Amor Roubado, Liberdade Encontrada

Amor Roubado, Liberdade Encontrada

Gavin

5.0
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Capítulo

Numa noite de bar com as amigas, um vídeo da mãe de Gabriel, meu namorado de anos, virou meu mundo do avesso. "Laura, querida, Gabriel está aí com você? Ele não atende o celular, estou preocupada." Minha resposta sincera de "Não, tia, ele disse que estaria com os amigos da faculdade" foi recebida com um perturbador "Ah, é mesmo? Ele me disse que estaria com você." A dúvida se instalou, seguida de um frio na espinha quando vi Patrícia, minha amiga, apontar para a entrada. Lá estava ele, Gabriel, o homem que eu amei desde a infância, de braços dados com uma loira deslumbrante, rindo e agindo como um casal apaixonado. O ar sumiu dos meus pulmões, o barulho do local se silenciou, e o mundo se resumiu àquela cena dolorosa. E então, o celular vibrou com a mensagem dele: "Amor, desculpa não poder te ver hoje. A reunião com o pessoal da faculdade está demorando mais do que eu pensava. Te amo." A mentira descarada me atingiu como um soco, tirando o chão dos meus pés. Minhas amigas me abraçaram enquanto eu tremia, incapaz de chorar ou gritar, sentindo a traição me consumir. A dor era física, um tsunami que ameaçava me afogar em arrependimento e humilhação. Como pude ser tão cega? Como permiti que ele me transformasse em uma sombra, enquanto ele me descartava como um fardo? Mas essa dor, essa raiva de mim mesma, acendeu uma chama. Eu não seria mais a vítima. Levantei-me, lavei o rosto e dirigi até a casa dele, sabendo que precisava encará-lo e ouvir a verdade. Eu buscaria as respostas, não por ele, mas por mim.

Introdução

Numa noite de bar com as amigas, um vídeo da mãe de Gabriel, meu namorado de anos, virou meu mundo do avesso.

"Laura, querida, Gabriel está aí com você? Ele não atende o celular, estou preocupada."

Minha resposta sincera de "Não, tia, ele disse que estaria com os amigos da faculdade" foi recebida com um perturbador "Ah, é mesmo? Ele me disse que estaria com você."

A dúvida se instalou, seguida de um frio na espinha quando vi Patrícia, minha amiga, apontar para a entrada.

Lá estava ele, Gabriel, o homem que eu amei desde a infância, de braços dados com uma loira deslumbrante, rindo e agindo como um casal apaixonado.

O ar sumiu dos meus pulmões, o barulho do local se silenciou, e o mundo se resumiu àquela cena dolorosa.

E então, o celular vibrou com a mensagem dele: "Amor, desculpa não poder te ver hoje. A reunião com o pessoal da faculdade está demorando mais do que eu pensava. Te amo."

A mentira descarada me atingiu como um soco, tirando o chão dos meus pés.

Minhas amigas me abraçaram enquanto eu tremia, incapaz de chorar ou gritar, sentindo a traição me consumir.

A dor era física, um tsunami que ameaçava me afogar em arrependimento e humilhação.

Como pude ser tão cega? Como permiti que ele me transformasse em uma sombra, enquanto ele me descartava como um fardo?

Mas essa dor, essa raiva de mim mesma, acendeu uma chama.

Eu não seria mais a vítima.

Levantei-me, lavei o rosto e dirigi até a casa dele, sabendo que precisava encará-lo e ouvir a verdade.

Eu buscaria as respostas, não por ele, mas por mim.

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No dia do terceiro aniversário do meu filho, Lucas, o meu marido, Pedro, simplesmente não voltou para casa. Preparei o seu bolo favorito e enchi a sala com balões azuis, enquanto Lucas esperava, adormecendo no sofá com o seu pequeno carro de corrida. Liguei para o Pedro dezenas de vezes, mas só encontrei o silêncio do telemóvel desligado. O meu coração afundava a cada tentativa falhada, até que a campainha tocou, já perto da meia-noite. Corri para a porta, com a esperança a reacender-se, mas não era ele. Eram dois polícias, com expressões sérias, que trouxeram a notícia: Pedro sofrera um acidente de carro, estado crítico. O mundo parou, as palavras ecoavam na minha cabeça: "crítico", "acidente". Mas a próxima frase atingiu-me como um raio: "Havia outra pessoa no carro... uma mulher. Infelizmente, ela não sobreviveu." O nome dela? Clara Bastos. A ex-namorada de Pedro, aquela que ele jurou ter ficado no passado. Antes que eu pudesse processar a traição, a minha sogra, Dona Alice, subiu as escadas, o seu medo transformado em raiva pura. "A culpa é tua! Tu nunca o fizeste feliz! A Clara era o verdadeiro amor da vida dele! Se ele morrer, a culpa é tua!" As palavras dela, o facto de que toda a minha vida tinha sido uma farsa, atingiram-me mais do que qualquer golpe físico. O nosso casamento, o nosso filho... Seríamos apenas um obstáculo? Uma mentira? Senti o meu telemóvel vibrar no bolso: uma notificação de transferência bancária. Pedro tinha transferido quase todo o nosso dinheiro da conta conjunta para a sua conta pessoal, horas antes do acidente. Ele não me estava apenas a deixar; estava a deixar-me sem nada. Num piscar de olhos, a minha vida desmoronou-se. Mas eu não me ajoelharia. Enquanto a minha sogra me amaldiçoava, senti uma raiva fria a crescer. Não olhei para trás. A batalha pela minha vida e pela do meu filho tinha acabado de começar.

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