Traída Pelo Marido, Salva Pela Mãe: Minha Jornada

Traída Pelo Marido, Salva Pela Mãe: Minha Jornada

Gavin

5.0
Comentário(s)
8.7K
Leituras
11
Capítulo

A cirurgia de transplante, onde a minha mãe me doou um rim, tinha acabado. Estava a recuperar na cama do hospital, mal conseguindo ignorar a dor. Liguei ao meu marido, Leo, para partilhar a boa notícia, mas a sua voz soou irritada e distante. Ele estava a "salvar" a Clara e o gato dela de um incêndio, ignorando as minhas 18 chamadas perdidas. Pior, no telefone, a voz de Clara agradecia a "Leo, Diogo" por a terem salvado. Em choque, ouvi o meu sogro justificar o abandono do meu marido. Percebi que era a minha vez de pedir o divórcio. A resposta dele foi um ataque furioso, acusando-me de egoísmo por me querer divorciar. Ele desligou na minha cara e bloqueou o meu número. Como podia o homem que jurei amar ser tão cruel, tão indiferente à minha dor e à grande cirurgia da minha mãe? A minha mãe, recém-operada, defendeu-me ferozmente perante o meu sogro, que me chamava mimada. O divórcio foi protocolado rapidamente, e recebi uma nota fria de Leo. Mas a maior revelação veio quando fui buscar as minhas coisas ao apartamento. Encontrei um diário dele que, página a página, expôs a sua traição contínua com a Clara e como a minha doença era a sua "desculpa" para ser um mártir. E, claro, a prova irrefutável da sua infertilidade, transformando a gravidez de Clara numa fraude chocante. Como pude ser tão cega? Como alguém pode usar a doença da própria esposa para construir uma teia de mentiras e uma nova vida com outra mulher? Saí de lá não mais como uma vítima, mas com a raiva fria e a clareza de quem tinha as suas "armas silenciosas" carregadas. O passado tinha que ser confrontado, para que eu pudesse finalmente, e para sempre, ser livre.

Introdução

A cirurgia de transplante, onde a minha mãe me doou um rim, tinha acabado.

Estava a recuperar na cama do hospital, mal conseguindo ignorar a dor.

Liguei ao meu marido, Leo, para partilhar a boa notícia, mas a sua voz soou irritada e distante.

Ele estava a "salvar" a Clara e o gato dela de um incêndio, ignorando as minhas 18 chamadas perdidas.

Pior, no telefone, a voz de Clara agradecia a "Leo, Diogo" por a terem salvado.

Em choque, ouvi o meu sogro justificar o abandono do meu marido.

Percebi que era a minha vez de pedir o divórcio.

A resposta dele foi um ataque furioso, acusando-me de egoísmo por me querer divorciar.

Ele desligou na minha cara e bloqueou o meu número.

Como podia o homem que jurei amar ser tão cruel, tão indiferente à minha dor e à grande cirurgia da minha mãe?

A minha mãe, recém-operada, defendeu-me ferozmente perante o meu sogro, que me chamava mimada.

O divórcio foi protocolado rapidamente, e recebi uma nota fria de Leo.

Mas a maior revelação veio quando fui buscar as minhas coisas ao apartamento.

Encontrei um diário dele que, página a página, expôs a sua traição contínua com a Clara e como a minha doença era a sua "desculpa" para ser um mártir.

E, claro, a prova irrefutável da sua infertilidade, transformando a gravidez de Clara numa fraude chocante.

Como pude ser tão cega?

Como alguém pode usar a doença da própria esposa para construir uma teia de mentiras e uma nova vida com outra mulher?

Saí de lá não mais como uma vítima, mas com a raiva fria e a clareza de quem tinha as suas "armas silenciosas" carregadas.

O passado tinha que ser confrontado, para que eu pudesse finalmente, e para sempre, ser livre.

Continuar lendo

Outros livros de Gavin

Ver Mais
O Anel Partido

O Anel Partido

Romance

5.0

O anel de diamante em meu dedo parecia pesar toneladas, um fardo de promessas despedaçadas. Meu noivo, Daniel, herdeiro de uma fortuna, deveria estar ao meu lado, mas seus risos vinham de um canto distante, onde Isabela, a mulher que se insinuava entre nós, o envolvia em segredos e toques "acidentais". A gota d'água veio do jeito mais cruel: no nosso aniversário de cinco anos, ele chegou em casa tarde, com o perfume dela impregnado, justificando que a ajudava com um "problema urgente", enquanto a vela do meu jantar especial derretia, levando com ela a última chama da minha esperança. Naquela festa de gala, ver Daniel e Isabela tão à vontade, sem se importar com minha presença, foi uma humilhação insuportável, um golpe final na minha dignidade. Para o mundo, éramos o casal perfeito, mas por trás da fachada, Isabela reinava, e eu era a tola que tentava ignorar trincas que viravam abismos. Com a voz surpreendentemente firme, tirei o anel e o entreguei a ele, declarando o fim do nosso noivado. Seu sorriso zombeteiro e o aviso: "Você vai se arrepender, não é nada sem mim", foram um veneno, mas também uma libertação. Então, um choque: o ataque ao meu ateliê de joias e uma mensagem de Isabela confirmando a destruição, como se zombasse da minha dor. Mas a tristeza deu lugar a uma fúria fria. Eles achavam que me quebrariam, mas eu decidi lutar. Com as mãos trêmulas, mas a mente clara, apaguei a tela do celular – um adeus à minha vida antiga. Eu não precisava do dinheiro dele, apenas da minha liberdade. Aquela noite, nasceu uma nova Sofia, pronta para partir para longe, reconstruir-me e provar que era muito mais do que Daniel jamais poderia imaginar.

Você deve gostar

Capítulo
Ler agora
Baixar livro