O Desprezo Virou Triunfo

O Desprezo Virou Triunfo

Gavin

5.0
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75
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11
Capítulo

Minha família estava reunida, mas o cheiro no ar não era de festa, era de pura ganância. João, meu irmão, gesticulava como um rei distribuindo seu império, prometendo quatro apartamentos novinhos após a demolição. "Um pra mãe, claro, outro pra mim e pra Ana, um pro Joãozinho, e o último... que fique para o cachorro!" Seus olhos pararam em mim, Maria. O desprezo era tão palpável que quase podia sentir o gosto amargo na boca. Ana, minha cunhada, e minha mãe, Dona Clara, me olhavam como um inseto. "Tá olhando o quê, Maria? Nem para o cachorro serve pra você morar!", Dona Clara cuspiu, seu dedo em riste. "Inveja não adianta! Deus sabe que você nasceu pra ter uma vida miserável!", Ana emendou. Eu permanecia em silêncio, sentindo o peso daquelas palavras. Foi quando meu celular vibrou. Uma mensagem de Sofia, minha filha, revelava a verdade chocante: a casa a ser demolida era a minha, e os apartamentos, meus por direito. Meu coração deu um salto. O ar que eu não sabia que estava prendendo, soltou-se dos meus pulmões. Um calor familiar começou a subir pelo meu peito, uma sensação que eu não sentia há muito tempo. Meu marido, Pedro, enviou apenas um emoji: um bonequinho relaxando numa cadeira de praia. E uma frase: "De agora em diante, conto com a minha patroa para me sustentar~" Olhei para minha família, ainda me fuzilando com os olhos, esperando uma reação. Demolir? Ah, sim. Deixem eles esperarem para ver o que seria demolido.

Introdução

Minha família estava reunida, mas o cheiro no ar não era de festa, era de pura ganância.

João, meu irmão, gesticulava como um rei distribuindo seu império, prometendo quatro apartamentos novinhos após a demolição.

"Um pra mãe, claro, outro pra mim e pra Ana, um pro Joãozinho, e o último... que fique para o cachorro!"

Seus olhos pararam em mim, Maria.

O desprezo era tão palpável que quase podia sentir o gosto amargo na boca.

Ana, minha cunhada, e minha mãe, Dona Clara, me olhavam como um inseto.

"Tá olhando o quê, Maria? Nem para o cachorro serve pra você morar!", Dona Clara cuspiu, seu dedo em riste.

"Inveja não adianta! Deus sabe que você nasceu pra ter uma vida miserável!", Ana emendou.

Eu permanecia em silêncio, sentindo o peso daquelas palavras.

Foi quando meu celular vibrou.

Uma mensagem de Sofia, minha filha, revelava a verdade chocante: a casa a ser demolida era a minha, e os apartamentos, meus por direito.

Meu coração deu um salto.

O ar que eu não sabia que estava prendendo, soltou-se dos meus pulmões.

Um calor familiar começou a subir pelo meu peito, uma sensação que eu não sentia há muito tempo.

Meu marido, Pedro, enviou apenas um emoji: um bonequinho relaxando numa cadeira de praia.

E uma frase: "De agora em diante, conto com a minha patroa para me sustentar~"

Olhei para minha família, ainda me fuzilando com os olhos, esperando uma reação.

Demolir? Ah, sim.

Deixem eles esperarem para ver o que seria demolido.

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No dia do terceiro aniversário do meu filho, Lucas, o meu marido, Pedro, simplesmente não voltou para casa. Preparei o seu bolo favorito e enchi a sala com balões azuis, enquanto Lucas esperava, adormecendo no sofá com o seu pequeno carro de corrida. Liguei para o Pedro dezenas de vezes, mas só encontrei o silêncio do telemóvel desligado. O meu coração afundava a cada tentativa falhada, até que a campainha tocou, já perto da meia-noite. Corri para a porta, com a esperança a reacender-se, mas não era ele. Eram dois polícias, com expressões sérias, que trouxeram a notícia: Pedro sofrera um acidente de carro, estado crítico. O mundo parou, as palavras ecoavam na minha cabeça: "crítico", "acidente". Mas a próxima frase atingiu-me como um raio: "Havia outra pessoa no carro... uma mulher. Infelizmente, ela não sobreviveu." O nome dela? Clara Bastos. A ex-namorada de Pedro, aquela que ele jurou ter ficado no passado. Antes que eu pudesse processar a traição, a minha sogra, Dona Alice, subiu as escadas, o seu medo transformado em raiva pura. "A culpa é tua! Tu nunca o fizeste feliz! A Clara era o verdadeiro amor da vida dele! Se ele morrer, a culpa é tua!" As palavras dela, o facto de que toda a minha vida tinha sido uma farsa, atingiram-me mais do que qualquer golpe físico. O nosso casamento, o nosso filho... Seríamos apenas um obstáculo? Uma mentira? Senti o meu telemóvel vibrar no bolso: uma notificação de transferência bancária. Pedro tinha transferido quase todo o nosso dinheiro da conta conjunta para a sua conta pessoal, horas antes do acidente. Ele não me estava apenas a deixar; estava a deixar-me sem nada. Num piscar de olhos, a minha vida desmoronou-se. Mas eu não me ajoelharia. Enquanto a minha sogra me amaldiçoava, senti uma raiva fria a crescer. Não olhei para trás. A batalha pela minha vida e pela do meu filho tinha acabado de começar.

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