Divórcio à Força: O Despertar de Uma Mulher

Divórcio à Força: O Despertar de Uma Mulher

Gavin

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Capítulo

Estava na cozinha, a preparar uma sopa reconfortante para a minha cunhada grávida, quando o telefone tocou. A voz do inspetor do outro lado da linha informou-me que o meu irmão, Pedro, tinha morrido. A minha mão tremeu e o mundo desabou. Mas quando liguei ao meu marido, João, para partilhar a notícia devastadora, a sua resposta foi um gélido: "Ok. E?" Ele não só estava com a minha cunhada, Sofia, a discutir a licença de maternidade dela, como me disse que o meu luto podia esperar! A sua prioridade era a Sofia, grávida e "frágil", enquanto o corpo do meu próprio irmão ainda não tinha sido identificado. Foi então que uma frase saiu da minha boca, sem pensar: "Vamos divorciar-nos, João." Ele berrou, chamou-me egoísta, disse que eu estava a ser irracional e bloqueou-me. No hospital, vi-os: João e Sofia, de braços dados, pareciam um casal a lamentar a perda. E nos olhos da Sofia, por trás das lágrimas encenadas, vislumbrei um brilho de triunfo. A dor da perda do meu irmão misturou-se com o choque da traição. Percebi que não estava apenas a perder Pedro, mas também o meu casamento – e talvez nunca o tivesse tido. Como se atrevem a fazer-me isto? Não vou ficar calada e ver a minha vida ser destruída. A minha vingança mal tinha começado.

Introdução

Estava na cozinha, a preparar uma sopa reconfortante para a minha cunhada grávida, quando o telefone tocou.

A voz do inspetor do outro lado da linha informou-me que o meu irmão, Pedro, tinha morrido.

A minha mão tremeu e o mundo desabou.

Mas quando liguei ao meu marido, João, para partilhar a notícia devastadora, a sua resposta foi um gélido: "Ok. E?"

Ele não só estava com a minha cunhada, Sofia, a discutir a licença de maternidade dela, como me disse que o meu luto podia esperar!

A sua prioridade era a Sofia, grávida e "frágil", enquanto o corpo do meu próprio irmão ainda não tinha sido identificado.

Foi então que uma frase saiu da minha boca, sem pensar: "Vamos divorciar-nos, João."

Ele berrou, chamou-me egoísta, disse que eu estava a ser irracional e bloqueou-me.

No hospital, vi-os: João e Sofia, de braços dados, pareciam um casal a lamentar a perda.

E nos olhos da Sofia, por trás das lágrimas encenadas, vislumbrei um brilho de triunfo.

A dor da perda do meu irmão misturou-se com o choque da traição.

Percebi que não estava apenas a perder Pedro, mas também o meu casamento – e talvez nunca o tivesse tido.

Como se atrevem a fazer-me isto?

Não vou ficar calada e ver a minha vida ser destruída.

A minha vingança mal tinha começado.

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No dia do terceiro aniversário do meu filho, Lucas, o meu marido, Pedro, simplesmente não voltou para casa. Preparei o seu bolo favorito e enchi a sala com balões azuis, enquanto Lucas esperava, adormecendo no sofá com o seu pequeno carro de corrida. Liguei para o Pedro dezenas de vezes, mas só encontrei o silêncio do telemóvel desligado. O meu coração afundava a cada tentativa falhada, até que a campainha tocou, já perto da meia-noite. Corri para a porta, com a esperança a reacender-se, mas não era ele. Eram dois polícias, com expressões sérias, que trouxeram a notícia: Pedro sofrera um acidente de carro, estado crítico. O mundo parou, as palavras ecoavam na minha cabeça: "crítico", "acidente". Mas a próxima frase atingiu-me como um raio: "Havia outra pessoa no carro... uma mulher. Infelizmente, ela não sobreviveu." O nome dela? Clara Bastos. A ex-namorada de Pedro, aquela que ele jurou ter ficado no passado. Antes que eu pudesse processar a traição, a minha sogra, Dona Alice, subiu as escadas, o seu medo transformado em raiva pura. "A culpa é tua! Tu nunca o fizeste feliz! A Clara era o verdadeiro amor da vida dele! Se ele morrer, a culpa é tua!" As palavras dela, o facto de que toda a minha vida tinha sido uma farsa, atingiram-me mais do que qualquer golpe físico. O nosso casamento, o nosso filho... Seríamos apenas um obstáculo? Uma mentira? Senti o meu telemóvel vibrar no bolso: uma notificação de transferência bancária. Pedro tinha transferido quase todo o nosso dinheiro da conta conjunta para a sua conta pessoal, horas antes do acidente. Ele não me estava apenas a deixar; estava a deixar-me sem nada. Num piscar de olhos, a minha vida desmoronou-se. Mas eu não me ajoelharia. Enquanto a minha sogra me amaldiçoava, senti uma raiva fria a crescer. Não olhei para trás. A batalha pela minha vida e pela do meu filho tinha acabado de começar.

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