Traída Pelo Marido, Salva Pela Mãe: Minha Jornada

Traída Pelo Marido, Salva Pela Mãe: Minha Jornada

Gavin

5.0
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Capítulo

A cirurgia de transplante, onde a minha mãe me doou um rim, tinha acabado. Estava a recuperar na cama do hospital, mal conseguindo ignorar a dor. Liguei ao meu marido, Leo, para partilhar a boa notícia, mas a sua voz soou irritada e distante. Ele estava a "salvar" a Clara e o gato dela de um incêndio, ignorando as minhas 18 chamadas perdidas. Pior, no telefone, a voz de Clara agradecia a "Leo, Diogo" por a terem salvado. Em choque, ouvi o meu sogro justificar o abandono do meu marido. Percebi que era a minha vez de pedir o divórcio. A resposta dele foi um ataque furioso, acusando-me de egoísmo por me querer divorciar. Ele desligou na minha cara e bloqueou o meu número. Como podia o homem que jurei amar ser tão cruel, tão indiferente à minha dor e à grande cirurgia da minha mãe? A minha mãe, recém-operada, defendeu-me ferozmente perante o meu sogro, que me chamava mimada. O divórcio foi protocolado rapidamente, e recebi uma nota fria de Leo. Mas a maior revelação veio quando fui buscar as minhas coisas ao apartamento. Encontrei um diário dele que, página a página, expôs a sua traição contínua com a Clara e como a minha doença era a sua "desculpa" para ser um mártir. E, claro, a prova irrefutável da sua infertilidade, transformando a gravidez de Clara numa fraude chocante. Como pude ser tão cega? Como alguém pode usar a doença da própria esposa para construir uma teia de mentiras e uma nova vida com outra mulher? Saí de lá não mais como uma vítima, mas com a raiva fria e a clareza de quem tinha as suas "armas silenciosas" carregadas. O passado tinha que ser confrontado, para que eu pudesse finalmente, e para sempre, ser livre.

Introdução

A cirurgia de transplante, onde a minha mãe me doou um rim, tinha acabado.

Estava a recuperar na cama do hospital, mal conseguindo ignorar a dor.

Liguei ao meu marido, Leo, para partilhar a boa notícia, mas a sua voz soou irritada e distante.

Ele estava a "salvar" a Clara e o gato dela de um incêndio, ignorando as minhas 18 chamadas perdidas.

Pior, no telefone, a voz de Clara agradecia a "Leo, Diogo" por a terem salvado.

Em choque, ouvi o meu sogro justificar o abandono do meu marido.

Percebi que era a minha vez de pedir o divórcio.

A resposta dele foi um ataque furioso, acusando-me de egoísmo por me querer divorciar.

Ele desligou na minha cara e bloqueou o meu número.

Como podia o homem que jurei amar ser tão cruel, tão indiferente à minha dor e à grande cirurgia da minha mãe?

A minha mãe, recém-operada, defendeu-me ferozmente perante o meu sogro, que me chamava mimada.

O divórcio foi protocolado rapidamente, e recebi uma nota fria de Leo.

Mas a maior revelação veio quando fui buscar as minhas coisas ao apartamento.

Encontrei um diário dele que, página a página, expôs a sua traição contínua com a Clara e como a minha doença era a sua "desculpa" para ser um mártir.

E, claro, a prova irrefutável da sua infertilidade, transformando a gravidez de Clara numa fraude chocante.

Como pude ser tão cega?

Como alguém pode usar a doença da própria esposa para construir uma teia de mentiras e uma nova vida com outra mulher?

Saí de lá não mais como uma vítima, mas com a raiva fria e a clareza de quem tinha as suas "armas silenciosas" carregadas.

O passado tinha que ser confrontado, para que eu pudesse finalmente, e para sempre, ser livre.

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Romance

5.0

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