A Chuva e a Luta: O Filho que Ele Abandonou

A Chuva e a Luta: O Filho que Ele Abandonou

Gavin

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Capítulo

A chuva batia forte contra as janelas do hospital. Eu estava deitada, o corpo dolorido, o berço vazio ao meu lado. O meu filho, Mateus, nascido há apenas três dias, lutava pela vida na UTI neonatal. Liguei para o meu marido, Leo, buscando apoio e para lhe informar sobre a cirurgia urgente e dispendiosa que o nosso filho precisava. Ele atendeu, a voz abafada por música alta e risos. "O que foi, Ana? Estou ocupado." Depois, ouvi as vozes da minha sogra e da irmã dele, Clara e Sofia, incentivando-o a desistir do nosso bebé. Clara, a avó do Mateus, chamou-o de "poço sem fundo". Leo, por sua vez, estava numa festa com a ex-namorada, Daniela, e disse-me para "não ser dramática". Em vez de vir ao hospital, ele desligou na minha cara. Depois, bloqueou-me. Deixaram-me sozinha, no hospital, com o nosso filho moribundo. O meu marido escolheu uma festa com a ex-namorada em vez do seu próprio filho. A sua mãe, a avó do bebé, desejava a morte do neto. Senti um aperto indescritível no peito. Como puderam fazer isto? Como é que um pai pode abandonar o seu filho no momento mais crítico? Este casamento tinha acabado. Mas eu não ia desistir do meu filho. Ninguém se preocupava, mas eu sim. A dor da cesariana era nada comparada à dor no meu coração, mas eu tinha que lutar. Eu sabia que tinha que mudar o meu destino. Eu ia encontrar uma maneira de salvar o meu filho, nem que fosse sozinha.

Introdução

A chuva batia forte contra as janelas do hospital.

Eu estava deitada, o corpo dolorido, o berço vazio ao meu lado.

O meu filho, Mateus, nascido há apenas três dias, lutava pela vida na UTI neonatal.

Liguei para o meu marido, Leo, buscando apoio e para lhe informar sobre a cirurgia urgente e dispendiosa que o nosso filho precisava.

Ele atendeu, a voz abafada por música alta e risos.

"O que foi, Ana? Estou ocupado."

Depois, ouvi as vozes da minha sogra e da irmã dele, Clara e Sofia, incentivando-o a desistir do nosso bebé.

Clara, a avó do Mateus, chamou-o de "poço sem fundo".

Leo, por sua vez, estava numa festa com a ex-namorada, Daniela, e disse-me para "não ser dramática".

Em vez de vir ao hospital, ele desligou na minha cara.

Depois, bloqueou-me.

Deixaram-me sozinha, no hospital, com o nosso filho moribundo.

O meu marido escolheu uma festa com a ex-namorada em vez do seu próprio filho.

A sua mãe, a avó do bebé, desejava a morte do neto.

Senti um aperto indescritível no peito.

Como puderam fazer isto?

Como é que um pai pode abandonar o seu filho no momento mais crítico?

Este casamento tinha acabado.

Mas eu não ia desistir do meu filho.

Ninguém se preocupava, mas eu sim.

A dor da cesariana era nada comparada à dor no meu coração, mas eu tinha que lutar.

Eu sabia que tinha que mudar o meu destino.

Eu ia encontrar uma maneira de salvar o meu filho, nem que fosse sozinha.

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Romance

5.0

O anel de diamante em meu dedo parecia pesar toneladas, um fardo de promessas despedaçadas. Meu noivo, Daniel, herdeiro de uma fortuna, deveria estar ao meu lado, mas seus risos vinham de um canto distante, onde Isabela, a mulher que se insinuava entre nós, o envolvia em segredos e toques "acidentais". A gota d'água veio do jeito mais cruel: no nosso aniversário de cinco anos, ele chegou em casa tarde, com o perfume dela impregnado, justificando que a ajudava com um "problema urgente", enquanto a vela do meu jantar especial derretia, levando com ela a última chama da minha esperança. Naquela festa de gala, ver Daniel e Isabela tão à vontade, sem se importar com minha presença, foi uma humilhação insuportável, um golpe final na minha dignidade. Para o mundo, éramos o casal perfeito, mas por trás da fachada, Isabela reinava, e eu era a tola que tentava ignorar trincas que viravam abismos. Com a voz surpreendentemente firme, tirei o anel e o entreguei a ele, declarando o fim do nosso noivado. Seu sorriso zombeteiro e o aviso: "Você vai se arrepender, não é nada sem mim", foram um veneno, mas também uma libertação. Então, um choque: o ataque ao meu ateliê de joias e uma mensagem de Isabela confirmando a destruição, como se zombasse da minha dor. Mas a tristeza deu lugar a uma fúria fria. Eles achavam que me quebrariam, mas eu decidi lutar. Com as mãos trêmulas, mas a mente clara, apaguei a tela do celular – um adeus à minha vida antiga. Eu não precisava do dinheiro dele, apenas da minha liberdade. Aquela noite, nasceu uma nova Sofia, pronta para partir para longe, reconstruir-me e provar que era muito mais do que Daniel jamais poderia imaginar.

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