A Aposta Cruel

A Aposta Cruel

Gavin

5.0
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170
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11
Capítulo

Eu o amei em silêncio por dez anos, e nosso casamento, arranjado para ele mas um sonho para mim, começou de forma inesperada. Na nossa noite de núpcias, Pedro, sempre frio e distante, me tocou com uma ternura que atiçou uma esperança tola em meu peito. Eu me entreguei completamente, acreditando que aquele seria o início da nossa felicidade, mas estava terrivelmente enganada. Semanas depois, uma náusea constante revelou a gravidez de gêmeos, enchendo-me de uma alegria avassaladora e a certeza de que nossos filhos seriam a ponte que faltava entre nós. Decidi surpreendê-lo em seu escritório, mas a porta entreaberta me revelou outro tipo de surpresa, uma gargalhada cruel. "Você tinha que ver a cara dela, Marina, pura ingenuidade." Marina, sua amante, e a revelação brutal de que minha noite de núpcias, meu sonho, tinha sido apenas uma aposta torpe. Uma aposta imunda, com Ricardo e Flávio, seus amigos, envolvidos, e tudo filmado para o divertimento deles. Meu mundo desabou em pedaços, a alegria pela gravidez se transformou em horror, a prova do meu amor sendo o resultado de uma violação orquestrada pelo homem que eu amei. Eu acordei no escuro, paralisada, as lágrimas congeladas, enquanto ele respondia às minhas acusações com desprezo e zombaria. Ele me acusava de loucura, usava meus bebês para me manipular, e eu descobri a minúscula câmera escondida em nosso quarto. Ele encenava um marido cuidadoso, me torturando psicologicamente com sua falsa preocupação sobre minhas "ideias malucas". No consultório, ele me manteve prisioneira, silenciando minha voz e forçando-me a um jantar de negócios, onde eu era apenas um troféu de sua perversidade. A humilhação pública continuou quando ele propositalmente sugeriu um teste de paternidade durante o jantar, expondo minha dor a todos. No dia seguinte, após o teste, Ricardo e Flávio me agrediram na rua, e Pedro me abandonou para socorrer sua amante. Cheguei em casa para encontrar Marina em minha sala, exibindo o vídeo da minha noite de núpcias e se deliciando com minha dor. Ela cuspiu que eu fui a aposta mais fácil que ele já ganhou, e a raiva me fez avançar. Com um empurrão violento, ela me jogou contra a quina da mesa, e a dor lancinante me revelou o sangue escorrendo: eu estava perdendo meus filhos. A dor física era imensa, mas nada se comparava à dor de entender que meus bebês estavam sendo arrancados de mim pela violência daqueles que eu confiei. A última coisa que vi antes de desmaiar foi o sorriso triunfante de Marina. Eu acordei no hospital, sem meus filhos, e Pedro, sem remorso, ainda me ameaçou com o vídeo. Mas naquela cama de hospital, a dor se transformou em fúria, e a mulher ingênua que o amou morreu. Eu não seria mais vítima; eu me divorciaria, lutaria, e a guerra havia começado com a ajuda do meu irmão Leo.

Introdução

Eu o amei em silêncio por dez anos, e nosso casamento, arranjado para ele mas um sonho para mim, começou de forma inesperada.

Na nossa noite de núpcias, Pedro, sempre frio e distante, me tocou com uma ternura que atiçou uma esperança tola em meu peito.

Eu me entreguei completamente, acreditando que aquele seria o início da nossa felicidade, mas estava terrivelmente enganada.

Semanas depois, uma náusea constante revelou a gravidez de gêmeos, enchendo-me de uma alegria avassaladora e a certeza de que nossos filhos seriam a ponte que faltava entre nós.

Decidi surpreendê-lo em seu escritório, mas a porta entreaberta me revelou outro tipo de surpresa, uma gargalhada cruel.

"Você tinha que ver a cara dela, Marina, pura ingenuidade."

Marina, sua amante, e a revelação brutal de que minha noite de núpcias, meu sonho, tinha sido apenas uma aposta torpe.

Uma aposta imunda, com Ricardo e Flávio, seus amigos, envolvidos, e tudo filmado para o divertimento deles.

Meu mundo desabou em pedaços, a alegria pela gravidez se transformou em horror, a prova do meu amor sendo o resultado de uma violação orquestrada pelo homem que eu amei.

Eu acordei no escuro, paralisada, as lágrimas congeladas, enquanto ele respondia às minhas acusações com desprezo e zombaria.

Ele me acusava de loucura, usava meus bebês para me manipular, e eu descobri a minúscula câmera escondida em nosso quarto.

Ele encenava um marido cuidadoso, me torturando psicologicamente com sua falsa preocupação sobre minhas "ideias malucas".

No consultório, ele me manteve prisioneira, silenciando minha voz e forçando-me a um jantar de negócios, onde eu era apenas um troféu de sua perversidade.

A humilhação pública continuou quando ele propositalmente sugeriu um teste de paternidade durante o jantar, expondo minha dor a todos.

No dia seguinte, após o teste, Ricardo e Flávio me agrediram na rua, e Pedro me abandonou para socorrer sua amante.

Cheguei em casa para encontrar Marina em minha sala, exibindo o vídeo da minha noite de núpcias e se deliciando com minha dor.

Ela cuspiu que eu fui a aposta mais fácil que ele já ganhou, e a raiva me fez avançar.

Com um empurrão violento, ela me jogou contra a quina da mesa, e a dor lancinante me revelou o sangue escorrendo: eu estava perdendo meus filhos.

A dor física era imensa, mas nada se comparava à dor de entender que meus bebês estavam sendo arrancados de mim pela violência daqueles que eu confiei.

A última coisa que vi antes de desmaiar foi o sorriso triunfante de Marina.

Eu acordei no hospital, sem meus filhos, e Pedro, sem remorso, ainda me ameaçou com o vídeo.

Mas naquela cama de hospital, a dor se transformou em fúria, e a mulher ingênua que o amou morreu.

Eu não seria mais vítima; eu me divorciaria, lutaria, e a guerra havia começado com a ajuda do meu irmão Leo.

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