A Vingança de Eva: Das Cinzas à Justiça

A Vingança de Eva: Das Cinzas à Justiça

Gavin

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Capítulo

Eu estava grávida de oito meses, à espera do meu filho. A nossa vida parecia perfeita. Até que o alarme de incêndio soou. Presa no décimo andar, liguei para o meu marido, Leo. Ele estava perto, mas desligou. Preferiu ir consolar a sua "traumatizada" amiga de infância, Sofia, deixando-me para trás. Perdi o nosso bebé. No hospital, Leo e a mãe dele vieram, não para confortar, mas para justificar a sua "lealdade" a Sofia. Descobri então que ele tinha transferido 20.000 euros das nossas poupanças para Sofia, uma "entrada para apartamento". A família dele ameaçou-me, chamou-me egoísta, e Leo até esvaziou a nossa conta conjunta para me intimidar. Como o pai do meu filho podia abandonar-me num incêndio e depois usar o nosso dinheiro para outra? A dor da perda era imensa, mas a traição e a hipocrisia deles acenderam uma raiva fria e cortante. Eles pensaram que eu, destroçada, não lutaria. Mas o choque maior veio: a "pobre" Sofia, a quem Leo dedicava tanto, era na verdade milionária! E Leo andava há anos a desviar centenas de milhares de euros para ela. A farsa ruiu. Decidi que a minha dor se tornaria a minha força. Eu não queria perdão, mas justiça. E eu ia lutar por cada cêntimo e por cada verdade, custasse o que custasse.

Introdução

Eu estava grávida de oito meses, à espera do meu filho. A nossa vida parecia perfeita.

Até que o alarme de incêndio soou. Presa no décimo andar, liguei para o meu marido, Leo. Ele estava perto, mas desligou. Preferiu ir consolar a sua "traumatizada" amiga de infância, Sofia, deixando-me para trás.

Perdi o nosso bebé. No hospital, Leo e a mãe dele vieram, não para confortar, mas para justificar a sua "lealdade" a Sofia. Descobri então que ele tinha transferido 20.000 euros das nossas poupanças para Sofia, uma "entrada para apartamento". A família dele ameaçou-me, chamou-me egoísta, e Leo até esvaziou a nossa conta conjunta para me intimidar.

Como o pai do meu filho podia abandonar-me num incêndio e depois usar o nosso dinheiro para outra? A dor da perda era imensa, mas a traição e a hipocrisia deles acenderam uma raiva fria e cortante. Eles pensaram que eu, destroçada, não lutaria.

Mas o choque maior veio: a "pobre" Sofia, a quem Leo dedicava tanto, era na verdade milionária! E Leo andava há anos a desviar centenas de milhares de euros para ela. A farsa ruiu. Decidi que a minha dor se tornaria a minha força. Eu não queria perdão, mas justiça. E eu ia lutar por cada cêntimo e por cada verdade, custasse o que custasse.

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Romance

5.0

Oito anos de casamento. No dia do nosso aniversário, Pedro Silva me presenteou com novecentas e noventa e nove rosas vermelhas, quase sufocando a sala com seu perfume. Qualquer outra mulher choraria de emoção, mas meu coração estava frio como uma pedra de gelo, afinal, eu acabara de receber alta do hospital após uma cirurgia. Disquei o número dele e uma jovem atendeu, a voz de Ana, sua secretária, chorosa e acusatória: "Dona Silva... me desculpe... foi tudo culpa minha." Ao fundo, a voz de Pedro, terna e consoladora: "Não chore, não foi culpa sua. Fique tranquila, eu resolvo." Minutos depois, ele finalmente atendeu, mas sua voz era fria, desprovida de qualquer afeto: "O que você quer?" Foi então que a bomba explodiu: "Pedro, vamos nos divorciar." Ele não hesitou, apenas respondeu com uma indiferença cortante: "Como você deseja." E desligou. Naquela noite, o cheiro de álcool caro e o perfume feminino de Ana impregnavam seu terno. Ele se sentou ao meu lado, oferecendo uma bolsa de grife como um suborno por sua ausência. Eu o confrontei diretamente: "Você está tendo um caso com a Ana?" Ele negou, desdenhando da minha desconfiança, me acusando de ser amarga, de afastar até nosso filho. A humilhação de ter sido impedida de buscar João na escola por sua ordem, porque "eu faria uma cena", ainda ardia. Ele se inflamou em raiva, gritando que eu não sabia "ser a esposa de Pedro Silva", que eu o envergonhava. Em meio à fúria dele, uma clareza fria me atingiu: não havia mais dor, apenas um vazio profundo. Então, com a voz mais calma e firme que consegui reunir, revelei a verdade que o mergulhou no mais absoluto silêncio: "Eu tive um aborto espontâneo hoje."

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