Vingança de Uma Mãe Renegada

Vingança de Uma Mãe Renegada

Gavin

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Capítulo

Seis anos. De volta ao Brasil, o coração de Maria Eduarda, Duda, batia com a ansiedade do reencontro. Chef de renome mundial, agente secreta, eu só queria abraçar a minha Sofia. Mas o que vi na porta da escola de elite despedaçou minha alma. Minha filha, Sofia, magra e pálida, encolhida, era humilhada e agredida pelas mãos de uma garota mimada. "Patrícia", como a chamavam. Pior que isso: meus amigos de infância, Ricardo, Gustavo e Leonardo, os "padrinhos" de Sofia, assistiam a tudo com frieza, cúmplices da tortura. E minha antiga governanta, Camila, a cada palavra, desfilava veneno, cúmplice também. A agredida... "Camila", disseram. Mas o meu apelido, "Flor", sussurrado por ela, fez tudo desmoronar. Ela era a Sofia. Minha filha! Vítima de anos de crueldade, com cicatrizes de automutilação, abandonada por aqueles em quem confiei. Eles ousaram me acusar de louca, de impostora, quando tentei salvá-la, chegando a me prender. Mas eles não sabiam que a verdadeira Duda, a proprietária de um império, estava de volta, e meu sistema de segurança se ativaria para protegê-la. O jogo virou. Minha identidade foi revelada em telões, e com ela, a história brutal do que fizeram com a minha Sofia. Agora, a vingança será servida.

Introdução

Seis anos. De volta ao Brasil, o coração de Maria Eduarda, Duda, batia com a ansiedade do reencontro.

Chef de renome mundial, agente secreta, eu só queria abraçar a minha Sofia.

Mas o que vi na porta da escola de elite despedaçou minha alma.

Minha filha, Sofia, magra e pálida, encolhida, era humilhada e agredida pelas mãos de uma garota mimada. "Patrícia", como a chamavam.

Pior que isso: meus amigos de infância, Ricardo, Gustavo e Leonardo, os "padrinhos" de Sofia, assistiam a tudo com frieza, cúmplices da tortura. E minha antiga governanta, Camila, a cada palavra, desfilava veneno, cúmplice também.

A agredida... "Camila", disseram. Mas o meu apelido, "Flor", sussurrado por ela, fez tudo desmoronar. Ela era a Sofia.

Minha filha! Vítima de anos de crueldade, com cicatrizes de automutilação, abandonada por aqueles em quem confiei.

Eles ousaram me acusar de louca, de impostora, quando tentei salvá-la, chegando a me prender.

Mas eles não sabiam que a verdadeira Duda, a proprietária de um império, estava de volta, e meu sistema de segurança se ativaria para protegê-la.

O jogo virou. Minha identidade foi revelada em telões, e com ela, a história brutal do que fizeram com a minha Sofia.

Agora, a vingança será servida.

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No dia do terceiro aniversário do meu filho, Lucas, o meu marido, Pedro, simplesmente não voltou para casa. Preparei o seu bolo favorito e enchi a sala com balões azuis, enquanto Lucas esperava, adormecendo no sofá com o seu pequeno carro de corrida. Liguei para o Pedro dezenas de vezes, mas só encontrei o silêncio do telemóvel desligado. O meu coração afundava a cada tentativa falhada, até que a campainha tocou, já perto da meia-noite. Corri para a porta, com a esperança a reacender-se, mas não era ele. Eram dois polícias, com expressões sérias, que trouxeram a notícia: Pedro sofrera um acidente de carro, estado crítico. O mundo parou, as palavras ecoavam na minha cabeça: "crítico", "acidente". Mas a próxima frase atingiu-me como um raio: "Havia outra pessoa no carro... uma mulher. Infelizmente, ela não sobreviveu." O nome dela? Clara Bastos. A ex-namorada de Pedro, aquela que ele jurou ter ficado no passado. Antes que eu pudesse processar a traição, a minha sogra, Dona Alice, subiu as escadas, o seu medo transformado em raiva pura. "A culpa é tua! Tu nunca o fizeste feliz! A Clara era o verdadeiro amor da vida dele! Se ele morrer, a culpa é tua!" As palavras dela, o facto de que toda a minha vida tinha sido uma farsa, atingiram-me mais do que qualquer golpe físico. O nosso casamento, o nosso filho... Seríamos apenas um obstáculo? Uma mentira? Senti o meu telemóvel vibrar no bolso: uma notificação de transferência bancária. Pedro tinha transferido quase todo o nosso dinheiro da conta conjunta para a sua conta pessoal, horas antes do acidente. Ele não me estava apenas a deixar; estava a deixar-me sem nada. Num piscar de olhos, a minha vida desmoronou-se. Mas eu não me ajoelharia. Enquanto a minha sogra me amaldiçoava, senti uma raiva fria a crescer. Não olhei para trás. A batalha pela minha vida e pela do meu filho tinha acabado de começar.

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