Quando abri os olhos, o cheiro de desinfetante invadiu-me as narinas e a primeira coisa que vi foi o teto branco do hospital. A minha melhor amiga, Sofia, estava ao meu lado, com os olhos vermelhos de chorar. «Finalmente acordaste, Eva.» disse ela, a voz rouca. Mal sabia eu que a minha vida tinha acabado de ruir. A minha mãe, a minha querida mãe, o meu porto seguro, estava morta. Não um acidente qualquer: o meu marido, Pedro, escolheu a fobia de rato da sua irmã em vez de nos levar ao hospital para o tratamento de cancro da minha mãe. Ele abandonou-nos. E agora, ela não estava mais connosco. No funeral, a família dele fez um espetáculo de luto, o pai dele tentou intimidar-me, e a irmã, Júlia, choramingou como sempre. A raiva explodiu em mim. «Eu quero o divórcio!» gritei, perante todos. Pedro tentou comprar o meu silêncio, insistindo que eu estava louca de dor. Ele e a sua mãe arrogante exigiram metade da casa, mesmo sabendo que era um presente da minha mãe. Mas eu não era a mesma Eva. Decidi lutar, contratar um advogado. Foi então que uma verdade ainda mais chocante veio à tona. Júlia, em segredo, revelou que o motorista do acidente, Mário Costa, era um ex-funcionário do pai dela e recebeu uma quantia enorme um dia depois do acidente. Tinha sido ele a ameaçar a minha mãe para vender ações da empresa. Como se não bastasse, o pai de Pedro, Afonso, veio ter comigo para me ameaçar, dizendo que "acidentes acontecem todos os dias", sem saber que eu os estava a gravar. O meu luto transformou-se em uma sede fria por justiça. A morte da minha mãe não foi um acidente, foi um crime orquestrado. Eles pagariam. Todos eles. Preparei-me para a sua queda.
Quando abri os olhos, o cheiro de desinfetante invadiu-me as narinas e a primeira coisa que vi foi o teto branco do hospital.
A minha melhor amiga, Sofia, estava ao meu lado, com os olhos vermelhos de chorar.
«Finalmente acordaste, Eva.» disse ela, a voz rouca.
Mal sabia eu que a minha vida tinha acabado de ruir.
A minha mãe, a minha querida mãe, o meu porto seguro, estava morta.
Não um acidente qualquer: o meu marido, Pedro, escolheu a fobia de rato da sua irmã em vez de nos levar ao hospital para o tratamento de cancro da minha mãe.
Ele abandonou-nos.
E agora, ela não estava mais connosco.
No funeral, a família dele fez um espetáculo de luto, o pai dele tentou intimidar-me, e a irmã, Júlia, choramingou como sempre.
A raiva explodiu em mim.
«Eu quero o divórcio!» gritei, perante todos.
Pedro tentou comprar o meu silêncio, insistindo que eu estava louca de dor.
Ele e a sua mãe arrogante exigiram metade da casa, mesmo sabendo que era um presente da minha mãe.
Mas eu não era a mesma Eva.
Decidi lutar, contratar um advogado.
Foi então que uma verdade ainda mais chocante veio à tona.
Júlia, em segredo, revelou que o motorista do acidente, Mário Costa, era um ex-funcionário do pai dela e recebeu uma quantia enorme um dia depois do acidente.
Tinha sido ele a ameaçar a minha mãe para vender ações da empresa.
Como se não bastasse, o pai de Pedro, Afonso, veio ter comigo para me ameaçar, dizendo que "acidentes acontecem todos os dias", sem saber que eu os estava a gravar.
O meu luto transformou-se em uma sede fria por justiça.
A morte da minha mãe não foi um acidente, foi um crime orquestrado.
Eles pagariam. Todos eles.
Preparei-me para a sua queda.
Introdução
04/07/2025
Capítulo 1
04/07/2025
Capítulo 2
04/07/2025
Capítulo 3
04/07/2025
Capítulo 4
04/07/2025
Capítulo 5
04/07/2025
Capítulo 6
04/07/2025
Capítulo 7
04/07/2025
Capítulo 8
04/07/2025
Capítulo 9
04/07/2025
Capítulo 10
04/07/2025
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