeira há pouco tempo e ainda deve horrores para a faculdade.
- Nem quero pensar no que devo, senão nem saio de casa. Aliás, sairia apenas para trabalhar. Triste vida de sofredora.
- Eu também se pensar assim, nem eu saio. Ficaríamos juntas chorando no apê. Duro ser pobre, miga.
- Por isso mesmo que vou investir nessa viagem. – Ela diz e se vira para o computador, entrando em contato com o agente de viagem.
“Vou reaver o meu namoro com Marcos, sinto que ele está ficando distante. Para salvar nosso romance, vou comprar em doze suaves prestações o pacote de viagem para esse cruzeiro de luxo que ele tanto falou. É um sonho dele, e se ele for comigo, será inesquecível! Nessa viagem, pretendo dar um grande passo no nosso romance de dois anos.” – Alice pensou.
Uma hora depois...
- Janete, finalmente consegui! Comprei as passagens para o cruzeiro pelo Caribe. O Marcos vai adorar. Afinal, ele disse que voltaríamos a namorar como antes se eu desse este presente para ele.
- Alice, pelo seu bem, você deveria ter cuidado com o que faz pelos outros. Você não é a empregada dele. Pelo que vejo, parece que ele só quer te explorar.
- Não acredito amiga, sei que ele me ama. Já estamos namorando há quase dois anos e eu nunca quis dar um passo além no nosso relacionamento.
- Ele deveria respeitar a sua decisão! Fazer sexo, só porque o seu namorado decidiu, deveria ser fora de questão.
- Você sabe. Os homens se interessam muito por sexo. Não posso me considerar moderna se não conseguir fazer isso pelo meu namorado.
- Pelo seu namorado? Tinha que ser porque você quer, Alice! Aquele homem não parece ser honesto o suficiente. Ele não te valoriza, e dormir com ele não vai mudar em nada o que ele sente por você.
- Ele é diferente, sei que é. Só que está passando por uma fase ruim, nem consegue um contrato de jogador de futebol. Ele precisa mesmo espairecer e de minha ajuda.
- Ninguém muda sentimentos por receber ajuda ou porque fez algo por uma pessoa que não gosta de verdade. – Janete suspira.
- Vai ver, amiga, nós vamos reatar. É só eu ceder ao que Marcos quer, sinto que ele vai amolecer o coração. – Alice sorri.
- Alice, aquele lá não parece ser do tipo romântico, talvez só você pense isso. Está parecendo sentimento... algo unilateral, um romance que o cara se aproveita dos seus sentimentos e não apenas isso.
- Amiga, tenho que voltar a trabalhar. Ainda tenho muito trabalho para digitar. As pessoas pedem, sabe que não sei dizer não.
- Alice, o seu trabalho já terminou faz tempo! Esqueça os pedidos que só favorecem os colegas. Eles são uns aproveitadores.
- Tenho que fazer as coisas que me pediram. Senão, eles acabam ficando chateados quando furo com eles. Principalmente se o trabalho acumular.
- Alice, você se esforça demais pelas pessoas erradas!
- Sabe que só vou ficar bem se ajudar os meus companheiros de trabalho.
- Nunca vou te entender, Alice. Tente ser menos obediente, busque fazer algo mais rebelde. Se solta mulher! – Janete massageia o ombro de Alice.
- Simplesmente não consigo! – Alice olha para a amiga, o olhar cansado.
- Tente pelo menos começar.
- Não consigo, Janete, sou mole quando se trata de ajudar os outros. Sinto um peso na consciência.
- Bom, Liz, já estou indo, e você deveria fazer exatamente o mesmo.
- Prometo que fico apenas um pouco mais.
- Faça algo por você. Apenas isso, verá que sua vida mudará. – Janete diz se afastando.
--- Centro comercial de Vitória da Encosta, Empresa de Biogás da Nóbrega. ---
Diego, olhando atentamente as imagens de uma ilha e um documento aberto em seu computador.
- Tadeu, então o que me diz? Podemos vender essa ilha ainda nesta semana?
- Senhor Diego, lá mora uma pequena população que vive da pesca de peixes, ostras e outros frutos do mar. As pessoas precisam do trabalho para sobreviver.
- O que importa se não há rendimentos. – Diz mostrando um gráfico.
- Sei que é um homem decidido, senhor Diego, que não costuma mudar de ideia tão fácil.
- Aqui estão os rendimentos que pediu para analisar, senhor. – Jeremias, o assessor, chega entregando um tablet.
- Não me interessa se isso que chamam de ilha não me der lucro. Não sou bonzinho assim, a ponto de fazer caridade para um grupo de pessoas que eu nem conheço.
- Claro, o senhor é quem manda. - “Ele deve se achar, não pela fortuna, por ser podre de rico, mas por causa da aparência de modelo, com esses cabelos castanhos escuros e olhos acinzentados. Nem seria por se achar forte, e alto 1.90 m.” – Tadeu pensou.
- Marque uma reunião o mais rápido possível, se possível, no máximo até a próxima semana. Seja lá onde os empresários estiverem, vou atrás deles. Não gosto de negócios que não me rendam bons frutos. – Diego olha-o sério.
- O senhor é quem manda. –Jeremias diz.
- Deve ser por isso que está podre de rico. – Tadeu, completou.
- Eu não ouvi você falar nada disso, Tadeu. Escutei?!
- Não, senhor. – Tadeu sorri. - “Ainda bem que ele não escuta pensamentos.”
- Jeremias, se mais algum de vocês achar que não conseguirei vender aquele pedaço de terra, que saia daqui agora, peça demissão e procure outro emprego. Não quero nenhum pensamento contrário ao que tenho. – Diego diz, encarando os dois.
- Entendido, senhor! – Todos responderam.
- Senhor Diego, já que o senhor insiste, irei procurar um comprador para aquela bendita ilha o mais rápido possível.
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