Nunca Mais Vítima: A Luta Pelo Meu Filho

Nunca Mais Vítima: A Luta Pelo Meu Filho

Gavin

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No dia em que o meu filho, Leo, completou cinco anos, recebi uma chamada do meu ex-marido. A voz dele cortou-me o coração: "Onde estás? Sabes que dia é hoje? É o dia em que a Ana morreu!" Mal tive tempo de processar, a voz estridente da minha ex-sogra invadiu a linha: "Sua assassina! O teu filho é uma desgraça! Ela morreu por tua causa!" Durante cinco anos, aturei as acusações, a culpa, a tortura emocional. Até o Tiago, o homem que amei, me abandonou, incapaz de olhar para o próprio filho sem ver a tragédia. Eu e o Leo éramos os culpados pela morte da irmã gémea dele, vítima de um acidente fatal enquanto me tentava salvar de um parto complicado. Mas naquele dia, olhando para o rosto radiante do meu filho num parque de diversões, senti que já chegava. O meu filho não era uma desgraça; ele era a minha razão de viver. Decidi que a amargura deles não nos envenenaria mais. Quando o Tiago me intimou, quase à meia-noite, a ir "consolar" a mãe, eu disse não. Pela primeira vez em muito tempo, senti um poder estranho. Mas a minha nova firmeza custou caro: no dia seguinte, um advogado ligou. O Tiago estava a pedir a custódia total do Leo. Ele ia usar o meu filho – o meu mundo – para me punir. Eu, a mãe dedicada, subitamente acusada de instabilidade e negligência. Pânico, raiva, desespero. Mas uma certeza: Nunca, jamais, permitiria que me tirassem o meu filho. Começou a guerra.

Introdução

No dia em que o meu filho, Leo, completou cinco anos, recebi uma chamada do meu ex-marido.

A voz dele cortou-me o coração: "Onde estás? Sabes que dia é hoje? É o dia em que a Ana morreu!"

Mal tive tempo de processar, a voz estridente da minha ex-sogra invadiu a linha: "Sua assassina! O teu filho é uma desgraça! Ela morreu por tua causa!"

Durante cinco anos, aturei as acusações, a culpa, a tortura emocional.

Até o Tiago, o homem que amei, me abandonou, incapaz de olhar para o próprio filho sem ver a tragédia.

Eu e o Leo éramos os culpados pela morte da irmã gémea dele, vítima de um acidente fatal enquanto me tentava salvar de um parto complicado.

Mas naquele dia, olhando para o rosto radiante do meu filho num parque de diversões, senti que já chegava.

O meu filho não era uma desgraça; ele era a minha razão de viver.

Decidi que a amargura deles não nos envenenaria mais.

Quando o Tiago me intimou, quase à meia-noite, a ir "consolar" a mãe, eu disse não.

Pela primeira vez em muito tempo, senti um poder estranho.

Mas a minha nova firmeza custou caro: no dia seguinte, um advogado ligou.

O Tiago estava a pedir a custódia total do Leo.

Ele ia usar o meu filho – o meu mundo – para me punir.

Eu, a mãe dedicada, subitamente acusada de instabilidade e negligência.

Pânico, raiva, desespero.

Mas uma certeza: Nunca, jamais, permitiria que me tirassem o meu filho.

Começou a guerra.

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O anel de diamante em meu dedo parecia pesar toneladas, um fardo de promessas despedaçadas. Meu noivo, Daniel, herdeiro de uma fortuna, deveria estar ao meu lado, mas seus risos vinham de um canto distante, onde Isabela, a mulher que se insinuava entre nós, o envolvia em segredos e toques "acidentais". A gota d'água veio do jeito mais cruel: no nosso aniversário de cinco anos, ele chegou em casa tarde, com o perfume dela impregnado, justificando que a ajudava com um "problema urgente", enquanto a vela do meu jantar especial derretia, levando com ela a última chama da minha esperança. Naquela festa de gala, ver Daniel e Isabela tão à vontade, sem se importar com minha presença, foi uma humilhação insuportável, um golpe final na minha dignidade. Para o mundo, éramos o casal perfeito, mas por trás da fachada, Isabela reinava, e eu era a tola que tentava ignorar trincas que viravam abismos. Com a voz surpreendentemente firme, tirei o anel e o entreguei a ele, declarando o fim do nosso noivado. Seu sorriso zombeteiro e o aviso: "Você vai se arrepender, não é nada sem mim", foram um veneno, mas também uma libertação. Então, um choque: o ataque ao meu ateliê de joias e uma mensagem de Isabela confirmando a destruição, como se zombasse da minha dor. Mas a tristeza deu lugar a uma fúria fria. Eles achavam que me quebrariam, mas eu decidi lutar. Com as mãos trêmulas, mas a mente clara, apaguei a tela do celular – um adeus à minha vida antiga. Eu não precisava do dinheiro dele, apenas da minha liberdade. Aquela noite, nasceu uma nova Sofia, pronta para partir para longe, reconstruir-me e provar que era muito mais do que Daniel jamais poderia imaginar.

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