O Renascimento da Princesa

O Renascimento da Princesa

Gavin

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Capítulo

A dor lancinante e o frio mortal foram as últimas sensações, a imagem final o sorriso satisfeito de Clara, minha irmã adotiva, e o marido, o Quarto Príncipe Lucas, desviando o olhar. Fui traída e envenenada por eles, perdendo não só minha vida, mas também o bebê que carregava em meu ventre. Morri sozinha, em uma poça de sangue, enquanto eles, a víbora e o ambicioso, viam o caminho livre para sua felicidade e poder. Como pude ser tão cega? Como eles puderam agir com tamanha crueldade, apagando a vida que eu tanto ansiava? Mas a escuridão não me engoliu por completo: abri os olhos novamente, de volta ao meu próprio quarto, dias antes da tragédia. Eu tinha renascido. Desta vez, a marionete quebrada se tornaria a tecelã do seu próprio destino.

Introdução

A dor lancinante e o frio mortal foram as últimas sensações, a imagem final o sorriso satisfeito de Clara, minha irmã adotiva, e o marido, o Quarto Príncipe Lucas, desviando o olhar.

Fui traída e envenenada por eles, perdendo não só minha vida, mas também o bebê que carregava em meu ventre.

Morri sozinha, em uma poça de sangue, enquanto eles, a víbora e o ambicioso, viam o caminho livre para sua felicidade e poder.

Como pude ser tão cega? Como eles puderam agir com tamanha crueldade, apagando a vida que eu tanto ansiava?

Mas a escuridão não me engoliu por completo: abri os olhos novamente, de volta ao meu próprio quarto, dias antes da tragédia. Eu tinha renascido. Desta vez, a marionete quebrada se tornaria a tecelã do seu próprio destino.

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Romance

5.0

Oito anos de casamento. No dia do nosso aniversário, Pedro Silva me presenteou com novecentas e noventa e nove rosas vermelhas, quase sufocando a sala com seu perfume. Qualquer outra mulher choraria de emoção, mas meu coração estava frio como uma pedra de gelo, afinal, eu acabara de receber alta do hospital após uma cirurgia. Disquei o número dele e uma jovem atendeu, a voz de Ana, sua secretária, chorosa e acusatória: "Dona Silva... me desculpe... foi tudo culpa minha." Ao fundo, a voz de Pedro, terna e consoladora: "Não chore, não foi culpa sua. Fique tranquila, eu resolvo." Minutos depois, ele finalmente atendeu, mas sua voz era fria, desprovida de qualquer afeto: "O que você quer?" Foi então que a bomba explodiu: "Pedro, vamos nos divorciar." Ele não hesitou, apenas respondeu com uma indiferença cortante: "Como você deseja." E desligou. Naquela noite, o cheiro de álcool caro e o perfume feminino de Ana impregnavam seu terno. Ele se sentou ao meu lado, oferecendo uma bolsa de grife como um suborno por sua ausência. Eu o confrontei diretamente: "Você está tendo um caso com a Ana?" Ele negou, desdenhando da minha desconfiança, me acusando de ser amarga, de afastar até nosso filho. A humilhação de ter sido impedida de buscar João na escola por sua ordem, porque "eu faria uma cena", ainda ardia. Ele se inflamou em raiva, gritando que eu não sabia "ser a esposa de Pedro Silva", que eu o envergonhava. Em meio à fúria dele, uma clareza fria me atingiu: não havia mais dor, apenas um vazio profundo. Então, com a voz mais calma e firme que consegui reunir, revelei a verdade que o mergulhou no mais absoluto silêncio: "Eu tive um aborto espontâneo hoje."

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