Abandonada no Inferno: Minha Vingança Começa Agora

Abandonada no Inferno: Minha Vingança Começa Agora

Gavin

5.0
Comentário(s)
424
Leituras
11
Capítulo

Eu assistia ao vídeo do meu casamento no telemóvel, o meu próprio. Acreditei ser a mulher mais feliz do mundo, com o Pedro, meu marido, a prometer amor eterno e a cuidar do nosso futuro filho. Mas agora, ao ver a minha barriga lisa, só sentia uma ironia fria; o nosso filho, o nosso bebé de oito meses, já não existia. Três horas antes, o nosso prédio pegou fogo. Grávida, presa na casa de banho, liguei dezoito vezes ao Pedro. Ele, finalmente, atendeu, mas a sua voz estava cheia de impaciência, dizendo que o prédio da Sofia - a minha meia-irmã - estava mais perto do fogo e que a ia salvar primeiro. Antes que eu pudesse sequer dizer algo, ele desligou na minha cara. O mundo ficou em silêncio. Os bombeiros salvaram-me a tempo, mas o meu filho, por falta de oxigénio, não acordou. Pedro e a Sofia, ilesos, estavam a ser confortados pelo meu padrasto Ricardo e pela minha mãe Lúcia. O meu próprio marido enviou-me uma mensagem: "A Sofia está bem, só um pouco assustada. Não te preocupes. Descansa bem." "Não te preocupar?!" O meu coração doeu tanto que mal conseguia respirar. Como podia ele ser tão leviano? Será que eu e o meu filho não éramos tão importantes quanto a Sofia e o gato dela? Que tipo de homem era ele, que abandonou a própria esposa grávida em perigo de morte para salvar outra mulher? A dor fez-me questionar se alguma vez o amor dele foi real. O meu filho estava morto por culpa dele! "Mãe", eu disse, as lágrimas escorrendo, "eu quero o divórcio!" Mal sabia eu que esta decisão me levaria a desvendar uma teia de mentiras e traições que destruiria tudo à minha volta e revelaria a verdadeira face de todos, e que seria eu a pôr um fim a isso.

Introdução

Eu assistia ao vídeo do meu casamento no telemóvel, o meu próprio. Acreditei ser a mulher mais feliz do mundo, com o Pedro, meu marido, a prometer amor eterno e a cuidar do nosso futuro filho. Mas agora, ao ver a minha barriga lisa, só sentia uma ironia fria; o nosso filho, o nosso bebé de oito meses, já não existia.

Três horas antes, o nosso prédio pegou fogo. Grávida, presa na casa de banho, liguei dezoito vezes ao Pedro. Ele, finalmente, atendeu, mas a sua voz estava cheia de impaciência, dizendo que o prédio da Sofia - a minha meia-irmã - estava mais perto do fogo e que a ia salvar primeiro. Antes que eu pudesse sequer dizer algo, ele desligou na minha cara. O mundo ficou em silêncio.

Os bombeiros salvaram-me a tempo, mas o meu filho, por falta de oxigénio, não acordou. Pedro e a Sofia, ilesos, estavam a ser confortados pelo meu padrasto Ricardo e pela minha mãe Lúcia. O meu próprio marido enviou-me uma mensagem: "A Sofia está bem, só um pouco assustada. Não te preocupes. Descansa bem." "Não te preocupar?!" O meu coração doeu tanto que mal conseguia respirar.

Como podia ele ser tão leviano? Será que eu e o meu filho não éramos tão importantes quanto a Sofia e o gato dela? Que tipo de homem era ele, que abandonou a própria esposa grávida em perigo de morte para salvar outra mulher? A dor fez-me questionar se alguma vez o amor dele foi real. O meu filho estava morto por culpa dele!

"Mãe", eu disse, as lágrimas escorrendo, "eu quero o divórcio!" Mal sabia eu que esta decisão me levaria a desvendar uma teia de mentiras e traições que destruiria tudo à minha volta e revelaria a verdadeira face de todos, e que seria eu a pôr um fim a isso.

Continuar lendo

Outros livros de Gavin

Ver Mais
Quando o Amor Vira Mentira: A Luta de Sofia

Quando o Amor Vira Mentira: A Luta de Sofia

Moderno

5.0

No dia do terceiro aniversário do meu filho, Lucas, o meu marido, Pedro, simplesmente não voltou para casa. Preparei o seu bolo favorito e enchi a sala com balões azuis, enquanto Lucas esperava, adormecendo no sofá com o seu pequeno carro de corrida. Liguei para o Pedro dezenas de vezes, mas só encontrei o silêncio do telemóvel desligado. O meu coração afundava a cada tentativa falhada, até que a campainha tocou, já perto da meia-noite. Corri para a porta, com a esperança a reacender-se, mas não era ele. Eram dois polícias, com expressões sérias, que trouxeram a notícia: Pedro sofrera um acidente de carro, estado crítico. O mundo parou, as palavras ecoavam na minha cabeça: "crítico", "acidente". Mas a próxima frase atingiu-me como um raio: "Havia outra pessoa no carro... uma mulher. Infelizmente, ela não sobreviveu." O nome dela? Clara Bastos. A ex-namorada de Pedro, aquela que ele jurou ter ficado no passado. Antes que eu pudesse processar a traição, a minha sogra, Dona Alice, subiu as escadas, o seu medo transformado em raiva pura. "A culpa é tua! Tu nunca o fizeste feliz! A Clara era o verdadeiro amor da vida dele! Se ele morrer, a culpa é tua!" As palavras dela, o facto de que toda a minha vida tinha sido uma farsa, atingiram-me mais do que qualquer golpe físico. O nosso casamento, o nosso filho... Seríamos apenas um obstáculo? Uma mentira? Senti o meu telemóvel vibrar no bolso: uma notificação de transferência bancária. Pedro tinha transferido quase todo o nosso dinheiro da conta conjunta para a sua conta pessoal, horas antes do acidente. Ele não me estava apenas a deixar; estava a deixar-me sem nada. Num piscar de olhos, a minha vida desmoronou-se. Mas eu não me ajoelharia. Enquanto a minha sogra me amaldiçoava, senti uma raiva fria a crescer. Não olhei para trás. A batalha pela minha vida e pela do meu filho tinha acabado de começar.

Você deve gostar

Capítulo
Ler agora
Baixar livro