Divórcio: O Preço da Lealdade Dividida

Divórcio: O Preço da Lealdade Dividida

Gavin

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Capítulo

Abro os olhos e o cheiro a desinfetante invade-me as narinas. O meu braço está estilhaçado, mas a minha Sofia está segura. Foi um acidente. Um carro passou o sinal vermelho. Usei o meu corpo para proteger a nossa filha. Pensei que o meu marido, o Diogo, estaria lá para nós. Mas quando ele chegou, o pânico no seu rosto não era por mim ou pela Sofia. Era pela filha da sua ex-mulher, a Clara, que tinha visto o acidente. Ele partiu, deixando-me ferida e a Sofia com uma estranha, para consolar "a filha da ex" . No hospital, a realidade atingiu-me com a força de um soco: este casamento já tinha morrido há muito tempo. Quando lhe peço o divórcio, ele chama-me egoísta. Quando a minha mãe exige a Sofia de volta, ele volta de mãos vazias, a sua própria mãe a dizer-me que eu era "dramática" e que "estava a fazer um favor". Como pode um homem abandonar a sua própria esposa e filha feridas, priorizando a família da ex-mulher? E como podem, a sogra e a ex-mulher, conspirar para manter a minha filha longe de mim? Farta de ser a segunda opção, decidi que esta era a linha final. Chega de sacrifícios, chega de submissão. Esta não seria uma batalha qualquer, mas a guerra pela minha filha e pela minha dignidade.

Introdução

Abro os olhos e o cheiro a desinfetante invade-me as narinas. O meu braço está estilhaçado, mas a minha Sofia está segura.

Foi um acidente. Um carro passou o sinal vermelho. Usei o meu corpo para proteger a nossa filha. Pensei que o meu marido, o Diogo, estaria lá para nós.

Mas quando ele chegou, o pânico no seu rosto não era por mim ou pela Sofia. Era pela filha da sua ex-mulher, a Clara, que tinha visto o acidente.

Ele partiu, deixando-me ferida e a Sofia com uma estranha, para consolar "a filha da ex" .

No hospital, a realidade atingiu-me com a força de um soco: este casamento já tinha morrido há muito tempo.

Quando lhe peço o divórcio, ele chama-me egoísta. Quando a minha mãe exige a Sofia de volta, ele volta de mãos vazias, a sua própria mãe a dizer-me que eu era "dramática" e que "estava a fazer um favor".

Como pode um homem abandonar a sua própria esposa e filha feridas, priorizando a família da ex-mulher? E como podem, a sogra e a ex-mulher, conspirar para manter a minha filha longe de mim?

Farta de ser a segunda opção, decidi que esta era a linha final. Chega de sacrifícios, chega de submissão. Esta não seria uma batalha qualquer, mas a guerra pela minha filha e pela minha dignidade.

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No dia do terceiro aniversário do meu filho, Lucas, o meu marido, Pedro, simplesmente não voltou para casa. Preparei o seu bolo favorito e enchi a sala com balões azuis, enquanto Lucas esperava, adormecendo no sofá com o seu pequeno carro de corrida. Liguei para o Pedro dezenas de vezes, mas só encontrei o silêncio do telemóvel desligado. O meu coração afundava a cada tentativa falhada, até que a campainha tocou, já perto da meia-noite. Corri para a porta, com a esperança a reacender-se, mas não era ele. Eram dois polícias, com expressões sérias, que trouxeram a notícia: Pedro sofrera um acidente de carro, estado crítico. O mundo parou, as palavras ecoavam na minha cabeça: "crítico", "acidente". Mas a próxima frase atingiu-me como um raio: "Havia outra pessoa no carro... uma mulher. Infelizmente, ela não sobreviveu." O nome dela? Clara Bastos. A ex-namorada de Pedro, aquela que ele jurou ter ficado no passado. Antes que eu pudesse processar a traição, a minha sogra, Dona Alice, subiu as escadas, o seu medo transformado em raiva pura. "A culpa é tua! Tu nunca o fizeste feliz! A Clara era o verdadeiro amor da vida dele! Se ele morrer, a culpa é tua!" As palavras dela, o facto de que toda a minha vida tinha sido uma farsa, atingiram-me mais do que qualquer golpe físico. O nosso casamento, o nosso filho... Seríamos apenas um obstáculo? Uma mentira? Senti o meu telemóvel vibrar no bolso: uma notificação de transferência bancária. Pedro tinha transferido quase todo o nosso dinheiro da conta conjunta para a sua conta pessoal, horas antes do acidente. Ele não me estava apenas a deixar; estava a deixar-me sem nada. Num piscar de olhos, a minha vida desmoronou-se. Mas eu não me ajoelharia. Enquanto a minha sogra me amaldiçoava, senti uma raiva fria a crescer. Não olhei para trás. A batalha pela minha vida e pela do meu filho tinha acabado de começar.

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