Sangue Por Sangue: A Escolha Dolorosa de Pedro

Sangue Por Sangue: A Escolha Dolorosa de Pedro

Gavin

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Capítulo

Quando abri os olhos, o teto branco do hospital era a primeira coisa que via. A dor de perder o meu Lucas, a poucos dias de o ter nos braços, era um buraco negro no meu peito. Mas o choque congelou-me quando o meu marido, Pedro, os olhos vermelhos de choro, me revelou a causa do acidente: a sua irmã, Sofia, bêbada ao volante. Mal tive tempo para processar a traição, a sua família, liderada pela minha sogra, Dona Isabel, agiu. Eles não só defenderam Sofia, descrevendo-a como uma vítima que "cometeu um erro", como também exigiram que eu os apoiasse e, pior, tentaram comprar o meu silêncio com uma mala cheia de dinheiro. Pedro, o homem que jurei amar, escolheu a sua irmã, a assassina do nosso filho, em vez do meu luto e da justiça. Sentia-me abandonada, sozinha num oceano de dor e raiva. Como puderam pedir-me para perdoar? Como puderam tentar apagar a vida do meu filho com dinheiro e desculpas vazias? A fúria que me consumia era avassaladora. Mas eu não ia deixar que a impunidade reinasse. Se eles se recusavam a lutar pela justiça do meu filho, eu o faria. Sozinha. Peguei no meu telefone e liguei para a polícia. A batalha tinha apenas começado, e eu estava pronta para destruir tudo no meu caminho para garantir que a Sofia pagasse pelo que fez.

Introdução

Quando abri os olhos, o teto branco do hospital era a primeira coisa que via.

A dor de perder o meu Lucas, a poucos dias de o ter nos braços, era um buraco negro no meu peito.

Mas o choque congelou-me quando o meu marido, Pedro, os olhos vermelhos de choro, me revelou a causa do acidente: a sua irmã, Sofia, bêbada ao volante.

Mal tive tempo para processar a traição, a sua família, liderada pela minha sogra, Dona Isabel, agiu.

Eles não só defenderam Sofia, descrevendo-a como uma vítima que "cometeu um erro", como também exigiram que eu os apoiasse e, pior, tentaram comprar o meu silêncio com uma mala cheia de dinheiro.

Pedro, o homem que jurei amar, escolheu a sua irmã, a assassina do nosso filho, em vez do meu luto e da justiça.

Sentia-me abandonada, sozinha num oceano de dor e raiva.

Como puderam pedir-me para perdoar? Como puderam tentar apagar a vida do meu filho com dinheiro e desculpas vazias?

A fúria que me consumia era avassaladora.

Mas eu não ia deixar que a impunidade reinasse.

Se eles se recusavam a lutar pela justiça do meu filho, eu o faria.

Sozinha.

Peguei no meu telefone e liguei para a polícia.

A batalha tinha apenas começado, e eu estava pronta para destruir tudo no meu caminho para garantir que a Sofia pagasse pelo que fez.

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No dia do terceiro aniversário do meu filho, Lucas, o meu marido, Pedro, simplesmente não voltou para casa. Preparei o seu bolo favorito e enchi a sala com balões azuis, enquanto Lucas esperava, adormecendo no sofá com o seu pequeno carro de corrida. Liguei para o Pedro dezenas de vezes, mas só encontrei o silêncio do telemóvel desligado. O meu coração afundava a cada tentativa falhada, até que a campainha tocou, já perto da meia-noite. Corri para a porta, com a esperança a reacender-se, mas não era ele. Eram dois polícias, com expressões sérias, que trouxeram a notícia: Pedro sofrera um acidente de carro, estado crítico. O mundo parou, as palavras ecoavam na minha cabeça: "crítico", "acidente". Mas a próxima frase atingiu-me como um raio: "Havia outra pessoa no carro... uma mulher. Infelizmente, ela não sobreviveu." O nome dela? Clara Bastos. A ex-namorada de Pedro, aquela que ele jurou ter ficado no passado. Antes que eu pudesse processar a traição, a minha sogra, Dona Alice, subiu as escadas, o seu medo transformado em raiva pura. "A culpa é tua! Tu nunca o fizeste feliz! A Clara era o verdadeiro amor da vida dele! Se ele morrer, a culpa é tua!" As palavras dela, o facto de que toda a minha vida tinha sido uma farsa, atingiram-me mais do que qualquer golpe físico. O nosso casamento, o nosso filho... Seríamos apenas um obstáculo? Uma mentira? Senti o meu telemóvel vibrar no bolso: uma notificação de transferência bancária. Pedro tinha transferido quase todo o nosso dinheiro da conta conjunta para a sua conta pessoal, horas antes do acidente. Ele não me estava apenas a deixar; estava a deixar-me sem nada. Num piscar de olhos, a minha vida desmoronou-se. Mas eu não me ajoelharia. Enquanto a minha sogra me amaldiçoava, senti uma raiva fria a crescer. Não olhei para trás. A batalha pela minha vida e pela do meu filho tinha acabado de começar.

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