Justiça Por Meu Leo

Justiça Por Meu Leo

Gavin

5.0
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Capítulo

O sol da manhã entrava pela janela, pintando o chão da cozinha com manchas douradas, o cheiro de café fresco e pão tostado enchendo o ar, uma cena de tranquilidade doméstica que eu, Lívia, estilista de moda, guardaria para sempre ao lado do meu amado filho Leo. Menos de dez minutos depois de deixá-lo no acampamento de verão, meu telefone tocou, e a voz trêmula do outro lado anunciou um "incidente" que congelaria meu sangue: Leo, meu pedacinho do céu, havia sido brutalmente decapitado. Quando cheguei, o que vi despedaçou minha alma para sempre: o corpinho do meu Leo ainda em sua cadeira de acampamento, sua camisa favorita manchada de vermelho vibrante, e sua cabeça... simplesmente não estava lá. Para o meu horror absoluto, um vídeo perfeitamente nítido, supostamente de uma câmera de segurança, mostrava uma mulher idêntica a mim, com olhar de louca, cometendo o ato hediondo. Algemas frias prenderam meus pulsos, e todos, incluindo meu marido Ricardo, que me olhava com um ódio que nunca vi, me acusaram de ser a "mãe demônio", a monstro que matou o próprio filho. Minha mente estava em branco, eu só conseguia sussurrar: "Eu não sei! Não fui eu!" Mas enquanto era arrastada para a prisão, entre os gritos da multidão, vi Ricardo e minha rival, Sofia, trocarem um olhar de triunfo e cumplicidade. Naquele instante, a névoa de dúvida se dissipou; não tinha sido loucura, tinha sido uma armadilha diabólica. A luta pela verdade estava apenas começando, e eu faria pagarem por cada lágrima.

Introdução

O sol da manhã entrava pela janela, pintando o chão da cozinha com manchas douradas, o cheiro de café fresco e pão tostado enchendo o ar, uma cena de tranquilidade doméstica que eu, Lívia, estilista de moda, guardaria para sempre ao lado do meu amado filho Leo.

Menos de dez minutos depois de deixá-lo no acampamento de verão, meu telefone tocou, e a voz trêmula do outro lado anunciou um "incidente" que congelaria meu sangue: Leo, meu pedacinho do céu, havia sido brutalmente decapitado.

Quando cheguei, o que vi despedaçou minha alma para sempre: o corpinho do meu Leo ainda em sua cadeira de acampamento, sua camisa favorita manchada de vermelho vibrante, e sua cabeça... simplesmente não estava lá. Para o meu horror absoluto, um vídeo perfeitamente nítido, supostamente de uma câmera de segurança, mostrava uma mulher idêntica a mim, com olhar de louca, cometendo o ato hediondo.

Algemas frias prenderam meus pulsos, e todos, incluindo meu marido Ricardo, que me olhava com um ódio que nunca vi, me acusaram de ser a "mãe demônio", a monstro que matou o próprio filho. Minha mente estava em branco, eu só conseguia sussurrar: "Eu não sei! Não fui eu!"

Mas enquanto era arrastada para a prisão, entre os gritos da multidão, vi Ricardo e minha rival, Sofia, trocarem um olhar de triunfo e cumplicidade. Naquele instante, a névoa de dúvida se dissipou; não tinha sido loucura, tinha sido uma armadilha diabólica. A luta pela verdade estava apenas começando, e eu faria pagarem por cada lágrima.

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Oito anos de casamento. No dia do nosso aniversário, Pedro Silva me presenteou com novecentas e noventa e nove rosas vermelhas, quase sufocando a sala com seu perfume. Qualquer outra mulher choraria de emoção, mas meu coração estava frio como uma pedra de gelo, afinal, eu acabara de receber alta do hospital após uma cirurgia. Disquei o número dele e uma jovem atendeu, a voz de Ana, sua secretária, chorosa e acusatória: "Dona Silva... me desculpe... foi tudo culpa minha." Ao fundo, a voz de Pedro, terna e consoladora: "Não chore, não foi culpa sua. Fique tranquila, eu resolvo." Minutos depois, ele finalmente atendeu, mas sua voz era fria, desprovida de qualquer afeto: "O que você quer?" Foi então que a bomba explodiu: "Pedro, vamos nos divorciar." Ele não hesitou, apenas respondeu com uma indiferença cortante: "Como você deseja." E desligou. Naquela noite, o cheiro de álcool caro e o perfume feminino de Ana impregnavam seu terno. Ele se sentou ao meu lado, oferecendo uma bolsa de grife como um suborno por sua ausência. Eu o confrontei diretamente: "Você está tendo um caso com a Ana?" Ele negou, desdenhando da minha desconfiança, me acusando de ser amarga, de afastar até nosso filho. A humilhação de ter sido impedida de buscar João na escola por sua ordem, porque "eu faria uma cena", ainda ardia. Ele se inflamou em raiva, gritando que eu não sabia "ser a esposa de Pedro Silva", que eu o envergonhava. Em meio à fúria dele, uma clareza fria me atingiu: não havia mais dor, apenas um vazio profundo. Então, com a voz mais calma e firme que consegui reunir, revelei a verdade que o mergulhou no mais absoluto silêncio: "Eu tive um aborto espontâneo hoje."

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