Quando o Passado Bate à Porta

Quando o Passado Bate à Porta

Gavin

5.0
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Capítulo

Dediquei uma década da minha vida a construir o nosso império, lado a lado com Sofia, minha noiva e a brilhante CEO da agência. Eu era Tiago, o Diretor Criativo, o cérebro por trás das campanhas que nos trouxeram fama e prémios, sempre confiando nela para gerenciar as finanças, com uma fé cega no nosso futuro a dois. Até o dia em que o desastre aconteceu: a apresentação de Léo, o protegido do nosso principal investidor, era um plágio vergonhoso. Minha voz, embora calma, carregava a firmeza da verdade quando denunciei: "Léo, isto é uma cópia. Não vai funcionar e vai arruinar-nos." A humilhação pública de Léo na frente da equipe transformou o olhar de Sofia num abismo de frieza. No silêncio gélido do escritório dela, recebi o ultimato que desfez meu mundo: "Ou você supervisiona o Léo, garantindo que as ideias dele 'funcionem' , ou a nossa relação... e seu lugar aqui, acabam." Senti o chão desmoronar sob os meus pés. Era ela pedindo para eu ser a "ama-seca" do homem que considerava incompetente. Minha recusa foi imediata. A palavra "Acabou" selou meu destino e ecoou pela sala. Saí demitido, levando comigo apenas uma caneca. Mas o verdadeiro golpe, a facada mais profunda, veio ao consultar minha conta bancária: uns miseráveis R$ 342,15. Sofia, a mulher a quem entreguei meu coração e minhas finanças, tinha me deixado sem nada. Cada salário, bónus, prêmio em dinheiro... tudo para uma conta conjunta que ela controlava, sem qualquer escrúpulo. Chegando ao nosso apartamento, ouvi risadas que rasgaram minha alma: Sofia e Léo, juntos na cozinha, zombando de mim, da minha ingenuidade. "Ele não tem nada sem mim" , dizia ela, com uma frieza que eu nunca conhecera. A traição financeira, a humilhação pública, a revelação de um amor que nunca existiu... Fui um idiota. Como pude ser tão cego? Uma década da minha vida, jogada no lixo por uma ilusão cruel. Mas no fundo do abismo da raiva e da dor, uma chama de determinação ascendeu. Este não era o fim. Era o prelúdio da minha ascensão. Com as mãos trémulas, mas com a mente clara, peguei o meu telefone e liguei para um número que, por lealdade cega, havia negligenciado. "Alô, Ricardo? É o Tiago. Aquela oferta para a 'Vanguarda Criativa' ... ainda está de pé?"

Introdução

Dediquei uma década da minha vida a construir o nosso império, lado a lado com Sofia, minha noiva e a brilhante CEO da agência.

Eu era Tiago, o Diretor Criativo, o cérebro por trás das campanhas que nos trouxeram fama e prémios, sempre confiando nela para gerenciar as finanças, com uma fé cega no nosso futuro a dois.

Até o dia em que o desastre aconteceu: a apresentação de Léo, o protegido do nosso principal investidor, era um plágio vergonhoso.

Minha voz, embora calma, carregava a firmeza da verdade quando denunciei: "Léo, isto é uma cópia. Não vai funcionar e vai arruinar-nos."

A humilhação pública de Léo na frente da equipe transformou o olhar de Sofia num abismo de frieza.

No silêncio gélido do escritório dela, recebi o ultimato que desfez meu mundo: "Ou você supervisiona o Léo, garantindo que as ideias dele 'funcionem' , ou a nossa relação... e seu lugar aqui, acabam."

Senti o chão desmoronar sob os meus pés. Era ela pedindo para eu ser a "ama-seca" do homem que considerava incompetente.

Minha recusa foi imediata. A palavra "Acabou" selou meu destino e ecoou pela sala.

Saí demitido, levando comigo apenas uma caneca.

Mas o verdadeiro golpe, a facada mais profunda, veio ao consultar minha conta bancária: uns miseráveis R$ 342,15.

Sofia, a mulher a quem entreguei meu coração e minhas finanças, tinha me deixado sem nada.

Cada salário, bónus, prêmio em dinheiro... tudo para uma conta conjunta que ela controlava, sem qualquer escrúpulo.

Chegando ao nosso apartamento, ouvi risadas que rasgaram minha alma: Sofia e Léo, juntos na cozinha, zombando de mim, da minha ingenuidade.

"Ele não tem nada sem mim" , dizia ela, com uma frieza que eu nunca conhecera.

A traição financeira, a humilhação pública, a revelação de um amor que nunca existiu... Fui um idiota.

Como pude ser tão cego? Uma década da minha vida, jogada no lixo por uma ilusão cruel.

Mas no fundo do abismo da raiva e da dor, uma chama de determinação ascendeu.

Este não era o fim. Era o prelúdio da minha ascensão.

Com as mãos trémulas, mas com a mente clara, peguei o meu telefone e liguei para um número que, por lealdade cega, havia negligenciado.

"Alô, Ricardo? É o Tiago. Aquela oferta para a 'Vanguarda Criativa' ... ainda está de pé?"

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Romance

5.0

Meu maior arrependimento nesta vida foi amar Ricardo Almeida, meu padrinho e o melhor amigo dos meus pais. Ele me acolheu quando fiquei órfã aos dez anos e prometeu me proteger, ser como uma filha. Eu o amava secretamente, o via como meu porto seguro. Cheguei a doar parte do meu fígado para salvá-lo de um acidente terrível. Mas um beijo meu, dado em um impulso adolescente enquanto me recuperava da cirurgia, mudou tudo. Seus olhos, antes quentes, tornaram-se frios como gelo, e suas palavras raras e cortantes. Então, Laura Bastos, sua noiva, surgiu, uma "dama de porcelana", mas seus rins falharam e eu era a única compatível. Ele, novamente, me pressionou para doar. Eu recusei, meu corpo ainda exausto da doação anterior. Laura morreu. E a vingança de Ricardo foi um pesadelo indizível. Ele expôs meu diário íntimo, me drogou, permitiu que outros homens me violassem, chamando-me de "suja" com nojo. Por fim, em um acesso de fúria cega, ele me esfaqueou, e eu morri em seus braços. Meu último suspiro foi um lamento silencioso. A dor lancinante da facada, a humilhação pública e a traição... tudo tão vívido. Como pude ser tão tola? Como o homem que jurei amar pôde ser tão cruel? Abri os olhos. O cheiro de antisséptico invadiu minhas narinas. A luz fluorescente do hospital feria minha vista. E lá estava ele, Ricardo, ao lado da minha cama, repetindo o mesmo pedido com a voz que me amaldiçoou: "Laura precisa de você. Por favor, salve a vida dela." Eu renasci. Voltei ao momento crucial. Desta vez, aquele amor idiota estava morto e enterrado. Minha liberdade seria minha única moeda de troca.

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