Renascida das Cinzas da Traição

Renascida das Cinzas da Traição

Gavin

5.0
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Capítulo

A vida de Clara, grávida de oito meses, parecia seguir o seu curso natural. Estava a caminho com a sua mãe, ansiosa pela chegada do bebé. Mas um acidente brutal e repentino virou tudo de pernas para o ar. O carro destruído, a minha mãe inconsciente, e eu, a sangrar, com medo pelo meu filho. Liguei imediatamente ao meu marido, Lucas, esperando socorro. Em vez disso, ele respondeu com impaciência. A cunhada, Sofia, tinha torcido o tornozelo. Ele escolheu ir cuidar dela, desligando na minha cara, abandonando-nos. Aquela escolha custou a vida do meu bebé. No hospital, Lucas e a sua mãe vieram apenas para me culpar pela minha "negligência", enquanto a minha sogra elogiava a Sofia frágil. Como podia a vida do nosso filho valer menos que um tornozelo torcido? Porque é que ele me abandonou naquele momento de desespero absoluto? A justificação dele era uma afronta, um desprezo insustentável. A raiva e a dor borbulhavam no meu peito. Olhando para aquele trio de mentiras e egoísmo, soube. O meu casamento tinha acabado. "Quero o divórcio", disse, com uma voz fria como aço. Não só o divórcio, mas a verdade por trás daquela traição. E a justiça, custe o que custar.

Introdução

A vida de Clara, grávida de oito meses, parecia seguir o seu curso natural.

Estava a caminho com a sua mãe, ansiosa pela chegada do bebé.

Mas um acidente brutal e repentino virou tudo de pernas para o ar.

O carro destruído, a minha mãe inconsciente, e eu, a sangrar, com medo pelo meu filho.

Liguei imediatamente ao meu marido, Lucas, esperando socorro.

Em vez disso, ele respondeu com impaciência.

A cunhada, Sofia, tinha torcido o tornozelo.

Ele escolheu ir cuidar dela, desligando na minha cara, abandonando-nos.

Aquela escolha custou a vida do meu bebé.

No hospital, Lucas e a sua mãe vieram apenas para me culpar pela minha "negligência", enquanto a minha sogra elogiava a Sofia frágil.

Como podia a vida do nosso filho valer menos que um tornozelo torcido?

Porque é que ele me abandonou naquele momento de desespero absoluto?

A justificação dele era uma afronta, um desprezo insustentável.

A raiva e a dor borbulhavam no meu peito.

Olhando para aquele trio de mentiras e egoísmo, soube.

O meu casamento tinha acabado.

"Quero o divórcio", disse, com uma voz fria como aço.

Não só o divórcio, mas a verdade por trás daquela traição.

E a justiça, custe o que custar.

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O anel de diamante em meu dedo parecia pesar toneladas, um fardo de promessas despedaçadas. Meu noivo, Daniel, herdeiro de uma fortuna, deveria estar ao meu lado, mas seus risos vinham de um canto distante, onde Isabela, a mulher que se insinuava entre nós, o envolvia em segredos e toques "acidentais". A gota d'água veio do jeito mais cruel: no nosso aniversário de cinco anos, ele chegou em casa tarde, com o perfume dela impregnado, justificando que a ajudava com um "problema urgente", enquanto a vela do meu jantar especial derretia, levando com ela a última chama da minha esperança. Naquela festa de gala, ver Daniel e Isabela tão à vontade, sem se importar com minha presença, foi uma humilhação insuportável, um golpe final na minha dignidade. Para o mundo, éramos o casal perfeito, mas por trás da fachada, Isabela reinava, e eu era a tola que tentava ignorar trincas que viravam abismos. Com a voz surpreendentemente firme, tirei o anel e o entreguei a ele, declarando o fim do nosso noivado. Seu sorriso zombeteiro e o aviso: "Você vai se arrepender, não é nada sem mim", foram um veneno, mas também uma libertação. Então, um choque: o ataque ao meu ateliê de joias e uma mensagem de Isabela confirmando a destruição, como se zombasse da minha dor. Mas a tristeza deu lugar a uma fúria fria. Eles achavam que me quebrariam, mas eu decidi lutar. Com as mãos trêmulas, mas a mente clara, apaguei a tela do celular – um adeus à minha vida antiga. Eu não precisava do dinheiro dele, apenas da minha liberdade. Aquela noite, nasceu uma nova Sofia, pronta para partir para longe, reconstruir-me e provar que era muito mais do que Daniel jamais poderia imaginar.

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Estava grávida de sete meses, o mundo parecia perfeito. A minha cunhada, Clara, e eu íamos para casa, um dia normal como tantos outros. De repente, o som de metal a rasgar. O carro capotou e o impacto atirou-me contra o vidro. Lá dentro, o pânico começou. O meu Miguel, o meu marido, o pai do meu filho, chegou ao local. Mas ele correu para a sua irmã, que gemia com um braço partido. Enquanto eu, com a barriga a sangrar, lhe suplicava ajuda, ele gritou: "Espera, Sofia! Não vês que a tua cunhada está ferida?". A última coisa que vi antes da escuridão foi ele a confortar Clara, enquanto eu sangrava sozinha. Perdi o nosso filho. No hospital, ele e a sua mãe culparam-me pelo acidente. "Talvez tenha sido para melhor", a minha sogra disse, referindo-se à morte do meu bebé. E Miguel, o meu Miguel, permaneceu em silêncio. Não me defendeu, como nunca me defendera. Percebi que toda a minha vida com ele tinha sido uma mentira. Aniversários esquecidos, dinheiro desviado para a Clara, a minha gravidez minimizada. Tudo sempre girou em torno dela, da sua irmã, do seu "laço inquebrável". Eu e o nosso filho éramos sempre a segunda opção. Como pude ser tão cega? Como pôde um homem que jurou amar-me e proteger-me abandonar-me assim? O meu filho não morreu por um acidente, mas pela frieza e egoísmo do homem que amei. Eu não estava louca, a minha dor não era apenas luto. Era raiva. Uma raiva fria e calculista. Não queria vingança, mas justiça. "Quero o divórcio." As palavras saíram com uma força gelada. Eu não pediria nada dele, apenas a minha liberdade. Mas então, descobri o extrato bancário. 5.000 euros para as facetas dentárias da Clara, pagos com o nosso dinheiro, enquanto ele me dizia que tínhamos de "apertar o cinto". Esta não era apenas uma traição emocional; era fraude. Eles queriam guerra? Iam tê-la. E eu ia ganhar a minha vida de volta.

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