Clara, grávida de nove meses, aguardava a chegada do nosso bebé, num lar aparentemente seguro. Mas o cheiro intenso a fumo e o alarme estridente rasgaram a normalidade. Presa no apartamento em chamas, liguei para Miguel, o meu marido e suposto porto seguro. Implorei por ajuda, enquanto o pânico me consumia. "Miguel, há um incêndio! Estou encurralada!" Do outro lado da linha, ouvi a voz risonha da Sofia. A sua resposta foi um eco vazio de indiferença: "Calma, não sejas tão dramática. A Sofia está traumatizada por causa de uma aranha, não a posso deixar agora." E ele desligou. Enquanto as chamas devoravam o nosso lar, perdi o nosso bebé. No hospital, vazia e destroçada, a pior traição ainda estava por vir. Miguel e o seu pai, Ricardo, não mostraram empatia, culpando-me. Congelaram as nossas contas, deixando-me na miséria. A Sofia, com um sorriso falso de pena, lançou uma campanha de ódio online, pintando-me como o monstro que abandonou o marido em tragédia. Amigos viraram-me as costas, sem questionar. Como podia a minha vida ter-se tornado este pesadelo vil? Fui esmagada pela dúvida, humilhação e uma dor insuportável. Seria eu a vilã, como diziam? Será que a minha dor era apenas uma dramatização? Mas a voz firme da minha mãe, Laura, rompeu a escuridão: "Tu sabes a verdade. Eu sei a verdade. Não deixes que as mentiras deles te destruam. Luta!" Nesse momento, a minha calma gélida transformou-se em fogo. Se eles queriam uma guerra, eu dar-lhes-ia a guerra mais verdadeira que já viram. Com a verdade, a minha única e implacável arma. Ninguém me pararia agora.
Clara, grávida de nove meses, aguardava a chegada do nosso bebé, num lar aparentemente seguro.
Mas o cheiro intenso a fumo e o alarme estridente rasgaram a normalidade.
Presa no apartamento em chamas, liguei para Miguel, o meu marido e suposto porto seguro.
Implorei por ajuda, enquanto o pânico me consumia.
"Miguel, há um incêndio! Estou encurralada!"
Do outro lado da linha, ouvi a voz risonha da Sofia.
A sua resposta foi um eco vazio de indiferença: "Calma, não sejas tão dramática. A Sofia está traumatizada por causa de uma aranha, não a posso deixar agora."
E ele desligou.
Enquanto as chamas devoravam o nosso lar, perdi o nosso bebé.
No hospital, vazia e destroçada, a pior traição ainda estava por vir.
Miguel e o seu pai, Ricardo, não mostraram empatia, culpando-me.
Congelaram as nossas contas, deixando-me na miséria.
A Sofia, com um sorriso falso de pena, lançou uma campanha de ódio online, pintando-me como o monstro que abandonou o marido em tragédia.
Amigos viraram-me as costas, sem questionar.
Como podia a minha vida ter-se tornado este pesadelo vil?
Fui esmagada pela dúvida, humilhação e uma dor insuportável.
Seria eu a vilã, como diziam?
Será que a minha dor era apenas uma dramatização?
Mas a voz firme da minha mãe, Laura, rompeu a escuridão: "Tu sabes a verdade. Eu sei a verdade. Não deixes que as mentiras deles te destruam. Luta!"
Nesse momento, a minha calma gélida transformou-se em fogo.
Se eles queriam uma guerra, eu dar-lhes-ia a guerra mais verdadeira que já viram.
Com a verdade, a minha única e implacável arma.
Ninguém me pararia agora.
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