O Divórcio Que Revelou um Segredo Sombrio

O Divórcio Que Revelou um Segredo Sombrio

Gavin

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Capítulo

Com nove meses de gravidez, sozinha em casa, no meio de uma inundação histórica em Lisboa, o meu telemóvel tocou. Era Diogo, o meu marido. Pensei que ele viria salvar-me, mas a sua voz soou distante e irritada, abafada pelos latidos de um cão. Ele estava em casa da minha meia-irmã Sofia, a confortar o cão dela assustado com a tempestade. Liguei-lhe em trabalho de parto, com as águas a subirem pela porta, mas ele disse: "Não sejas dramática, Clara. A Sofia precisa de mim." E desligou. Sozinha, na escuridão, com a dor a rasgar-me o corpo, perdi o nosso filho. O meu bebé não sobreviveu. No hospital, Diogo apareceu fingindo preocupação, culpando a tempestade e dizendo que eu era "emotiva". O meu padrasto Rui defendeu-o, dizendo que "fatalidades acontecem" e que Sofia era a sua prioridade. Foi aí que a dor se transformou em fúria fria. Decidi que lhes faria pagar. Contratei a advogada mais implacável e comecei a investigar. Encontrei transferências avultadas da nossa conta conjunta para a conta de Sofia. Jantares caros, viagens de luxo. Não era apenas negligência; era traição contínua. Mas o pior estava por vir. Uma foto anónima revelou Sofia... grávida. E a data mostrava que era do meu próprio marido. Eles tinham concebido um filho, enquanto eu carregava o nosso. E depois, livraram-se dele. Convoquei uma reunião com Diogo e Rui. A minha mãe estava presente. Com provas irrefutáveis, revelei tudo. "Vocês mataram o vosso filho. E depois, tu deixaste o meu morrer." O choque nos seus rostos foi a minha vitória. Gravei toda a conversa. E, com a voz firme, dei o golpe final: "Tu não cometeste um erro. Tu és um erro." Agora, iriam pagar por tudo.

Introdução

Com nove meses de gravidez, sozinha em casa, no meio de uma inundação histórica em Lisboa, o meu telemóvel tocou. Era Diogo, o meu marido.

Pensei que ele viria salvar-me, mas a sua voz soou distante e irritada, abafada pelos latidos de um cão. Ele estava em casa da minha meia-irmã Sofia, a confortar o cão dela assustado com a tempestade.

Liguei-lhe em trabalho de parto, com as águas a subirem pela porta, mas ele disse: "Não sejas dramática, Clara. A Sofia precisa de mim." E desligou.

Sozinha, na escuridão, com a dor a rasgar-me o corpo, perdi o nosso filho.

O meu bebé não sobreviveu.

No hospital, Diogo apareceu fingindo preocupação, culpando a tempestade e dizendo que eu era "emotiva". O meu padrasto Rui defendeu-o, dizendo que "fatalidades acontecem" e que Sofia era a sua prioridade. Foi aí que a dor se transformou em fúria fria.

Decidi que lhes faria pagar.

Contratei a advogada mais implacável e comecei a investigar. Encontrei transferências avultadas da nossa conta conjunta para a conta de Sofia. Jantares caros, viagens de luxo. Não era apenas negligência; era traição contínua.

Mas o pior estava por vir.

Uma foto anónima revelou Sofia... grávida. E a data mostrava que era do meu próprio marido. Eles tinham concebido um filho, enquanto eu carregava o nosso. E depois, livraram-se dele.

Convoquei uma reunião com Diogo e Rui. A minha mãe estava presente.

Com provas irrefutáveis, revelei tudo. "Vocês mataram o vosso filho. E depois, tu deixaste o meu morrer."

O choque nos seus rostos foi a minha vitória.

Gravei toda a conversa. E, com a voz firme, dei o golpe final: "Tu não cometeste um erro. Tu és um erro."

Agora, iriam pagar por tudo.

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Eu era a herdeira rebelde de um império, mas secretamente, era o brinquedo de Fabrício Rolim, o homem contratado pelo meu pai para me "disciplinar". Por dois anos, fui sua amante, sua "Minha Joia", acreditando em seu amor tortuoso. Tudo desmoronou quando descobri a verdade: ele me usava como vingança contra meu pai, enquanto seu verdadeiro amor era minha recém-descoberta meia-irmã, Jessica. Ele e meu pai se uniram para me humilhar. Leiloaram o colar da minha mãe, a única lembrança que eu tinha dela, e Fabrício deixou Jessica destruí-lo na minha frente. Ele gravou nossos momentos íntimos para me chantagear e até me entregou à polícia para ser espancada. "Você é minha, Taisa! Minha!", ele gritou, desesperado, quando tentei fugir. Mas a dor me deu clareza. Eu não era mais a vítima. Grávida e presa em sua ilha particular, fingi submissão. Usei seu amor pelo nosso filho e sua arrogância para planejar minha fuga. Agora, com o motor da lancha roncando sob a escuridão, eu finalmente estava livre, deixando para trás o homem que me quebrou e carregando a única coisa que importava: meu filho e minha liberdade. Para o mundo, eu era Taisa Leitão, a herdeira rebelde e radiante de um império do agronegócio. Por trás das portas fechadas, eu era "Minha Joia", um segredo guardado por Fabrício Rolim, o homem que me possuía todas as noites. O contraste entre essas duas vidas era tão gritante quanto a luz do sol e a escuridão.

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