Adeus Lisboa, Olá Paraíso: A Vingança da Ana

Adeus Lisboa, Olá Paraíso: A Vingança da Ana

Gavin

5.0
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Capítulo

Fui Ana, a Rainha do Fado, casada com Diogo, o Barão do Vinho. Celebrados nas revistas de sociedade como "O Conto de Fadas Moderno" , eu era a sua musa, a alma de Lisboa unida ao poder do Douro. Ele prometeu-me lealdade eterna, que a sua vida "começava e acabava comigo". As suas palavras eram como um vinho do Porto vintage, ricas e complexas, um amor que eu, a fadista que cantava a dor dos outros, nunca pensei querer. Mas o aroma desse vinho tornou-se vinagre. O sorriso carismático de Diogo tornou-se uma máscara. Comecei a ver. Numa escapadela "romântica", os seus olhos fixos no telemóvel, um sorriso cúmplice para uma influenciadora digital, Sofia, que no Instagram bradava ter um "admirador secreto" com o username "VinhoAmor" - o perfil privado de Diogo. O cheiro do perfume dela, uma picada invisível no meu coração. A dor era física, uma nota de fado presa na garganta. Ele chamava-me "pálida" e "cansada", propondo que eu "descansasse dos fados", tentando silenciar a minha alma. Naquela noite, vi-o mentir novamente, a falsa "emergência na adega" levando-o direto para o aeroporto, para um voo para Faro, para Sofia. As lágrimas escorriam-me pelo rosto enquanto assistia ao seu olhar faminto e possessivo no vídeo que ela publicara. Mas o pior estava por vir. Ouvi-o gabar-se aos amigos, com uma gargalhada presunçosa, que a "paixão vibrante" dela era "bem mais divertida do que um fado triste". E depois, o golpe final: uma foto no meu telemóvel, enviada por ela, de um teste de gravidez com duas riscas. "Parabéns, papá. O nosso 'vinho do amor' deu frutos." Naquele abismo de humilhação e traição, a dor cessou. A Ana fadista morreu, e uma nova mulher nasceu. Numa chamada telefónica fria, um advogado confirmou a renúncia da minha cidadania portuguesa. Sobre a mesa, um bilhete de avião apenas de ida, Lisboa para o Rio de Janeiro. Não havia perdão, nem volta a dar. A sua lealdade quebrada e a minha dignidade pisada forjaram uma determinação inabalável para desaparecer, para o apagar da minha vida, e para o fazer pagar por cada mentira.

Introdução

Fui Ana, a Rainha do Fado, casada com Diogo, o Barão do Vinho.

Celebrados nas revistas de sociedade como "O Conto de Fadas Moderno" , eu era a sua musa, a alma de Lisboa unida ao poder do Douro.

Ele prometeu-me lealdade eterna, que a sua vida "começava e acabava comigo".

As suas palavras eram como um vinho do Porto vintage, ricas e complexas, um amor que eu, a fadista que cantava a dor dos outros, nunca pensei querer.

Mas o aroma desse vinho tornou-se vinagre.

O sorriso carismático de Diogo tornou-se uma máscara.

Comecei a ver.

Numa escapadela "romântica", os seus olhos fixos no telemóvel, um sorriso cúmplice para uma influenciadora digital, Sofia, que no Instagram bradava ter um "admirador secreto" com o username "VinhoAmor" - o perfil privado de Diogo.

O cheiro do perfume dela, uma picada invisível no meu coração.

A dor era física, uma nota de fado presa na garganta.

Ele chamava-me "pálida" e "cansada", propondo que eu "descansasse dos fados", tentando silenciar a minha alma.

Naquela noite, vi-o mentir novamente, a falsa "emergência na adega" levando-o direto para o aeroporto, para um voo para Faro, para Sofia.

As lágrimas escorriam-me pelo rosto enquanto assistia ao seu olhar faminto e possessivo no vídeo que ela publicara.

Mas o pior estava por vir.

Ouvi-o gabar-se aos amigos, com uma gargalhada presunçosa, que a "paixão vibrante" dela era "bem mais divertida do que um fado triste".

E depois, o golpe final: uma foto no meu telemóvel, enviada por ela, de um teste de gravidez com duas riscas.

"Parabéns, papá. O nosso 'vinho do amor' deu frutos."

Naquele abismo de humilhação e traição, a dor cessou.

A Ana fadista morreu, e uma nova mulher nasceu.

Numa chamada telefónica fria, um advogado confirmou a renúncia da minha cidadania portuguesa.

Sobre a mesa, um bilhete de avião apenas de ida, Lisboa para o Rio de Janeiro.

Não havia perdão, nem volta a dar.

A sua lealdade quebrada e a minha dignidade pisada forjaram uma determinação inabalável para desaparecer, para o apagar da minha vida, e para o fazer pagar por cada mentira.

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