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ALESSANDRO - UM MAFIOSO IMPIEDOSO LIVRO 7

ALESSANDRO - UM MAFIOSO IMPIEDOSO LIVRO 7

AutoraAngelinna

5.0
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11
Leituras
7
Capítulo

Alessandro Oito longos anos. O tempo que estive esperando, pacientemente tramando minha vingança. Agora, eu o encontrei, e vou fazê-lo pagar. Ele me contratou para proteger sua esposa, garantir sua segurança. E vou matar a mesma mulher que jurei proteger. Ele vai sofrer como eu sofri, E quando eu terminar com ele, ele vai implorar por misericórdia, Misericórdia que eu não vou dar. Ravenna Ele me encara com ódio em seu olhar escuro, Seus olhos negros como um abismo, Seguindo cada movimento meu. Esses olhos veem tudo; Não consigo escapar desse olhar silencioso, Ou esconder os hematomas que cobrem meu corpo, Cada marca, a prova de sonhos queimados. Também não posso negar o desejo que tenho por um homem Que nunca será meu. .

Capítulo 1 1

SINOPSE

Alessandro

Oito longos anos.

O tempo que estive esperando, pacientemente tramando minha vingança.

Agora, eu o encontrei, e vou fazê-lo pagar.

Ele me contratou para proteger sua esposa, garantir sua segurança.

E vou matar a mesma mulher que jurei proteger.

Ele vai sofrer como eu sofri,

E quando eu terminar com ele, ele vai implorar por misericórdia,

Misericórdia que eu não vou dar.

Ravenna

Ele me encara com ódio em seu olhar escuro, Seus olhos negros como um abismo, Seguindo cada movimento meu.

Esses olhos veem tudo;

Não consigo escapar desse olhar silencioso,

Ou esconder os hematomas que cobrem meu corpo, Cada marca, a prova de sonhos queimados.

Também não posso negar o desejo que tenho por um homem

Que nunca será meu.

.

Dedicatória

Para meus leitores que queriam ler a história de Az (e pediram a inclusão de uma cena de 'reencontro' com Sergei).

Espero que gostem.

Aviso de gatilho

Esteja ciente de que este livro contém conteúdo que alguns leitores podem considerar perturbador, como a menção de um cônjuge falecido, violência doméstica e abuso, descrições gráficas de violência, tortura e sangue.

Prólogo

Alessandro

Dezenove anos atrás (Alessandro - dezoito anos)

Há duas regras quando se trata de arrombar fechaduras.

Primeira - Todas as travas têm pontos fracos.

Segunda - alguns pontos fracos são mais exploráveis do que outros.

Essa foi a primeira coisa que meu pai me ensinou quando me levou para fazer um trabalho. Pena que isso foi há quase dez anos, e alguns de seus ensinamentos não se aplicam mais.

Coloco a lanterna na boca e pego a chave de fechadura e a chave de tensão, focalizando a luz na fechadura à minha frente. A maldita coisa não tem nenhum ponto fraco aparente que possa ser explorado, portanto, a única maneira de arrombá-la será desmontando-a com habilidade e pura determinação.

Um cachorro late em algum lugar da rua. Faço uma pausa e escuto. O

vento gelado do outono sopra ao meu redor, agitando as folhas secas no ar, e o frio se infiltra em meus ossos através do capuz fino. Deixei minha jaqueta com Natalie em casa porque o aquecimento não está funcionando e tem feito muito frio lá dentro. Ela pegou pneumonia no mês passado, e eu não queria correr o risco de ela ficar doente novamente.

Mais uma rodada de latidos de um cachorro, mas, momentos depois, o silêncio se abate sobre a vizinhança. Dou uma olhada ao meu redor para me certificar de que não há nenhum vizinho intrometido por perto, depois volto a me concentrar na fechadura. Malditos pinos e seu sistema de pressão. Como se desarmar o sistema de alarme não fosse suficiente, agora preciso lidar com essa merda sofisticada também.

Estou quase terminando quando sinto o toque de um metal frio na parte

de trás do meu pescoço.

- Mãos onde eu possa vê-las, - diz uma voz masculina atrás de mim, - e vire-se, lentamente.

Foda-se.

Deixo as ferramentas caírem no chão e levanto as mãos para o alto enquanto me endireito e me viro. Um homem vestido com jeans e jaqueta de couro está na minha frente com sua arma apontada para o meu rosto. Que porra é essa? Passei três noites vasculhando o local e a vizinhança e não notei nenhuma patrulha de segurança. Esse cara está segurando a arma como se soubesse o que está fazendo. Um policial fora de serviço?

- Você vem comigo, - diz ele.

Pois. Não está acontecendo.

O cara parece estar em forma, e a arma lhe dá uma vantagem. Prefiro arriscar a morte a acabar na cadeia como meu pai, que cumpre uma sentença de treze anos. Relaxo a mandíbula, permitindo que a lanterna caia de minha boca. O movimento distrai o cara, permitindo que eu mude rapidamente de posição e obtenha a vantagem que estou procurando. Agarrando o pulso do idiota com as duas mãos, torço o braço dele para um lado e bato com o joelho em seu estômago.

O cara se curva, tossindo. Dou-lhe outra joelhada, desta vez no rosto, enquanto tento tirar seus dedos da arma. Ela dispara, um tiro perfurando o ar parado, e a bala atinge a porta atrás de mim.

Ainda estou tentando tirar a arma dele quando ouço passos se aproximando atrás de mim. Olho por cima do ombro bem a tempo de ver um punho vindo em direção ao meu rosto.

* * *

- Seu nome, garoto?

Cuspo sangue e encontro o olhar de um homem de meia-idade em trajes

táticos que se aproxima de mim. A luz fraca da lâmpada que está pendurada no teto atrás dele torna as sombras em seu rosto mais profundas, enfatizando a linha de seu maxilar bem contraído.

- Az, - respondo com raiva e dou uma olhada rápida na sala.

Quando os filhos da puta me arrastaram para cá, pensei que estavam me

levando para a delegacia de polícia, mas agora está claro que não é esse o caso. Não tenho ideia de para onde exatamente eles me arrastaram ou o que é essa instalação, mas certamente não é uma delegacia de polícia. As paredes são nuas, não há janelas e o ar parece sufocado, quase como se estivéssemos em um subterrâneo. Da minha posição ajoelhada no centro da sala, o único ponto de saída que consigo ver é a porta na parede oposta.

O homem com equipamento tático pragueja, obviamente insatisfeito com

minha resposta. Ele parece ser o responsável.

- Quero seu nome completo, não um nome de rua idiota! - ele grita.

Não vou lhe dar meu nome de jeito nenhum. Eu me esforcei muito para garantir que não estivesse no radar da polícia e não há nenhum registro meu no sistema. Mesmo que alguém verifique minhas impressões digitais, não conseguirá nada. E nunca ando com uma identidade quando estou em um trabalho.

Quando não respondo, ele acena com a cabeça para o homem à minha direita. Outro golpe atinge meu queixo, jogando minha cabeça para o lado, quase me fazendo perder o equilíbrio enquanto me ajoelho no chão de concreto. Esse cara parece decidido a deslocar meu maxilar. Sacudo a cabeça para limpar um pouco a névoa do meu cérebro.

Um par de sapatos pretos polidos entra em minha visão. Inclino a cabeça para cima e observo um homem mais velho, de óculos, que agora está ao lado do chefe. Eu o notei no momento em que ele entrou na sala, que foi logo depois que os filhos da puta começaram a me dar uma surra. Ele estava de pé ao lado até agora. O despretensioso terno do homem, completo com cotoveleiras, e a camisa xadrez parecem totalmente fora de lugar. Ele me lembra o meu professor de história.

- Ele não vai cooperar, Kruger, - disse o cara do terno velho. - De qualquer forma, o garoto é velho demais para seu projeto. E muito teimoso. Por que não o colocamos de volta onde você o encontrou?

- Você está me dizendo como administrar a minha unidade, Felix? -

grita o chefe. - Você precisa se lembrar da porra do seu lugar.

- O garoto é apenas um pequeno ladrão. Por quê se preocupar?

- Porque durante os dois meses em que meus homens o seguiram, ele conseguiu invadir onze casas com segurança de primeira linha, sem disparar os alarmes, uma habilidade que seria extremamente valiosa para nós, - diz Kruger e se vira para me encarar. - Onde você aprendeu a burlar os sistemas de segurança dessa maneira, garoto?

Cuspi outro bocado de sangue. - Chupe meu pau.

- Tsk, tsk, tsk... - Ele balança a cabeça. - Parece que você precisa de um incentivo para cooperar. Que tal se eu pedir a um dos meus homens que pegue sua garota e a traga para cá? Tenho certeza de que ela não vai aguentar a surra tão bem quanto você.

Meu corpo fica imóvel. Como diabos ele sabe sobre Natalie?

- Oh, vejo que isso chamou sua atenção. - Ele sorri. - Eu sempre me

certifico de conhecer a pessoa que estou pensando em recrutar. Seus pontos fortes.

E seus pontos fracos.

- Você não vai tocá-la, - eu zombo.

- Não? Bem, depende de você, Az. Se fizer o que eu digo, ninguém tocará em sua garota. Na verdade, você logo estará ganhando um bom dinheiro. Mais do que o suficiente para tirá-la daquela espelunca em que vocês dois estão vivendo.

O sangue do corte em minha testa escorre para meus olhos, dificultando

a visão. Minhas mãos estão amarradas atrás das costas, então tento piscar, mas não adianta muito.

- Fazendo o quê? - pergunto.

- Trabalhando para o governo. Ou, mais especificamente, para mim.

Deixo os olhos deslizarem pela sala mais uma vez, tentando descobrir uma possível maneira de escapar. Para chegar à porta na parede oposta, eu precisaria dominar os homens que estão me segurando, bem como esse tal de Kruger. Todos eles estão armados, mas não é impossível. O velho de terno não deve ser um problema. Ele parece mais um contador ou algo assim. O que ele vai fazer, jogar uma calculadora em mim?

- E se eu disser não? - pergunto.

Os lábios de Kruger se curvam em uma careta maligna. Ao enfiar a mão

no bolso de sua calça tática, ele tira uma foto e a joga no chão à minha frente. A foto dá duas voltas no ar antes de cair virada para cima. Olho para o rosto ligeiramente borrado da minha namorada. A foto foi tirada quando Natalie estava saindo do supermercado onde trabalha.

- Deixe-me demonstrar o que vai acontecer se você não cooperar. - Ele tira uma faca de uma bainha presa em seu cinto, agacha-se na minha frente e enfia a ponta da lâmina bem no meio do rosto de Natalie. - Eu te fiz entender?

Não tenho a menor ideia de quem são esses idiotas ou qual é o plano deles para mim. Governo, uma ova. Que interesse eles teriam em alguém como eu? Mas o maldito sabe onde moramos. Não vou arriscar que machuquem minha garota. Então, tirando meus olhos da foto, encontro o olhar sinistro do chefe. - Sim.

Um sorriso de canto de boca se insinua em seus lábios. - Está vendo, Felix? Ele não é nem um pouco teimoso. Treinado adequadamente, ele será um soldado perfeito. - O filho da mãe ri. - Não é mesmo, Az?

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