Liberta: Amor de Verdade

Liberta: Amor de Verdade

Gavin

5.0
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Capítulo

O cheiro de desinfetante e o zumbido fraco do ventilador me disseram que eu estava acordando, mas não era no meu leito de morte no hospital. Abri os olhos e me vi na minha antiga cama de solteiro, o papel de parede de florzinhas amarelas me encarando. Era 1985, eu havia renascido, voltado trinta anos no tempo, e meu primeiro pensamento de alegria foi por Lucas, meu amor da vida passada, a quem procurei imediatamente com o coração disparado. Porém, naquele exato dia, na estação lotada, ele não apenas passou direto por mim como se fôssemos estranhos, mas se ajoelhou diante de Juliana, a "flor da fábrica", pedindo-a em casamento. Meu mundo desabou, as promessas sussurradas em meu leito de morte ecoavam vazias, e a dor da traição me sufocou, revelando que ele não apenas me esqueceu, mas parecia ter renascido para corrigir o "erro" de não ter escolhido uma vida mais conveniente, o que me fez questionar se o nosso amor realmente existiu ou se fui apenas um degrau em sua ascensão. A traição se tornou raiva fria quando Lucas me acusou de inveja e mesquinharia, provando que ele nunca me conheceu de verdade, e que o homem que eu amava era uma ilusão, uma mentira que ele construiu usando-me. Mas esse mesmo Lucas, ao tentar novamente me sabotar em uma competição de música, me abriu a porta para uma oportunidade muito maior, um novo caminho que eu mesma trilharia, livre das sombras do passado e daquele que um dia chamei de meu.

Introdução

O cheiro de desinfetante e o zumbido fraco do ventilador me disseram que eu estava acordando, mas não era no meu leito de morte no hospital.

Abri os olhos e me vi na minha antiga cama de solteiro, o papel de parede de florzinhas amarelas me encarando.

Era 1985, eu havia renascido, voltado trinta anos no tempo, e meu primeiro pensamento de alegria foi por Lucas, meu amor da vida passada, a quem procurei imediatamente com o coração disparado.

Porém, naquele exato dia, na estação lotada, ele não apenas passou direto por mim como se fôssemos estranhos, mas se ajoelhou diante de Juliana, a "flor da fábrica", pedindo-a em casamento.

Meu mundo desabou, as promessas sussurradas em meu leito de morte ecoavam vazias, e a dor da traição me sufocou, revelando que ele não apenas me esqueceu, mas parecia ter renascido para corrigir o "erro" de não ter escolhido uma vida mais conveniente, o que me fez questionar se o nosso amor realmente existiu ou se fui apenas um degrau em sua ascensão.

A traição se tornou raiva fria quando Lucas me acusou de inveja e mesquinharia, provando que ele nunca me conheceu de verdade, e que o homem que eu amava era uma ilusão, uma mentira que ele construiu usando-me.

Mas esse mesmo Lucas, ao tentar novamente me sabotar em uma competição de música, me abriu a porta para uma oportunidade muito maior, um novo caminho que eu mesma trilharia, livre das sombras do passado e daquele que um dia chamei de meu.

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O anel de diamante em meu dedo parecia pesar toneladas, um fardo de promessas despedaçadas. Meu noivo, Daniel, herdeiro de uma fortuna, deveria estar ao meu lado, mas seus risos vinham de um canto distante, onde Isabela, a mulher que se insinuava entre nós, o envolvia em segredos e toques "acidentais". A gota d'água veio do jeito mais cruel: no nosso aniversário de cinco anos, ele chegou em casa tarde, com o perfume dela impregnado, justificando que a ajudava com um "problema urgente", enquanto a vela do meu jantar especial derretia, levando com ela a última chama da minha esperança. Naquela festa de gala, ver Daniel e Isabela tão à vontade, sem se importar com minha presença, foi uma humilhação insuportável, um golpe final na minha dignidade. Para o mundo, éramos o casal perfeito, mas por trás da fachada, Isabela reinava, e eu era a tola que tentava ignorar trincas que viravam abismos. Com a voz surpreendentemente firme, tirei o anel e o entreguei a ele, declarando o fim do nosso noivado. Seu sorriso zombeteiro e o aviso: "Você vai se arrepender, não é nada sem mim", foram um veneno, mas também uma libertação. Então, um choque: o ataque ao meu ateliê de joias e uma mensagem de Isabela confirmando a destruição, como se zombasse da minha dor. Mas a tristeza deu lugar a uma fúria fria. Eles achavam que me quebrariam, mas eu decidi lutar. Com as mãos trêmulas, mas a mente clara, apaguei a tela do celular – um adeus à minha vida antiga. Eu não precisava do dinheiro dele, apenas da minha liberdade. Aquela noite, nasceu uma nova Sofia, pronta para partir para longe, reconstruir-me e provar que era muito mais do que Daniel jamais poderia imaginar.

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