Destino Reescrito: Coração Vingado

Destino Reescrito: Coração Vingado

Gavin

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Capítulo

A festa de noivado zumbia ao meu redor, mas dentro de mim, só havia o eco distante de uma tragédia que ainda não havia acontecido. O gosto amargo do champanhe na minha boca era uma premonição: a dor física e o som de metal retorcido do acidente de carro na pista molhada me assombravam. Eu me lembrava claramente: Pedro, meu noivo, e Camila, minha prima, roubando meu projeto de vida e rindo da minha ingenuidade. A demissão fria, a perda do noivo, da melhor amiga, do emprego e do futuro – tudo em menos de 24 horas – ainda era uma ferida fantasma na minha alma. Como era possível que tudo isso tivesse acontecido, e agora... eu estava de volta, no mesmo dia da festa de noivado, com a mesma taça na mão? A data no meu celular confirmava: o passado trágico ainda era o futuro, ou uma vida alternativa que eu tinha a chance de reescrever. A raiva me subiu à garganta ao vê-los, Pedro com seu sorriso falso e Camila com o colar que copiava descaradamente o meu design confidencial, um troféu da minha humilhação. Mas desta vez, não haveria dor, nem desespero. A calma fria da determinação me invadiu. Não serei a vítima novamente. Com passos firmes, atraindo todos os olhares, parei diante de Camila e do meu noivo. "Que colar bonito, prima", minha voz ressoou, cortando o silêncio. "Tire o colar", ordenei, sem hesitação. A humilhação que eles planejaram seria deles. A primeira jogada da minha vingança havia começado.

Introdução

A festa de noivado zumbia ao meu redor, mas dentro de mim, só havia o eco distante de uma tragédia que ainda não havia acontecido.

O gosto amargo do champanhe na minha boca era uma premonição: a dor física e o som de metal retorcido do acidente de carro na pista molhada me assombravam.

Eu me lembrava claramente: Pedro, meu noivo, e Camila, minha prima, roubando meu projeto de vida e rindo da minha ingenuidade.

A demissão fria, a perda do noivo, da melhor amiga, do emprego e do futuro – tudo em menos de 24 horas – ainda era uma ferida fantasma na minha alma.

Como era possível que tudo isso tivesse acontecido, e agora... eu estava de volta, no mesmo dia da festa de noivado, com a mesma taça na mão?

A data no meu celular confirmava: o passado trágico ainda era o futuro, ou uma vida alternativa que eu tinha a chance de reescrever.

A raiva me subiu à garganta ao vê-los, Pedro com seu sorriso falso e Camila com o colar que copiava descaradamente o meu design confidencial, um troféu da minha humilhação.

Mas desta vez, não haveria dor, nem desespero.

A calma fria da determinação me invadiu.

Não serei a vítima novamente.

Com passos firmes, atraindo todos os olhares, parei diante de Camila e do meu noivo.

"Que colar bonito, prima", minha voz ressoou, cortando o silêncio.

"Tire o colar", ordenei, sem hesitação.

A humilhação que eles planejaram seria deles.

A primeira jogada da minha vingança havia começado.

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No dia do terceiro aniversário do meu filho, Lucas, o meu marido, Pedro, simplesmente não voltou para casa. Preparei o seu bolo favorito e enchi a sala com balões azuis, enquanto Lucas esperava, adormecendo no sofá com o seu pequeno carro de corrida. Liguei para o Pedro dezenas de vezes, mas só encontrei o silêncio do telemóvel desligado. O meu coração afundava a cada tentativa falhada, até que a campainha tocou, já perto da meia-noite. Corri para a porta, com a esperança a reacender-se, mas não era ele. Eram dois polícias, com expressões sérias, que trouxeram a notícia: Pedro sofrera um acidente de carro, estado crítico. O mundo parou, as palavras ecoavam na minha cabeça: "crítico", "acidente". Mas a próxima frase atingiu-me como um raio: "Havia outra pessoa no carro... uma mulher. Infelizmente, ela não sobreviveu." O nome dela? Clara Bastos. A ex-namorada de Pedro, aquela que ele jurou ter ficado no passado. Antes que eu pudesse processar a traição, a minha sogra, Dona Alice, subiu as escadas, o seu medo transformado em raiva pura. "A culpa é tua! Tu nunca o fizeste feliz! A Clara era o verdadeiro amor da vida dele! Se ele morrer, a culpa é tua!" As palavras dela, o facto de que toda a minha vida tinha sido uma farsa, atingiram-me mais do que qualquer golpe físico. O nosso casamento, o nosso filho... Seríamos apenas um obstáculo? Uma mentira? Senti o meu telemóvel vibrar no bolso: uma notificação de transferência bancária. Pedro tinha transferido quase todo o nosso dinheiro da conta conjunta para a sua conta pessoal, horas antes do acidente. Ele não me estava apenas a deixar; estava a deixar-me sem nada. Num piscar de olhos, a minha vida desmoronou-se. Mas eu não me ajoelharia. Enquanto a minha sogra me amaldiçoava, senti uma raiva fria a crescer. Não olhei para trás. A batalha pela minha vida e pela do meu filho tinha acabado de começar.

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