O Preço da Compaixão

O Preço da Compaixão

Gavin

5.0
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Capítulo

Sofia segurava a certidão de nascimento do filho, o nome que ela e André sonharam parecia uma piada cruel. No cartório, um funcionário atônito revelou que a vaga na escola, a cota da sua residência, já havia sido preenchida. Com o registro da casa e da família, o nome da criança matriculada não era o de seu filho, mas sim "Laura, filha da senhora Clara." Clara, a colega de trabalho de André, o médico brilhante que era seu marido. A mãe solteira por quem André sempre pedia que Sofia tivesse compaixão. Ao confrontar André, ele minimizou, chamando de "caridade" o fato de usar seus documentos e sua casa para beneficiar Clara. "Caridade?", a voz de Sofia carregava um riso amargo. "Você chama de caridade usar o futuro do nosso filho para beneficiar a sua colega?" Ele não viu a traição, apenas a acusou de mesquinhez. A traição de André, que a havia abandonado para socorrer uma mentirosa, foi o golpe final. A paz durou pouco. Uma ligação de Clara às duas da manhã, cheia de mentiras e choro, fez André pular da cama. "A Clara... ela foi despejada do apartamento e está na rua com a filha." Sofia se pôs na frente da porta, fazendo um ultimato: "Se você sair por esta porta agora, André, para ir atrás dela, não precisa mais voltar." Ele hesitou, mas a empurrou. O clique da fechadura ao sair ecoou como um tiro. Horas depois, uma mensagem do síndico revelava que Clara não foi despejada por mentira, mas por ser uma caloteira, morando de graça em um imóvel dos pais de André. A ironia era brutal, fazendo Sofia rir histericamente até que o riso se transformasse em soluços. Em meio ao choque, uma foto no WhatsApp mostrava a cena: André, Clara e Laura, uma "família feliz" no parque. Então, do nada, uma ligação: Sofia descobriu que André também havia cedido seu consultório, herança da avó, para Clara, que o usava como moradia. A dor a dominou, ela caiu, batendo a cabeça. Acordou no hospital, com André ligando, preocupado. "Não se preocupe em explicar, André, acabou." Ela desligou. Em sua mente, apenas uma decisão clara: divórcio. Sofia arrumou as coisas de André e mandou trocar as fechaduras. Ela não olhou para trás, bloqueou o contato dele, sentindo que finalmente recuperaria sua vida. Enquanto isso, a família de André, furiosa com a mentira de Clara, cortou o apoio financeiro e a expulsou de seus imóveis. Clara, não se rendeu. Ela apareceu de surpresa na casa de campo da família de André e fez um escândalo. Sofia, cheia de raiva, confrontou-a, um tapa estalado ecoou. "Louca? Eu estou apenas começando!" E assim, Sofia, com a força de uma leoa, defendeu sua família e seu território. O divórcio foi amigável, André aceitou tudo. Meses depois, ele se mudou para o apartamento ao lado. Sofia, por sua vez, redescobriu sua paixão, dedicou-se ao filho e, embora com os caminhos traçados à parte, manteve André como uma presença constante para o filho.

Introdução

Sofia segurava a certidão de nascimento do filho, o nome que ela e André sonharam parecia uma piada cruel.

No cartório, um funcionário atônito revelou que a vaga na escola, a cota da sua residência, já havia sido preenchida.

Com o registro da casa e da família, o nome da criança matriculada não era o de seu filho, mas sim "Laura, filha da senhora Clara."

Clara, a colega de trabalho de André, o médico brilhante que era seu marido. A mãe solteira por quem André sempre pedia que Sofia tivesse compaixão.

Ao confrontar André, ele minimizou, chamando de "caridade" o fato de usar seus documentos e sua casa para beneficiar Clara.

"Caridade?", a voz de Sofia carregava um riso amargo. "Você chama de caridade usar o futuro do nosso filho para beneficiar a sua colega?"

Ele não viu a traição, apenas a acusou de mesquinhez.

A traição de André, que a havia abandonado para socorrer uma mentirosa, foi o golpe final.

A paz durou pouco. Uma ligação de Clara às duas da manhã, cheia de mentiras e choro, fez André pular da cama.

"A Clara... ela foi despejada do apartamento e está na rua com a filha."

Sofia se pôs na frente da porta, fazendo um ultimato:

"Se você sair por esta porta agora, André, para ir atrás dela, não precisa mais voltar."

Ele hesitou, mas a empurrou. O clique da fechadura ao sair ecoou como um tiro.

Horas depois, uma mensagem do síndico revelava que Clara não foi despejada por mentira, mas por ser uma caloteira, morando de graça em um imóvel dos pais de André.

A ironia era brutal, fazendo Sofia rir histericamente até que o riso se transformasse em soluços.

Em meio ao choque, uma foto no WhatsApp mostrava a cena: André, Clara e Laura, uma "família feliz" no parque.

Então, do nada, uma ligação: Sofia descobriu que André também havia cedido seu consultório, herança da avó, para Clara, que o usava como moradia.

A dor a dominou, ela caiu, batendo a cabeça.

Acordou no hospital, com André ligando, preocupado.

"Não se preocupe em explicar, André, acabou."

Ela desligou. Em sua mente, apenas uma decisão clara: divórcio.

Sofia arrumou as coisas de André e mandou trocar as fechaduras.

Ela não olhou para trás, bloqueou o contato dele, sentindo que finalmente recuperaria sua vida.

Enquanto isso, a família de André, furiosa com a mentira de Clara, cortou o apoio financeiro e a expulsou de seus imóveis.

Clara, não se rendeu. Ela apareceu de surpresa na casa de campo da família de André e fez um escândalo.

Sofia, cheia de raiva, confrontou-a, um tapa estalado ecoou.

"Louca? Eu estou apenas começando!"

E assim, Sofia, com a força de uma leoa, defendeu sua família e seu território.

O divórcio foi amigável, André aceitou tudo. Meses depois, ele se mudou para o apartamento ao lado.

Sofia, por sua vez, redescobriu sua paixão, dedicou-se ao filho e, embora com os caminhos traçados à parte, manteve André como uma presença constante para o filho.

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5.0

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