Renascida para Vingar

Renascida para Vingar

Gavin

5.0
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Capítulo

No porão úmido e frio, a escuridão era minha única companhia, e a dor rasgava meu corpo enquanto eu trazia ao mundo o filho do homem que me arrastou para esse inferno. Oito meses de cativeiro, desde o dia em que Pedro, meu noivo por uma década, me vendeu para quinze de seus "amigos" na nossa noite de núpcias. As risadas deles, as perguntas sobre a paternidade do meu filho ecoavam na minha mente, cada palavra, uma facada. "Não vá embora tão rápido, eu e meus irmãos ainda estamos apostando de quem é esse bastardo!" O choro fraco do meu bebê durou pouco, assim como minha própria vida, tirada pelo ódio e pela traição. Morri desejando vingança contra Pedro, Ana-a amante pela qual ele me humilhou-e todos que me causaram essa dor indizível. Então, abri os olhos novamente. A luz do sol forte me cegou, e eu estava na sala de estar luxuosa da mansão da família Silva, meu pai à minha frente, preocupado, e lá estava ele: Pedro. Ele e seus pais estavam novamente propondo o investimento de cem milhões da minha família, usando o casamento como pretexto. Era o dia em que minha desgraça começou na vida passada. Mas agora, eu sabia. Não era um pesadelo; era uma segunda chance. Meu ódio explodiu em chamas. "Pai, eu não vou me casar com Pedro", declarei, chocando a todos. O sorriso de Pedro congelou, sua irritação mal contida. Ele achou que eu estava brincando, tentando fazê-lo ciumento. Mal sabia ele que eu preferia mil vezes me casar com seu irmão supostamente "inválido", Artur, um homem de quem eu havia mal percebido a bondade silenciosa na minha vida passada. "Eu prefiro ele. Cem milhões de vezes", eu disse, olhando diretamente nos olhos furiosos de Pedro. Ele ia pagar. Desta vez, as lágrimas seriam dele.

Introdução

No porão úmido e frio, a escuridão era minha única companhia, e a dor rasgava meu corpo enquanto eu trazia ao mundo o filho do homem que me arrastou para esse inferno. Oito meses de cativeiro, desde o dia em que Pedro, meu noivo por uma década, me vendeu para quinze de seus "amigos" na nossa noite de núpcias. As risadas deles, as perguntas sobre a paternidade do meu filho ecoavam na minha mente, cada palavra, uma facada.

"Não vá embora tão rápido, eu e meus irmãos ainda estamos apostando de quem é esse bastardo!" O choro fraco do meu bebê durou pouco, assim como minha própria vida, tirada pelo ódio e pela traição.

Morri desejando vingança contra Pedro, Ana-a amante pela qual ele me humilhou-e todos que me causaram essa dor indizível.

Então, abri os olhos novamente.

A luz do sol forte me cegou, e eu estava na sala de estar luxuosa da mansão da família Silva, meu pai à minha frente, preocupado, e lá estava ele: Pedro. Ele e seus pais estavam novamente propondo o investimento de cem milhões da minha família, usando o casamento como pretexto. Era o dia em que minha desgraça começou na vida passada. Mas agora, eu sabia. Não era um pesadelo; era uma segunda chance.

Meu ódio explodiu em chamas.

"Pai, eu não vou me casar com Pedro", declarei, chocando a todos. O sorriso de Pedro congelou, sua irritação mal contida. Ele achou que eu estava brincando, tentando fazê-lo ciumento. Mal sabia ele que eu preferia mil vezes me casar com seu irmão supostamente "inválido", Artur, um homem de quem eu havia mal percebido a bondade silenciosa na minha vida passada.

"Eu prefiro ele. Cem milhões de vezes", eu disse, olhando diretamente nos olhos furiosos de Pedro. Ele ia pagar. Desta vez, as lágrimas seriam dele.

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Moderno

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No quinto aniversário de casamento. Ou, como Tiago fazia questão de lembrar, o aniversário do acidente que ceifou a sua família. Em vez de celebração, iniciava-se mais um capítulo da minha tortura insaciável. Ele, o homem que um dia amei mais que tudo, transformara-se num carrasco implacável. Fui forçada a beber noventa e nove garrafas de vinho, um símbolo macabro da minha "dívida de sangue". Confinada, isolada, humilhada, vi-o dar afetos a Clara, uma mulher escolhida pela semelhança com a Sofia de outrora. Fui submetida a uma cirurgia perigosa para doar um rim a ela, depois de um "acidente" suspeito. O nosso leal cão, Max, o último elo do nosso amor passado, foi cruelmente morto. E o cúmulo da humilhação: fui forçada a engolir as cinzas do meu querido amigo. Arrastada de joelhos, sob a vigilância fria dele, até ao cemitério para proclamar os pecados dos meus pais. A dor física não era nada comparada à exaustão da minha alma. Eu só ansiava pela paz, a paz que só a morte parecia poder oferecer. Cansada de amar, cansada de sofrer, o meu único desejo era que tudo acabasse. Num ato de desespero, atirei-me da Ponte da Arrábida, buscando o abraço gélido do Douro. Mas abri os olhos novamente. E, para meu horror e espanto, estava de volta. Um dia antes do acidente fatídico, com todas as memórias vívidas da minha tortura. O mais chocante? Tiago também se lembrava. Agora, perante esta segunda chance inesperada: escolheríamos o ódio mais uma vez, ou haveria redenção para um amor que se transformara em veneno?

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