Meu Recomeço, Minha Paz

Meu Recomeço, Minha Paz

Gavin

5.0
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Capítulo

O cheiro doce e estranho que flutuava na festa de aniversário da minha filha, Lara, não pertencia a ninguém da família. Então, Bruna, a nova secretária de João, entrou e caminhou diretamente até meu marido, que abriu um sorriso largo e genuíno, um sorriso que eu não via direcionado a mim há muito tempo. Ela se ofereceu para levar Lara para pegar algodão doce, e eu cedi, contra a minha vontade. Dez, vinte minutos se passaram, e elas não voltaram, o pânico começou a crescer dentro de mim. Então eu ouvi gritos. Corri, e a cena que encontrei me paralisou: um homem desconhecido segurava Bruna pelo braço, gritando com ela, Lara estava encolhida atrás de Bruna, chorando de pavor. O homem puxou uma faca. Eu liguei para João, desesperada: "João! A Lara! Tem um homem com uma faca, aqui no jardim!" Ele respondeu com uma impaciência irritante: "Sofia, pelo amor de Deus, pare com esse show, você está tentando estragar meu dia? Eu sei que você está com raiva, mas inventar uma história dessas para me fazer largar tudo e ir atrás de você é baixo até para você." Ele desligou. Eu estava sozinha. Não pensei, agi, meu corpo se moveu por instinto, o instinto de uma mãe protegendo sua cria. Corri e me joguei na frente de Lara, exatamente no momento em que o homem desferiu o golpe, a lâmina fria e afiada rasgou a pele do meu braço. No hospital, João me culpou por proteger a nossa filha. "Ela não é minha amante, ela é a mulher que eu amo." Naquele momento, eu entendi que para ele, eu e Lara éramos descartáveis. Mas ele não sabia que me esperava uma reviravolta ainda mais sombria, que Bruna era não só a filha da nova esposa do meu pai, como também que João havia orquestrado nosso encontro. Essa revelação acendeu em mim uma chama de fúria e o desejo por uma vingança tão fria e calculada que ele jamais poderia prever.

Introdução

O cheiro doce e estranho que flutuava na festa de aniversário da minha filha, Lara, não pertencia a ninguém da família.

Então, Bruna, a nova secretária de João, entrou e caminhou diretamente até meu marido, que abriu um sorriso largo e genuíno, um sorriso que eu não via direcionado a mim há muito tempo.

Ela se ofereceu para levar Lara para pegar algodão doce, e eu cedi, contra a minha vontade.

Dez, vinte minutos se passaram, e elas não voltaram, o pânico começou a crescer dentro de mim.

Então eu ouvi gritos.

Corri, e a cena que encontrei me paralisou: um homem desconhecido segurava Bruna pelo braço, gritando com ela, Lara estava encolhida atrás de Bruna, chorando de pavor.

O homem puxou uma faca.

Eu liguei para João, desesperada: "João! A Lara! Tem um homem com uma faca, aqui no jardim!"

Ele respondeu com uma impaciência irritante: "Sofia, pelo amor de Deus, pare com esse show, você está tentando estragar meu dia? Eu sei que você está com raiva, mas inventar uma história dessas para me fazer largar tudo e ir atrás de você é baixo até para você."

Ele desligou.

Eu estava sozinha.

Não pensei, agi, meu corpo se moveu por instinto, o instinto de uma mãe protegendo sua cria.

Corri e me joguei na frente de Lara, exatamente no momento em que o homem desferiu o golpe, a lâmina fria e afiada rasgou a pele do meu braço.

No hospital, João me culpou por proteger a nossa filha.

"Ela não é minha amante, ela é a mulher que eu amo."

Naquele momento, eu entendi que para ele, eu e Lara éramos descartáveis.

Mas ele não sabia que me esperava uma reviravolta ainda mais sombria, que Bruna era não só a filha da nova esposa do meu pai, como também que João havia orquestrado nosso encontro.

Essa revelação acendeu em mim uma chama de fúria e o desejo por uma vingança tão fria e calculada que ele jamais poderia prever.

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Romance

5.0

O anel de diamante em meu dedo parecia pesar toneladas, um fardo de promessas despedaçadas. Meu noivo, Daniel, herdeiro de uma fortuna, deveria estar ao meu lado, mas seus risos vinham de um canto distante, onde Isabela, a mulher que se insinuava entre nós, o envolvia em segredos e toques "acidentais". A gota d'água veio do jeito mais cruel: no nosso aniversário de cinco anos, ele chegou em casa tarde, com o perfume dela impregnado, justificando que a ajudava com um "problema urgente", enquanto a vela do meu jantar especial derretia, levando com ela a última chama da minha esperança. Naquela festa de gala, ver Daniel e Isabela tão à vontade, sem se importar com minha presença, foi uma humilhação insuportável, um golpe final na minha dignidade. Para o mundo, éramos o casal perfeito, mas por trás da fachada, Isabela reinava, e eu era a tola que tentava ignorar trincas que viravam abismos. Com a voz surpreendentemente firme, tirei o anel e o entreguei a ele, declarando o fim do nosso noivado. Seu sorriso zombeteiro e o aviso: "Você vai se arrepender, não é nada sem mim", foram um veneno, mas também uma libertação. Então, um choque: o ataque ao meu ateliê de joias e uma mensagem de Isabela confirmando a destruição, como se zombasse da minha dor. Mas a tristeza deu lugar a uma fúria fria. Eles achavam que me quebrariam, mas eu decidi lutar. Com as mãos trêmulas, mas a mente clara, apaguei a tela do celular – um adeus à minha vida antiga. Eu não precisava do dinheiro dele, apenas da minha liberdade. Aquela noite, nasceu uma nova Sofia, pronta para partir para longe, reconstruir-me e provar que era muito mais do que Daniel jamais poderia imaginar.

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