O cheiro de hospital e o latejar na minha cabeça não eram estranhos. A última coisa que eu lembrava era do fogo lambendo o carro, do grito da minha mãe, do silêncio do meu pai e dos ossos do meu irmão Pedro quebrando. Mas a enfermeira disse: "Luana, você acordou. Teve um pesadelo feio." Pesadelo? Não foi um pesadelo. Foi real. Então ela me disse a data: 12 de abril de 2023. Meu coração gelou. Era exatamente um ano antes do acidente que matou minha família e a mim. Naquela vida, eu fui uma tola, cega pela paixão por Marcos, um filho de político charmoso e rico. Ignorei os avisos dos meus pais: "Luana, eles são perigosos." E a obsessão doentia de Clara, minha amiga de infância, por Marcos, que eu confundi com admiração. Meu pai se recusou a se curvar à corrupção deles, e a retaliação veio: a auditoria forjada, a ruína financeira, a venda de tudo. E eu, em minha cegueira, culpava meu pai, encontrando-me secretamente com Marcos, acreditando em suas mentiras. O inferno veio no dia do meu noivado. Um carro em alta velocidade nos atingiu. A última coisa que vi foi o rosto de Clara, distorcido pelo ódio e triunfo. Ela sobreviveu. Meus pais e eu não. Meu irmão Pedro ficou paralítico. Eu morri dias depois. Mas agora... eu estava viva de novo. Abraçada aos meus pais vivos e ao meu irmão andando, as lágrimas escorriam incontroláveis. "Não foi um pesadelo, mãe. Foi um aviso", eu disse, minha voz finalmente firme. "Temos uma segunda chance. E não vamos desperdiçá-la." A família de Marcos e Clara eram nossos inimigos. Desta vez, não seríamos vítimas. Desta vez, lutaríamos. Na TV, Clara já causava um tumulto tentando se aproximar de Marcos. Foi o começo de tudo. A guerra havia começado, e eu estava pronta.
O cheiro de hospital e o latejar na minha cabeça não eram estranhos.
A última coisa que eu lembrava era do fogo lambendo o carro, do grito da minha mãe, do silêncio do meu pai e dos ossos do meu irmão Pedro quebrando.
Mas a enfermeira disse: "Luana, você acordou. Teve um pesadelo feio."
Pesadelo? Não foi um pesadelo. Foi real.
Então ela me disse a data: 12 de abril de 2023.
Meu coração gelou. Era exatamente um ano antes do acidente que matou minha família e a mim.
Naquela vida, eu fui uma tola, cega pela paixão por Marcos, um filho de político charmoso e rico.
Ignorei os avisos dos meus pais: "Luana, eles são perigosos."
E a obsessão doentia de Clara, minha amiga de infância, por Marcos, que eu confundi com admiração.
Meu pai se recusou a se curvar à corrupção deles, e a retaliação veio: a auditoria forjada, a ruína financeira, a venda de tudo.
E eu, em minha cegueira, culpava meu pai, encontrando-me secretamente com Marcos, acreditando em suas mentiras.
O inferno veio no dia do meu noivado.
Um carro em alta velocidade nos atingiu. A última coisa que vi foi o rosto de Clara, distorcido pelo ódio e triunfo.
Ela sobreviveu. Meus pais e eu não. Meu irmão Pedro ficou paralítico. Eu morri dias depois.
Mas agora... eu estava viva de novo.
Abraçada aos meus pais vivos e ao meu irmão andando, as lágrimas escorriam incontroláveis.
"Não foi um pesadelo, mãe. Foi um aviso", eu disse, minha voz finalmente firme. "Temos uma segunda chance. E não vamos desperdiçá-la."
A família de Marcos e Clara eram nossos inimigos. Desta vez, não seríamos vítimas. Desta vez, lutaríamos.
Na TV, Clara já causava um tumulto tentando se aproximar de Marcos. Foi o começo de tudo.
A guerra havia começado, e eu estava pronta.
Introdução
09/07/2025
Capítulo 1
09/07/2025
Capítulo 2
09/07/2025
Capítulo 3
09/07/2025
Capítulo 4
09/07/2025
Capítulo 5
09/07/2025
Capítulo 6
09/07/2025
Capítulo 7
09/07/2025
Capítulo 8
09/07/2025
Capítulo 9
09/07/2025
Capítulo 10
09/07/2025
Capítulo 11
09/07/2025
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