Adeus, Meu Filho

Adeus, Meu Filho

Gavin

5.0
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Capítulo

O telefone tocou, cortando o silêncio pesado do corredor do hospital, trazendo a pior notícia: "Seu filho, Felipe, sofreu um acidente de moto. A situação é grave." Meu mundo desabou. Liguei para Sofia, minha esposa, a mãe de Felipe, mas só dava caixa postal. Quando finalmente consegui, o que ouvi não foi a voz dela preocupada, mas a de uma festa, cheia de risadas e música alta. Enquanto nosso filho lutava pela vida, ela celebrava a vitória de Lucas, o filho do ex-namorado dela. Pedi que viesse, implorei, mas ela respondeu com irritação, como se eu a estivesse incomodando: "Eu tô no meio de uma coisa importante aqui, Ricardo." Gritei que era grave, que o médico tinha dito, mas ela apenas suspirou, aborrecida: "Tá, tá bom. Eu vejo o que eu posso fazer. Me manda o endereço por mensagem." E desligou na minha cara. Pouco depois, o médico me deu a notícia final: "Nós perdemos o Felipe" . Meu filho, nosso brilhante Felipe, se foi. Voltei para casa, desolado, e então vi a foto no meu celular: Sofia radiante, sorrindo com o ex-namorado e Lucas, e a legenda: "Lucas é campeão! Noite inesquecível! Muito orgulho do nosso menino!". Naquele momento, não era só a dor de perder Felipe; era a dor da traição. O choro dela, vindo do telefone, embriagado, falando da comemoração de Lucas, e a risada em seguida, abafada, cochichando para o ex: "O Ricardo não suspeita de nada. Ele e o Felipe continuam achando que a gente vive com o salário mínimo. Mal sabem eles que o dinheiro que eles ralam pra ganhar mal paga a mensalidade da academia do Lucas." Como uma mãe poderia ser tão cruel? Como eu não percebi? Meu filho morreu por uma mentira, e de repente, não havia mais nada em mim além de uma fúria fria.

Introdução

O telefone tocou, cortando o silêncio pesado do corredor do hospital, trazendo a pior notícia: "Seu filho, Felipe, sofreu um acidente de moto. A situação é grave." Meu mundo desabou.

Liguei para Sofia, minha esposa, a mãe de Felipe, mas só dava caixa postal. Quando finalmente consegui, o que ouvi não foi a voz dela preocupada, mas a de uma festa, cheia de risadas e música alta.

Enquanto nosso filho lutava pela vida, ela celebrava a vitória de Lucas, o filho do ex-namorado dela. Pedi que viesse, implorei, mas ela respondeu com irritação, como se eu a estivesse incomodando: "Eu tô no meio de uma coisa importante aqui, Ricardo."

Gritei que era grave, que o médico tinha dito, mas ela apenas suspirou, aborrecida: "Tá, tá bom. Eu vejo o que eu posso fazer. Me manda o endereço por mensagem." E desligou na minha cara.

Pouco depois, o médico me deu a notícia final: "Nós perdemos o Felipe" . Meu filho, nosso brilhante Felipe, se foi. Voltei para casa, desolado, e então vi a foto no meu celular: Sofia radiante, sorrindo com o ex-namorado e Lucas, e a legenda: "Lucas é campeão! Noite inesquecível! Muito orgulho do nosso menino!".

Naquele momento, não era só a dor de perder Felipe; era a dor da traição. O choro dela, vindo do telefone, embriagado, falando da comemoração de Lucas, e a risada em seguida, abafada, cochichando para o ex: "O Ricardo não suspeita de nada. Ele e o Felipe continuam achando que a gente vive com o salário mínimo. Mal sabem eles que o dinheiro que eles ralam pra ganhar mal paga a mensalidade da academia do Lucas."

Como uma mãe poderia ser tão cruel? Como eu não percebi? Meu filho morreu por uma mentira, e de repente, não havia mais nada em mim além de uma fúria fria.

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No dia do terceiro aniversário do meu filho, Lucas, o meu marido, Pedro, simplesmente não voltou para casa. Preparei o seu bolo favorito e enchi a sala com balões azuis, enquanto Lucas esperava, adormecendo no sofá com o seu pequeno carro de corrida. Liguei para o Pedro dezenas de vezes, mas só encontrei o silêncio do telemóvel desligado. O meu coração afundava a cada tentativa falhada, até que a campainha tocou, já perto da meia-noite. Corri para a porta, com a esperança a reacender-se, mas não era ele. Eram dois polícias, com expressões sérias, que trouxeram a notícia: Pedro sofrera um acidente de carro, estado crítico. O mundo parou, as palavras ecoavam na minha cabeça: "crítico", "acidente". Mas a próxima frase atingiu-me como um raio: "Havia outra pessoa no carro... uma mulher. Infelizmente, ela não sobreviveu." O nome dela? Clara Bastos. A ex-namorada de Pedro, aquela que ele jurou ter ficado no passado. Antes que eu pudesse processar a traição, a minha sogra, Dona Alice, subiu as escadas, o seu medo transformado em raiva pura. "A culpa é tua! Tu nunca o fizeste feliz! A Clara era o verdadeiro amor da vida dele! Se ele morrer, a culpa é tua!" As palavras dela, o facto de que toda a minha vida tinha sido uma farsa, atingiram-me mais do que qualquer golpe físico. O nosso casamento, o nosso filho... Seríamos apenas um obstáculo? Uma mentira? Senti o meu telemóvel vibrar no bolso: uma notificação de transferência bancária. Pedro tinha transferido quase todo o nosso dinheiro da conta conjunta para a sua conta pessoal, horas antes do acidente. Ele não me estava apenas a deixar; estava a deixar-me sem nada. Num piscar de olhos, a minha vida desmoronou-se. Mas eu não me ajoelharia. Enquanto a minha sogra me amaldiçoava, senti uma raiva fria a crescer. Não olhei para trás. A batalha pela minha vida e pela do meu filho tinha acabado de começar.

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