Quebrada, Mas Não Vencida

Quebrada, Mas Não Vencida

Gavin

5.0
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Capítulo

Acordei no hospital, a garganta seca, o corpo dorido. O meu bebé e a minha mãe? Foi então que Pedro, o meu marido, entrou no quarto escuro. Em vez de me olhar, foi direto para a cama vazia ao meu lado. "Ela não aguentou. Faleceu há uma hora." A voz dele era de uma frieza que me gelou. E o nosso filho? "O bebé... já se foi." O ar saiu dos meus pulmões. Onde estavas, Pedro? Onde estiveste quando eu perdi tudo? "Eu estava com a Sofia. Ela partiu uma perna." Sofia, a ex-namorada que ele dizia ser "só uma amiga". Dias depois, no funeral da minha mãe, ele estava ao meu lado, fazendo o papel de marido dedicado, enquanto Sofia, de muletas, assistia com uma falsa pena. Mas a crueldade não parou aí. Ele teve a audácia de trazer a Sofia para a NOSSA casa, um dia depois de enterrar a minha mãe e o nosso filho. "Ela não consegue subir as escadas do apartamento dela." E quando eu protestei, ele chamou-me "egoísta" e "hormonal". Eu, que acabara de perder tudo! A raiva, a dor e uma incredulidade profunda tomaram conta de mim. Como podia o homem que jurei amar ser tão monstruoso? Eu não conseguia aceitar que esta traição fosse apenas sobre infidelidade. Foi então que o meu advogado me revelou a verdade chocante: o acidente não foi um acidente. Foi um plano. Um plano para me destruir, orquestrado pelas pessoas em quem eu mais confiava.

Introdução

Acordei no hospital, a garganta seca, o corpo dorido. O meu bebé e a minha mãe?

Foi então que Pedro, o meu marido, entrou no quarto escuro. Em vez de me olhar, foi direto para a cama vazia ao meu lado. "Ela não aguentou. Faleceu há uma hora." A voz dele era de uma frieza que me gelou. E o nosso filho? "O bebé... já se foi."

O ar saiu dos meus pulmões. Onde estavas, Pedro? Onde estiveste quando eu perdi tudo? "Eu estava com a Sofia. Ela partiu uma perna." Sofia, a ex-namorada que ele dizia ser "só uma amiga".

Dias depois, no funeral da minha mãe, ele estava ao meu lado, fazendo o papel de marido dedicado, enquanto Sofia, de muletas, assistia com uma falsa pena. Mas a crueldade não parou aí.

Ele teve a audácia de trazer a Sofia para a NOSSA casa, um dia depois de enterrar a minha mãe e o nosso filho. "Ela não consegue subir as escadas do apartamento dela." E quando eu protestei, ele chamou-me "egoísta" e "hormonal". Eu, que acabara de perder tudo!

A raiva, a dor e uma incredulidade profunda tomaram conta de mim. Como podia o homem que jurei amar ser tão monstruoso? Eu não conseguia aceitar que esta traição fosse apenas sobre infidelidade.

Foi então que o meu advogado me revelou a verdade chocante: o acidente não foi um acidente. Foi um plano. Um plano para me destruir, orquestrado pelas pessoas em quem eu mais confiava.

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No dia do terceiro aniversário do meu filho, Lucas, o meu marido, Pedro, simplesmente não voltou para casa. Preparei o seu bolo favorito e enchi a sala com balões azuis, enquanto Lucas esperava, adormecendo no sofá com o seu pequeno carro de corrida. Liguei para o Pedro dezenas de vezes, mas só encontrei o silêncio do telemóvel desligado. O meu coração afundava a cada tentativa falhada, até que a campainha tocou, já perto da meia-noite. Corri para a porta, com a esperança a reacender-se, mas não era ele. Eram dois polícias, com expressões sérias, que trouxeram a notícia: Pedro sofrera um acidente de carro, estado crítico. O mundo parou, as palavras ecoavam na minha cabeça: "crítico", "acidente". Mas a próxima frase atingiu-me como um raio: "Havia outra pessoa no carro... uma mulher. Infelizmente, ela não sobreviveu." O nome dela? Clara Bastos. A ex-namorada de Pedro, aquela que ele jurou ter ficado no passado. Antes que eu pudesse processar a traição, a minha sogra, Dona Alice, subiu as escadas, o seu medo transformado em raiva pura. "A culpa é tua! Tu nunca o fizeste feliz! A Clara era o verdadeiro amor da vida dele! Se ele morrer, a culpa é tua!" As palavras dela, o facto de que toda a minha vida tinha sido uma farsa, atingiram-me mais do que qualquer golpe físico. O nosso casamento, o nosso filho... Seríamos apenas um obstáculo? Uma mentira? Senti o meu telemóvel vibrar no bolso: uma notificação de transferência bancária. Pedro tinha transferido quase todo o nosso dinheiro da conta conjunta para a sua conta pessoal, horas antes do acidente. Ele não me estava apenas a deixar; estava a deixar-me sem nada. Num piscar de olhos, a minha vida desmoronou-se. Mas eu não me ajoelharia. Enquanto a minha sogra me amaldiçoava, senti uma raiva fria a crescer. Não olhei para trás. A batalha pela minha vida e pela do meu filho tinha acabado de começar.

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