A Vingança de Ana

A Vingança de Ana

Gavin

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Capítulo

O meu filho, Lucas, morreu nos meus braços no seu terceiro aniversário. A causa? Uma reação alérgica aguda a amendoins, num bolo dado pela nossa ama, Sofia. Eu tinha avisado a Sofia mil vezes sobre a alergia fatal do Lucas. Mas ela disse que "esqueceu" . O meu marido, Pedro, também disse que foi um acidente. Ele abraçou a Sofia, que chorava, e mandou-me não a culpar. "Ela não fez de propósito, Ana. Não sejas tão dura." Dura? O meu filho jazia morto na morgue, e o meu marido protegia a mulher que o matou. Onde estava o coração dele? No funeral do Lucas, ninguém veio ter comigo. Todos consolavam a Sofia, que parecia mais a mãe enlutada do que eu. O Pedro veio ter comigo, não para me confortar, mas para me avisar: "Ana, controla-te. Não faças uma cena. A família da Sofia está aqui." Naquele momento, declarei o divórcio. Ele zangou-se, "Não tens coração?" Eu ri, com um som seco e feio. "Onde estava o teu coração quando o nosso filho estava a morrer? Estavas a consolar a mulher que o matou." Ele gritou: "Já chega! Não fales assim da Sofia! Foi um acidente!" Eu sabia que não era. Tinha de prová-lo. Decidi investigar a fundo por mim mesma, começando pela Sofia. Não tinha nada a perder.

Introdução

O meu filho, Lucas, morreu nos meus braços no seu terceiro aniversário.

A causa? Uma reação alérgica aguda a amendoins, num bolo dado pela nossa ama, Sofia.

Eu tinha avisado a Sofia mil vezes sobre a alergia fatal do Lucas.

Mas ela disse que "esqueceu" .

O meu marido, Pedro, também disse que foi um acidente.

Ele abraçou a Sofia, que chorava, e mandou-me não a culpar.

"Ela não fez de propósito, Ana. Não sejas tão dura."

Dura? O meu filho jazia morto na morgue, e o meu marido protegia a mulher que o matou.

Onde estava o coração dele?

No funeral do Lucas, ninguém veio ter comigo.

Todos consolavam a Sofia, que parecia mais a mãe enlutada do que eu.

O Pedro veio ter comigo, não para me confortar, mas para me avisar:

"Ana, controla-te. Não faças uma cena. A família da Sofia está aqui."

Naquele momento, declarei o divórcio.

Ele zangou-se, "Não tens coração?"

Eu ri, com um som seco e feio.

"Onde estava o teu coração quando o nosso filho estava a morrer? Estavas a consolar a mulher que o matou."

Ele gritou: "Já chega! Não fales assim da Sofia! Foi um acidente!"

Eu sabia que não era. Tinha de prová-lo.

Decidi investigar a fundo por mim mesma, começando pela Sofia.

Não tinha nada a perder.

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No dia do terceiro aniversário do meu filho, Lucas, o meu marido, Pedro, simplesmente não voltou para casa. Preparei o seu bolo favorito e enchi a sala com balões azuis, enquanto Lucas esperava, adormecendo no sofá com o seu pequeno carro de corrida. Liguei para o Pedro dezenas de vezes, mas só encontrei o silêncio do telemóvel desligado. O meu coração afundava a cada tentativa falhada, até que a campainha tocou, já perto da meia-noite. Corri para a porta, com a esperança a reacender-se, mas não era ele. Eram dois polícias, com expressões sérias, que trouxeram a notícia: Pedro sofrera um acidente de carro, estado crítico. O mundo parou, as palavras ecoavam na minha cabeça: "crítico", "acidente". Mas a próxima frase atingiu-me como um raio: "Havia outra pessoa no carro... uma mulher. Infelizmente, ela não sobreviveu." O nome dela? Clara Bastos. A ex-namorada de Pedro, aquela que ele jurou ter ficado no passado. Antes que eu pudesse processar a traição, a minha sogra, Dona Alice, subiu as escadas, o seu medo transformado em raiva pura. "A culpa é tua! Tu nunca o fizeste feliz! A Clara era o verdadeiro amor da vida dele! Se ele morrer, a culpa é tua!" As palavras dela, o facto de que toda a minha vida tinha sido uma farsa, atingiram-me mais do que qualquer golpe físico. O nosso casamento, o nosso filho... Seríamos apenas um obstáculo? Uma mentira? Senti o meu telemóvel vibrar no bolso: uma notificação de transferência bancária. Pedro tinha transferido quase todo o nosso dinheiro da conta conjunta para a sua conta pessoal, horas antes do acidente. Ele não me estava apenas a deixar; estava a deixar-me sem nada. Num piscar de olhos, a minha vida desmoronou-se. Mas eu não me ajoelharia. Enquanto a minha sogra me amaldiçoava, senti uma raiva fria a crescer. Não olhei para trás. A batalha pela minha vida e pela do meu filho tinha acabado de começar.

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